Prólogo
— Seja muito bem vinda Mikeyla. — Ouço Maitê dizer sorrindo.
— Obrigada. — Respondo retribuindo o sorriso.
— Miguel já encontra-se no esperando. — A mesma informa me conduzindo a uma sala.
Assim que adentramos nela, vejo que era uma sala de reuniões!
Tinha uma vasta mesa, com cadeiras.
E obras de artes gregas faziam parte da decoração do local.
Uma lareira também havia no local, onde a fogueira já estava posta por conta do clima que se fazia sentir no local.
Um dos secretários afastou a cadeira para que eu pudesse me sentar, de seguida fazendo o mesmo com Maitê e depois retirou-se do local deixando-nos a sós.
O sr Miguel Castiel, encontrava-se sentando de frete a mesa.
— Seja bem vinda Mikeyla. A quanto tempo que não nos vemos. — O mesmo diz.
Conhecemo-nos por conta do clube, já que meu marido era também milionário sempre nos levava a esses clube de golfe onde haviam famílias da alta sociedade. Quando falimos paramos de frequentar o local, e pouco tempo depois Francisco foi sequestrado.
— Pois é, eu e meu marido paramos de ir para o clube já faz tempo. — Informo.
— Bem, fiquei sabendo que vocês estão endividados, e como se não bastasse Franscio foi sequestrado junto de sua filha mais velha. — Diz Miguel.
— Pois é, ando angustiada por conta disso e minhas duas filhas andam inconsoláveis por tudo o que está ocorrendo com nossa família.
— Chamei-a para cá, pois eu e minha esposa tivemos uma ideia. Vimos fotos da sua segunda filha a Lauryn, e está já está crescida e concluiu seus estudos.
O meu Ian também já está crescido, e formado. A pouco tempo que assumiu o posto de CEO da empresa da família, mas para um homem estar completo precisa de uma bela mulher. Por detrás de um homem de sucesso sempre a uma mulher. Então queria propor-lhe que aceitasse que eu pagasse todas as vossas dívidas que Francisco deixará, em troca de você aceitar que sua filha se case com meu filho.
— Nao sei se será uma boa ideia, eles não se conhecem e teu filho não tem uma boa fama.
— Prometo que Ian tratra bem sua filha, caso contrário ou se ouver reclamações da parte dela alegando que Ian a maltrata lhe tiro o posto de Ceo da empresa e ela poderá pedir o divórcio! Te do minha palavra que assim será. — Miguel fala, e Maitê olha-me e com um gesto com a cabeça confirma o que seu esposo disse.
— Vamos lá Mikeyla, aceita. Vocês estão quase perdendo a casa. A proposta que te do é uma luz no final do túnel. E não precisa responder ágora, pode ir conversar com sua filha e depois me dê a resposta. — Acrescenta Miguel.
....
Já estou em casa, Lauryn encontra-se na sala vendo algo na Tv. Está é uma ótima oportunidade de conversar com ela e contar-lhe a proposta.
Depois de contar-lhe e está ficar relutante acabou aceitando depois de muito refletir.
Com um olhar de tristeza ouço a mesma dizer.
— Resta-me quanto tempo até estar presa ao Castiel?
— Um mês filha. E não será um prisão meu amor, e em caso de ele te tratar m*l é só informar pois você poderá pedir o divórcio, e Miguel disse que lhe tiraria o posto de CEO. — Respondo, ver Lauryn se casar sem estar apaixonada também quebrava meu coração mas não tínhamos escolhas.
Capítulo 1
Lauryn Gilbert
Tudo começou quando papai e minha irmã mais velha foram sequestrados, e eu, minha irmã mais nova e a mamãe sofrendo não só pelo sequestro, mas também pelas dívidas que meu pai deixará.
Única opção era eu aceitar a proposta de casamento arranjado feita pelos Castiel.
Caso contrário perderíamos tudo oque temos. -Lauryn Gilbert.
