Lúcifer Narrando,
O comando é pesado, mas eu dou conta pois sei bem o que fazer, quando tem chegada de novos moradores é sempre um desastre, até que se tenha certeza que nenhum deles é X9 eu não posso descansar, alguns moradores tem medo de como eu comando mas eu não ajo na covardia com quem é da paz, mas quem quer ser esperto em cima de mim eu aperto o aço sem nem pensar. Não tenho nenhuma mulher pois estou longe de problema já basta os da comunidade, mas chegou uma mina ai, mas enquanto eu não descobrir qual é a dela eu não posso dar nenhum passo.
As rondas na comunidade sempre me da uma visão ampla do que esta acontecendo, a mina nova quase não sai apenas para comprar algo e já volta pra casa, mas observa tudo a sua volta ou tem medo ou esconde algo, já teve minas aqui assim antes, umas fugindo de um marido agressor, outras X9 de outra comunidade, bom essas já foram de arrasta eu não perdoo entra de traíra quem quer.
Eu desci perto da praça e fui comprar um coca cola, não demorou muito para foguetes serem lançados, eu só estava com uma pistola e não dava pra confrontar assim, corri para a primeira casa que vi e nem me dei conta que era a da mina nova, ela usava fones e estava concentrada no computador, quando me viu se assustou e fechou o computador num pulo o que me deixou intrigado.
— O que faz na minha casa.
O moro está sendo invadido.
— Por quem?
Os botas tão subindo.
— Botas, quem é botas?
A polícia mina, eles querem pacificar aqui e estão sempre invadindo, mas eles querem mesmo é fazer um estrago so isso.
— Porque fazem isso?
Você pergunta de mais acha não?
— Desculpa. - Ela abaixou a cabeça e então pude reparar nela, estava de blusão e um mini shortinho, e usava meias grandes cabelo bagunçado e um óculos, parecia até aquelas minas de televisão, mas ela não seria louca o bastante para vim fazer merda aqui.
— Ta me olhando com essa cara porque?
To normal. - Peguei meu rádio e comecei a dar umas ordens, ela ficou no celular não me olhava mas mexia os pés em sinal de nervosismo, ali mesmo fui informado que tinha três botas encurralados, deu o aval mandei eliminar sem dó, eu não iria precisar de alibi então ninguém poderia me acusar de algo. A mina continuou quieta e logo depois desligou o celular, me olhou tranquila mas a reação do seu corpo era outro, havia medo ali e eu só não sabia qual era o motivo.
Mas eu iria descobrir...