CAPÍTULO 8

2346 Words
-Alexandre- Fomos para a sala de jantar e enquanto o jantar não foi servido, ficamos conversando. - Qual seu nome completo querida? - Minha mãe perguntou, ela e sua mania de querer saber se as pessoas tem posse pelo sobrenome.Eu não havia comentado sobre Catarina ser babá de Clara, minha mãe jamais concordaria com nosso namoro, por mais que eu fosse um homem já, ela faria de tudo para implicar com Catarina. - Catarina Watson. - Ela respondeu. - hum, não conheço nenhuma família com esse sobrenome. - Ah é que meus pais já morreram. - Nossa, sinto muito, imagino que tenha ficado com toda a origem, ou tem irmãos ?. - Catarina me olhou meio sem graça. - Mãe, por favor. - eu disse entre dentes. - Por que filho? Vamos falar de negócios, tem cara de que tem muito poder, de onde você é dona? - Meu pai perguntou e Catarina não parecia estar gostando do interrogatório. - Eu ... não sou dona de nada.  - que modesta. - Minha mãe riu. - Como assim? - meu pai cozido. - Eu sou babá da Clara. - Clara sorriu de lado e minha mãe me olhou pasma. - Alexandre, por quê não me avisou sobre isso?  - Por quê isso não importa mãe. - Não me leve a m*l ... Catarina ... mas achei que meu filho já tinha aprendido a lição sobre estar com interesseiras.  - Porque? - Clara perguntou ... - Não estou com ele pelo dinheiro. - Me diga, uma garota que trabalha de babá, namorando um homem poderoso como Alexandre? Acha mesmo que isso está certo? - Minha mãe disse se aproximando dela e eu já podia ver seus olhos lacrimejados, ela me olhou. - Chega, eu amo a Catarina e ela não é como a Stella.- Eu disse e ela me olhou surpresa. - Ama? - meu pai cozido. - Sim, amo ... e a Clara também ama ... - Eu disse q uas duas ... - amo. - Clara disse firme e Catarina suspirou. - Eu vou deixar que jantem a sós. - Ela ia sair e eu a puxei. - Não, vamos jantar todos juntos. - Mas não mesmo. Vamos Gilberto. - minha mãe puxou meu pai e eles saíram, fui atrás deles, mas não adiantou conversar ... quando voltei pra sala de jantar Catarina estava abraçada com Clara e seus olhos estavam lacrimejados, mas não caía nenhuma lágrima. - Catarina, me desculpa, não era pra ser assim. - Não se desculpe, não é sua culpa ... eu disse que eles não iam gostar de mim. - Não fica assim Cat ...- Clara disse passando a mão em seus cabelos e ela sorriu de lado. - Obrigada por me defenderem, faz muito tempo que não tenho uma família de verdade.  - Agora tem. - Eu disse escola como duas. Chamei Tina e mandei servir o jantar, jantamos nós três e eu e Clara tentávamos animar minha morena que já estava ficando melhor ... mais tarde fomos todos dormir, Catarina voltou do quarto da Clara ainda com roupa de jantar, ela sorriu de lado pra mim. - Que foi morena? - Saudade do seu beijo. - Eu ri e o puxei de leve pela cintura a beijando ... foi um beijo lento que foi ganhando velocidade, minhas mãos passavam por todo o seu corpo, e como mãos dela bagunçavam meu cabelo, paramos o beijo com dois selinhos. - Não fica chateada, minha mãe é assim mesmo. - Ela abaixou o olhar. - Não quero seu dinheiro ... - Ei ... eu sei disso, não precisa provar isso pra ninguém. - ela assentiu de leve, e eu lhe dei um selinho desmorado. - Você disse que me amava pra sua mãe ... foi só pra quebrar a briga?  - Não ... eu amo mesmo você ...- Ela sorriu e colocou as mãos no meu rosto. - Eu também amo você ... tava com medo de dizer e você não sentir o mesmo. - Eu ri baixo. - Já era amor antes de te conhecer morena. - Ela riu e me beijou ... - Vou tomar banho. - eu assenti e ela saiu do quarto, tomei banho também e coloquei uma cueca box preta e deitei na cama, ela entrou de novo no quarto com um pijama curto que ela é acostumada a usar. - por que cê usa essas coisa curta aí? Só pra me provocar. -ela riu e sentou na cama. - porque é mais confortável. Hoje era sexta feira e resolvi lembra-la do almoço da empresa amanhã que seria num clube que eu sou Sócio.  - Morena. - oi ... - Ela disse se ajeitando na cama mais perto de mim, coloquei minha mão na sua coxa. - Amanhã tem o almoço da empresa no clube. - Ah, tinha esquecido. - 12:00 temos que estar lá. - Uhum ... - Queria voltar pra casa? - Queria abrir um pouco lá só, a tarde vou pra lá. - Achei que ia ficar comigo. - Amor, preciso cuidar da minha casa também. - Mas você pode morar aqui. - Ela riu. - nem pensar ... ta doido? - Porque? - porque não Alexandre, todo mundo ja diz que sou interesseira, se eu me achegar pra cá aí sim vai ter o motivo pra falarem mais, e eu odeio que falem de mim. - Não importa, eu não ligo. - E eu não quero ficar me aproveitando, e eu não conseguiria dividir as contas dessa casa cm vc. - E quem disse que precisa? - olha, eu sou babá da Clara, e meus horários no fim de semana são livres e só ... ta? - Não, não vou pagar minha namorada pra ser minha empregada, ta doida? - Não vou deixar você colocar outra pessoa pra cuidar da Clara, eu cuido dela ela gosta de mim ... e eu não posso ficar sem emprego. - Pode sim, eu dou o que você precisa. - Não quero ... - vou demitir você. - Ta doido? Pára. - É sério. - Para de delirar. - Minha namorada não vai ser minha empregada  - Será que o problema é eu ser sua namorada ou uma empregada?  - That?  - Não precisa sentir vergonha. - Não tenho vergonha, jamais ... Só para dizer que não tem sentido minha própria namorada ser minha empregada, trabalhar pra mim sendo que eu dou tudo. - Não quero tá? Agora vamos dormir ...- Ela disse virando de costas e eu suspirei .. - nenhum beijinho? - ela virou e me deu um selinho. - Assim? - chato ...- Ela disse e deitou por cima de mim me beijando, um apertei contra meu corpo e meu m****o já tava duro só de ter ela daquele jeito por cima de mim, ela parou o beijo. - Boa noite. - ela sorriu e eu a olhei incrédulo. - Vai me deixar assim mesmo? - Ela olhou pra baixo e riu. - Vou, até você aprender que não tem que me proíbir de trabalhar porquê não manda em mim. - Ela me deu um selinho e virou de costas, bufei e a abracei de conchinha e tiva que dormir daquele jeito mesmo ... ... dia seguinte ... -Catarina- Eu estava na sala pronta com Clara, ela ia pra uma amiguinha dela, Alexandre pediu pra eu levar um biquini que ele mesmo havia comprado pra mim, não imagino ele fazendo isso ... mas enfim ... coloquei um vestido soltinho e um tênis que Clara escolheu pra mim ontem sem compras. - Falei que você ia ficar linda Cat. - Ela disse e eu ri. - Obrigada Clarinha. Logo Alexandre desceu, deixamos Clara na amiga e fomos ao clube, eu nunca tinha ido lá, chegamos e Alexandre fez questão de segurar minha mão, ele me apresentou para alguns rapazes que foram muito educados, menos o mesmo que me tratou super m*l quando fui na empresa ver o emprego de babá, mas não dei bola ... de repente chegou uma mulher que parecia ter a idade de Alexandre, ela sorriu falso pra mim e eu não entendi ... - Prazer, Elizabeth ...- Ah, essa é a tal p*****a. Se tem uma coisa que não sou é falsa, ela deu com a mão, mas não correspondi então Alexandre segurou sua mão, rolei os olhos e ela me olhou dos pés a cabeça. - Não pensei que gostasse de ... menininhas ... Alexandre. - a olhei cínica. - Não sou menininha, só sou muito bem conservada diferente de você. - Alexandre me olhou e me puxou de lá. - Não necessitou disso ... - Vai defender ela? Vou embora daqui agora. - Eu disse com raiva e ele respirou fundo. - Não to defendendo ...- Rolei os olhos e sentei numa mesa, ele sentou do meu lado e me abraçou. - ciumenta. - Rolei os olhos de novo e ele riu. - Para de rolar esse olho, só rola os olhos quando for de prazer ...- Ele disse baixo apertando minha cintura e eu estremeci. - Para ... - Me da um beijo então. - O olhei e ele me beijou ... Almoçamos e aquela sem sal da Elizabeth só ficava olhando pra nós com raiva, tadinha, estava se mordendo de inveja (risos). Depois a maioria das pessoas foram embora, ficou apenas desconhecidos que estavam aproveitando o clube ... fomos até o banheiro para nos trocarmos e logo voltamos ... Alexandre sentou em uma cadeira com mesa e guarda-sol e eu sentei no seu colo o fazendo carinho e ele segurava minha coxa ... - vamos entrar? - Ele disse e eu sorri de lado. - Sim... Entramos na piscina nós dois, ficamos namorando um tempo lá: - Vou ao banheiro. - Ele disse e eu assenti, ele saiu e eu sentei na borda da piscina com os pés pra dentro, fiquei observando e de repente ouvi uma voz feminina atrás de mim. - Conseguiu "fisgar" o patrão. - Olhei pra trás e vi Elizabeth, levantei e a olhei de frente. - Como?  - isso que você merece sua interesseira barata ... você tirou ele de mim, por enquanto ... você acha mesmo que um homem feito o Alexandre iria gostar de você um dia? Ele está apenas se divertindo como se divertiu comigo o tempo todo, mas a diferença entre nós duas é que pra mim ele sempre volta ...- Ela disse rindo e uma raiva enorme me consumiu, mas eu não iria bater nela, nem discutir. ..eu respirei fundo, contei até 10 e ri irônica. - aceita que ele ME escolheu, dói menos. - Eu sorri e dei as costas ... sabe aquela frase? "Nunca dê as costas ao inimigo?" Eu não ouvi esse conselho, senti um empurrão e fui parar na piscina ... mas eu não sabia nadar ... -Alexandre- Estava voltando do banheiro e vi Catarina e Elizabeth uma de frente pra outra, fiquei observando de longe, enquanto Elizabeth falava, Catarina franzia a testa, parecia estar com raiva, mas quando achei que ela ia pra cima de Elizabeth, ela riu, falou algo e virou as costas ... nesse momento a cobra empurrou ela e ela caiu na piscina, eu não sabia se ela sabia nadar, mas ela estava desesperada embaixo da água, saí correndo e pulei na piscina a trazendo de volta para a superfície, a peguei no colo e a coloquei deitada no chão e ela tava desacordada, fiz respiração boca a boca nela e ela cuspiu toda a água pra fora ... ela me olhou um pouco assustada e segurava forte no meu braço ... eu Não sei porquê, mas me bateu um medo tão grande de que tivesse acontecido algo mais grave que meus olhos estavam lacrimejados e preocupados ...a peguei no colo e a sentei na cadeira: - Calma, passou ...- Eu disse baixo lhe dando um selinho de leve e ela me abraçou. - Eu não sabia nadar ...- ela disse baixo. - por isso que você se assustou, mas não ia acontecer nada, nunca vou deixar que aconteça algo com você ou com a Clara ...- Ela sorriu de lado e eu olhei pra Elizabeth com raiva ... - Passa na empresa segunda feira para acertar o tempo que você trabalhou lá ... - como assim Alexandre?  - pra você é senhor ... e você ta demitida ...- Ela me olhou com raiva e saiu pisando forte ... Catarina me olhou. - Alexandre ...- coloquei meu dedo indicador em seus lábios. - Shiu ... ta tudo bem ... - Me deixa em casa? - ela disse baixo. - Nem pensar ... vai pra casa comigo porquê vou cuidar de você.- Ela riu baixo. - eu já estou bem. - Mesmo assim quero cuidar de você ...- Ela sorriu de lado e me beijou ... - Obrigada ... ninguém nunca cuidou de mim assim. - Que bom, sou o primeiro. - Ela sorriu torto e fiquei em pé a puxar de leve pela mão, fomos para o vestiário, nos vestimos e fomos para a casa, chegamos e subimos pro quarto, ela deitou na cama e gemeu baixinho. - que foi? - perguntei e percebi que o braço dela tinha um hematoma roxo. - Nada ... devo ter batido hora que caí. - Que d***a ... eu vou acabar com aquela mulher ..- eu disse dando um soco na parede e Catarina me olhou. - Eu to bem. - Não ta Catarina, to vendo que não tá ...- eu disse com raiva e ela aplicável e segurou meus braços de leve. - Por que você ta com tanta raiva? - porque sim, eu amo você p***a ... quando a gente ama a gente não quer que façam m*l. - ela riu baixo ... - Senhor Alexandre Bittencuort falando besteira? Perdendo a linha? - o olhei. - Vai rir mesmo? - eu disse fingindo estar bravo e ela riu. - to achando fofo você preocupado. - Ela me disse dando vários selinhos. - Hum ... - Bobo ... eu to bem ... agora vem deitar comigo ...- Ela me puxou e ficamos deitados conversando, mais tarde fui buscar Clara, ela foi dar um beijo em Catarina e foi para o quarto estudar ...
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