Itália-Veneza
IAN CASTIEl
Acordo com o impacto do frio invadindo minha pele, devo ter esquecido de me cobrir, mesmo sendo o CEO de uma das maiores empresas dê aeronaves e a maior do meu país depois do trabalho eu sempre ia me divertir nos cassinos que eu possuía.
Essa era a vida que eu levava, e sei que um dia acabaria, pois meu pai a dias que me apelava à procurar uma esposa para que eu pudesse me casar.
E adivinhem? Ele mesmo arranjou uma, e sim será um casamento arranjando mesmo contra a minha vontade. Eu não esperava menos de Miguel Castiel.
Dizia que eu tinha de ganhar responsabilidade, caso eu negasse me casar perderia tudo oque possuía.
Levanto da cama e antes de me direcionar ao banheiro abro as cortinas do meu quarto, e vejo que nevava bastante.
Era a temporada de inverno cá em Veneza.
Caminho até o banheiro para fazer as minhas higienes, e poder ir trabalhar pois os deveres me chamavam.
Por ser um CEO, eu era um homem muito atarefado. Mas havia algo que me inquietava, amanhã eu iria conhecer a minha noiva e pedi-la em casamento formalmente.
Mesmo contra minha vontade teria que deixar a vida de que gosto para virar um homem casado, e responsável.
Após fazer minhas higienes, e me vestir
desci pelos degraus que levam à sala, o local em que já estava a minha mãe.
— Buongiorno figlio. — Disse minha mãe.
Ela era uma mulher encantadora, apesar da sua idade, seus traços continuavam intactos e a realçar a mulher linda que era.
— Buongiorno mamma.
— O café da manhã já encontra-se pronto, eu e teu pai já tomamos o nosso.
— Estou muito atrasado. — Digo reparando para o meu relógio que encontrava-se no pulso.
— Hoje acordei encima da hora, não dará tempo de eu tomar o café da manhã. — Respondi.
— E filho, sobre o assunto do casamento, tu precisas de te casar, para satisfazer a vontade do teu pai. — Minha mãe, uma vez
mais, me apelava ao meu casamento, usando a sua doce e angelical voz.
— Sim, mãe. Sei que meu pai quer que eu me case com a filha do Francisco Gilbert, e eu
aceitarei o contrato. Como o combinado amanhã pedirei ela formalmente em casamento. — Respondi, tranquilizando-a.
— O quê, Ian? Aceitas, mesmo? — Perguntou, toda surpresa com a minha resposta, depois
de um mês de insistência para que eu me casasse.
Eu era um homem que não pensava em casar tão já e formar uma família, ainda não havia achado a mulher que me levaria à loucura e já me via na situação de ter de me casar com uma completa
desconhecida.
— Sim, mamã, eu aceito - respondi, sorrindo. Minha mãe era a única que até o dia poderia ver meu sorriso, ela era a parte boa de mim.
— Que bom, meu amor. Eu vi ela pelas fotos e me pareceu uma boa moça - respondeu minha mãe enquanto me dava um abraço.
— Mãe, lembra-te que as aparências enganam. Tenho a certeza de que ela irá atazanar a minha vida — falei enquanto imaginava como seria essa mulher e a pensar nos meus planos para domar ela.
— Meu filho, pára de falar bobagens e prepara-te. Amanhã mesmo, tu irás pedir a mão dela em casamento, aqui em casa. Marcarei o encontro para tratarmos do pedido e dos preparativos com Mikeyla Gilbert.
— Tudo bem, mãe. Mas isso não é um casamento - respondi todo cheio dessa história de casamento.
— Eu sei, meu amor. Eu quero que Lauryn goste.
— Como a senhora quiser. Mas agora tenho de sair, tenho de resolver alguns assuntos da empresa. - falei enquanto dava um beijo no seu rosto e, de seguida, caminhei até a porta.
— Sim, filho. Cuida-te - apelou sorrindo.
Saí da casa dos meus pais acompanhado de meus seguranças, pus-me no carro e fui até a
empresa para tratar de uma papelada junto de Liam.
Liam, vice presidente da minha empresa e meu melhor amigo, extrovertido e de fácil interacção pessoal, era uma das pessoas que mais me conheciam e com quem eu tinha uma ligação, embora tenha também um irmão mais novo Inayat, o mesmo renunciou a empresa e tudo oque existe cá em Veneza por conta da perda devastadora que sofrera da menina que ele amava na adolescência.
Mesmo assim o amo e
protejo onde quer que esteja.
Passadas algumas horas, já estava tarde, decidi voltar para casa.
Ultimamente, morava
com os meus pais pois a minha casa estava em reabilitação para que eu fosse morar com a minha futura noiva, Lauryn Gilbert, embora não gostasse da ideia de estar casado com ela.
Cheguei e os seguranças se puseram a abrir a porta
e o motorista estacionou para que nós, eu e Liam, descêssemos e seguidamente se dirigiu à garagem.
A mansão dos meus pais era extremamente grande e a minha era renovada para que fosse ainda mais grande assim como dos meus pais.
Já que com o casamento viriam filhos também.
Atravessámos o pátio e caminhámos em direcção à sala, chegados lá, encontrámos o meu irmão, para a minha surpresa.
— O que tu fazes aqui? Tu não estavas a terminar o teu curso? - perguntei com curiosidade ao Inayat que acabava de chegar de viagem e se encontrava aconchegado na poltrona a mexer no seu telemóvel.
O mesmo estudava nos EUA e somente vinha para cá de férias porém não demorava muito. Sua estadia cá, era curta.
— Terminei, vim logo, não podia faltar ao teu noivado que é já amanhã. Queres ver as decorações? - perguntou sorrindo sarcasticamente. De seguida, se levantou e veio até mim lançou sua mão ao meu ombro, de leve.
— Prefiro não ver - respondi grosseiramente.
— Não ligues para ele. Hoje, ele não está com o humor bom - disse Liam.
— Dá para notar - respondeu Inayat e voltou-se a sentar.
Sei que Inayat divertia-se com aquela situação, já que sempre fui o play boy e sempre disse que não me casaria mesmo que o meu pai me obrigasse.
E cá estou eu, pronto a me amarrar a alguém eternamente.
Apenas revirei os olhos com o que Inayat dissera, subi as escadas e me deparei com os meus pais.
Minha mãe era muito bela e cuidada demais para a sua idade, seus longos e loiros fios deixavam-na mais espetacular se chocando com o verde de seus olhos.
— Filho, quero mostrar-te as decorações. Vamos! - Disse isso e nem me deu espaço para responder.
Puxou-me a um dos salões da casa.
A decoração estava linda mas eu achava um exagero, mas a minha mãe adorava o luxo e caprichava na ornamentação.
— Mãe, não achas que é muita coisa para um noivado? - perguntava enquanto me sentava
numa das cadeiras.
— Claro que não! E levanta-te já daí para que não me estragues as decorações - respondeu enquanto se ia embora.
Decidi ir ao meu quarto. Cheguei, deitei-me na cama e fiquei a pensar em tudo que tem
acontecido nos últimos dias.
Como seria a minha vida dali para frente? O anel já tinha sido comprado, estava entre os dez mais caros do mundo.
Desconheciam-se os gostos da minha
noiva, dela, só se sabia ser uma das filhas do amigo do meu pai, e que ela era formada em medicina, porém ainda estava concorrendo para vagas de emprego já que terminou o curso a pouco tempo.
Após o desaparecimento de seu pai e irmã, ela começou a dar aulas de numa escola para poder ajudar sua mãe nas despesas.
Nunca a vi de perto e uma parte de mim está ansiosa para vê-la.
Dia seguinte...
LAURYN GILBERT
Acordei às oito horas e meia com os gritos da minha irmã.
— O que foi Ayann?
— Nada. Só vim acordar a dorminhoca da minha irmãzinha - respondeu enquanto se sentava na ponta da cama.
— Deixa-me dormir, Ayann - respondi sem ânimo pois aquele seria o dia em que eu iria ao meu noivado e conheceria o meu marido.
Além disso, só espero que não seja um velho babão, eu preciso de me casar com ele para que cumpra a sua parte: sua família ajudaria a pagar todas as dívidas que temos e também a impoteca da casa.
Nunca pensei que diria isso mas nós estamos na ruína, papai que sempre foi um empresário respeitado perdeu tudo com jogos de apostas.
E só soubemos disso depois de este ser sequestrado junto da minha irmã Isabella.
Este casamento será benéfico para nós, e é a única opção que tenho.
Mamãe somente disse-me que meu noivo vinha de uma família muito importante não disse-me o sobrenome e uma parte de mim estava curiosa em saber quem era.
Eu somente rezava para não me decepcionar.
— Claro que não. A mamãe pediu para te acordar. Tens de te aprontar, levanta-te logo, Lauryn - disse mais uma vez, dessa vez, puxando o cobertor.
— Tudo bem, Ayann. Só vou fazer as minhas higienes e, depois, virei - respondi enquanto me levantava da cama vestida de pijamas, calcei as pantufas e fui até o banheiro.
— Então, irei esperar aqui - respondeu e se jogou na cama.
— Como quiseres - falei revirando os olhos e fui ao banheiro.
Após o banho, limpei-me e, depois, usei algo confortável para poder me arrumar.
Ficámos a tarde toda trancadas no meu quarto, Ayann tinha de maquilhar-me, fazer-me as unhas, o cabelo e escolher o que eu tinha de vestir.
Depois de eu estar pronta, fomos até a mansão dos Castiel finalmente mamãe disse-me o sobrenome no percurso do caminho.
Assim que chegámos, os portões foram abertos e minha mãe estacionou o carro.
Fomos recebido pela governanta, muito simpática e nos acompanhou até a sala.
Quando entrámos, vi uma senhora muito linda e que
não tirava o sorriso do rosto, ao seu lado, estava um senhor mais velho, estavam os dois de
mãos dadas; do outro lado, havia três homens todos lindos, mas apenas um me chamou a atenção: tinha os cabelos fortemente escuros e corpo cuidado, estava de terno e tinha uma expressão séria que eu não conseguia definir.
— Sejam bem vidas - falou a senhora sorrindo.
— Obrigada - disse a minha mãe.
— Lauryn, minha linda, és muito mais linda pessoalmente - disse isso me abraçando.
— Desculpa-me, sou a Maitê Castiel, mãe do Ian e do Inayat. E esse é o meu marido: Miguel Castiel - apontou para o senhor mais velho, toda simpática.
— Muito prazer, senhora Maitê e senhor Miguel - respondi sorrindo pois ela me parecia
simpática e eu já gostava dela.
— Nada de senhora, minha linda, chama-me apenas de Maitê.
— Eu, também, digo o mesmo: chama-me somente de Miguel - acrescentou o senhor
Castiel.
— Tudo bem, senh.... desculpa-me: Maitê e Miguel. Conheçam, também, a minha irmã mais nova: Ayann.
— Prazer. — Disse Ayann sorrindo. E eles retribuiram.
— Mikeyla, as tuas filhas são lindas — disse Maitê.
— Obrigada, os teus filhos também são lindos - falou minha mãe.
Elas conheciam-se pois Miguel e meu pai eram amigos, então imagino que conheceram-se em um desses bailes beneficentes que papai e mamãe iam.
— Obrigada. Ian e Inayat, venham cá. Este é o mais velho: Ian - disse a Maitê nos apresentando.
Ian cumprimentou a minha mãe e irmã e, de seguida, veio até mim.
Pegou na minha mão e me depositou um beijo quente no dorso da minha mão com os seu lábios. Os seus olhos fixado nos meus, quase corei.
Mas a expressão muito séria dele assustava-me. Ele não demostrava emoção, e isso era estranho.
— Muito prazer, Lauryn Gilbert - disse com a sua voz grossa e sexy, ao mesmo tempo.
Ian era um homem belo, atraente, vistoso, gracioso e encantador
esse casamento era arranjado mais eu sabia que teria sérios problemas estando perto dele.
A partir desse momento, eu soube que ele seria a minha perdição.
— O prazer é todo meu respondi um pouco nervosa, mas sorri para disfarçar. Apesar de ele não retribuir o sorriso e continuar ríspido.
— Bom, será que também me posso apresentar para essa maravilha de mulher? - perguntava o seu irmão.
— Eu sou o Inayat - disse enquanto mostrava o lindo sorriso que tinha, eu correspondi.
Inayat era mais diferente do seu irmão, aparentava ser bem humorado e engraçado.
Além de ser bonito também, tiveram de quem puxar os genes.
Maitê era uma mulher muito bela, e seu marido também.
— Prazer, Inayat. — Sorri simpática para ele.
— Lauryn esse é o Liam, meu melhor amigo. — Ian diz ríspido.
— Prazer, Liam.
— Quero apresentá-los também a minha irmã Ayann - acrescentei.
— Prazer, Ayann. São irmãs uma mais linda que a outra - disse o Liam.
— Liam, pára de palhaçadas -respondeu Ian, rispidamente.
— Desculpa-me, Lauryn. Posso
dizer que praticamente convivo com loucos - disse Ian com o semblante sério de sempre.
Eu queria responder mas, na hora, entrou um dos secretários e disse que o jantar estava pronto e nos dirigimos a um salão onde a ornamentação estava impecável.
Tudo estava muito lindo...
Fomos até a mesa onde nos sentámos e comemos pratos especiais.
— Futura cunhadinha, conta-me mais sobre ti - Inayat disse.
— Acabei de ultimar meu curso em Medicina Geral, entretanto, sou especializada em cardiologia, na área cirúrgica.
— Interessante! Também acabei de ultimar o meu curso - disse enquanto o mordomo servia o vinho na sua taça.
— Então, teremos uma médica na família. Isso é maravilhoso, não é? - disse Maitê.
— Pois é. — Respondeu Miguel.
— Obrigada - sem jeito respondi.
— Será que eu posso dar minha opinião? - falou aquela voz que me fez arrepiar o corpo e me deu um frio na barriga.
Ele era maravilhoso: os lábios roseados e a barba por fazer deixavam-no ainda mais lindo. "O que é isso, Lauryn?" perguntei-me, internamente.
É apenas um casamento por negócio e é proibido amar porque quem ama pode se machucar.
O homem não demonstra nem um pingo de empolgação para mim e eu aqui, toda iludida achando que estou em um conto de fadas.
— Claro que sim, adoraria escutar - respondi.
— Eu acho que tu não poderás trabalhar quando te tornar minha esposa. Pois já tenho o suficiente e muito mais. Além disso, contando que deverás cumprir com o teu papel de esposa cuidando os afazeres de casa, e sem contar que à imprensa estará na sua cola então não te poderás expor - disse com um ar autoritário.
Esse homem é da época mediavel ? Alguém informa a ele que estamos no século XXI, tudo bem que a família e tradicional mas ele se engana se pensa que me fará de esposa submissa.
— Sei disso - respondi somente para tranquiliza-lo e acabar com essa conversa.
Dava para ver que eu estava a cometer um grande erro, estava prestes a casar-me com um machista.
— Bom, senhoras e senhores, gostaria de aproveitar também para fazer um pedido - ele bateu na taça com um garfo para que todos prestassem atenção, virou-se para mim:
— Minha querida, eu preciso fazer-te uma pergunta e espero que ela não te traga surpresa
ou espanto, mas apenas alegria, como também me trará a maior alegria do mundo se eu tiver uma resposta positiva para ela. Lauryn Gilbert aceita casar comigo? - ele fingia todas essas palavras bonitas pois o noivado estava a ser gravado.
No dia seguinte, o mundo inteiro saberia.
— Sim - respondi um pouco nervosa, e ele tirou uma caixa com um anel muito lindo e, pelo visto, muito caro.
Depois do jantar todos levantamo-nos e fomos para sala de estar.
Eu me fui ao banheiro, queria retocar a maquilhagem.
Depois de retocar a maquilhagem, ao sair do banheiro, esbarrei me com o Ian.
— Não vês por onde andas? - perguntou Ian apanhando a minha bolsa.
Mas qual era o problema desse homem? Custava, ao menos, ser um pouquinho simpático ou fingir sê-lo?
— Tu és quem deveria prestar mais atenção, i*****l! - respondei pegando na minha bolsa.
Não conseguia me segurar, e sim acabei sendo m*l educada.
— Não sabia que minha futura esposa era bravinha! - disse com tom de deboche.
E abriu um sorriso torto.
— E eu não sabia que o meu futuro esposo, além de frio, e m*l humorado era i*****l.
Ian me ignorou, e foi andando...
— Atrapalho algo? - perguntou Inayat.
— Claro que não, eu já estava descendo... - falei arrumando minha bolsa e indo a sala.
— Demorou, hein... - disse minha irmã com seu jeito debochado.
— Estava a organizar algo na minha bolsa, pensei que havia perdido - respondi me sentando ao seu lado.
— Não sabia que organizar algo na tua bolsa é se esbarrar comigo no corredor - respondeu Ian entrando na sala, acompanhado de Inayat.
Mas esse homem não pára? Não pode calar a boca, pelo menos?
— Isso aconteceu antes de eu me esbarrar contigo - respondi - Eu acho que já está tarde
e nós já estamos de saída, não é, mãe? - soou mais como um pedido de socorro.
— Maitê, a gente já esta de saída. Até a próxima! - disse a minha mãe.
Graças a Deus, ela entendia sempre a minha expressão.
— Gostaria que vocês ficassem mais, mas entendo que devem querer descansar. — Eu adorei te conhecer Lauryn. - Maitê vêm até mim e me abraça carinhosamente.
Eu retribui o abraço... Como Ian poderia ter uma mãe tão perfeita assim?
— Também adorei conhecê-la Maitê. E sei que nos veremos mais vezes. - respondi sincera.
— Com certeza, estou feliz que ganhei uma filha e sei que nos daremos muito bem. Você é adorável. - Maitê disse esboçando um sorriso.
É incrível como ela era linda, tinha cabelos loiros e olhos esverdeados perfeitos. Ian tinha o cabelo castanho, talvez porque Miguel era moreno, e Ian também puxou os olhos da cor de mel de seu pai.
Depois que deixamos a casa dos Castiel, demos partida a nossa casa.
— Amenos você não irá casar com um velho babão.
- Ayann se deita em minha cama.
— Mesmo assim não estou feliz com esta situação nunca foi oque eu sonhei. - reviro meus olhos.
— Me perdoe irmã, não deve ser fácil casar com Ian Castiel, o homem não sorri e pareceu-me m*l humorado. Diferente do irmão e seu amigo. - Ayann disse fazendo carinho em meu cabelo, pois eu estava deitada do seu lado.
A almofada estava debaixo da minha cabeça e eu estava virada de costas para ela.
Nada respondi acerca do que disse, somente fiquei pensando no que seria minha vida daqui para frente. Mas de algo tinha a total certeza oque Ian tinha de lindo, o mesmo tinha de babaca e i*****l.