bc

O Agente Delícia

book_age18+
187
FOLLOW
1K
READ
spy/agent
dark
FBI
police
mystery
detective
office/work place
secrets
colleagues to lovers
serial-killer
like
intro-logo
Blurb

Anne e Mathew, agora agentes do FBI, se envolvem em uma misteriosa, perigosa e intrigante operação para caçarem um dos piores assassinos em série já conhecidos da face da terra, enquanto reaprendem a lidar com suas vidas como casal.

Continuação de O Professor Delícia.

chap-preview
Free preview
Capítulo 1 - O Agente & A Missão
Narrado por Mathew Hank. A decisão mais difícil que já tomei em toda minha vida foi abandonar Anne doze anos atrás. Depois de uma triste conversa com Will percebi o quanto estava atrapalhando a vida dela, que na época tinha apenas dezessete anos. Por mais que não me arrependa de ter me envolvido e me apaixonado por ela, sabia que o correto era me afastar, ainda mais depois que coloquei a vida da pessoa mais importante da minha vida em risco. Eu poderia ter ficado, poderia ter lutado, enfrentado meu ex-sogro e até fugido com ela, mas nunca me perdoaria se o fizesse. Anne precisava viver sem minha influência, fazer suas próprias escolhas e tomar suas próprias decisões. Sempre acreditei que se fosse o que o destino desejasse, ainda ficaríamos juntos. Pra alguns meu ato pode ter sido covarde, mas não me arrependo dele. Ter escrito aquela carta antes de partir foi muito doloroso, mas valeu a pena porque graças a isso, ela se libertou de mim e foi viver sua vida da forma que realmente desejava. Os anos se passaram e fui viver minha vida focando totalmente e integralmente no trabalho. Crescia ano a ano no FBI, até me tornar chefe de uma das divisões, coordenando e supervisionando meus próprios agentes. Com o passar do tempo nossa equipe se tornou forte, corajosa e muito competente, conseguindo resolver praticamente todos os casos que nos eram passados, seja de máfia, roubos, homicídios e até mesmo casos de psicopatas, normalmente os mais pesados para nós. Mas a vida é feita de surpresas e certa vez, descobri que depois de todos esses anos reencontraria o grande amor da minha vida. Anne, sem qualquer influência minha se tornou policial e tempos depois quis entrar para o FBI. Quando Alex me disse que ela estava treinando na nossa academia meu coração se encheu de alegria. Por meses, observei o treinamento dela de longe, sem que me visse, em busca de matar as saudades da minha garota mesmo a distância. Anne se tornara uma mulher ainda mais linda e sexy do que antes, determinada, focada e condecorada na polícia de Nova York e em seguida, pela daqui de Washington. No dia do nosso reencontro eu m*l dormi, só conseguia tremer e andar de um lado para o outro na minha sala, tamanha a ansiedade que sentia. Quando ela adentrou aquela porta, a felicidade invadiu meu coração. Depois de poucas palavras nos beijamos ardentemente, em um beijo repleto de saudades, carinho, amor, desejo... Foi tão intenso. — Então quer dizer que você ficou sozinho durante todo esse tempo? - Ela sussurrou com a testa colada a minha após mais um beijo. — Sim, não conseguiria me entregar a outra mulher que não fosse você. - Lhe dei mais um selinho — Mas conversaremos sobre isso depois, estamos aqui pra falar de trabalho. - Mesmo não querendo, me afastei dela e passei o dorso da mão sob minha boca, que estava suja de batom. — É, eu sei. - Anne sorriu — Como as coisas funcionam por aqui? - A linda morena perguntou olhando ao seu redor. — Bom, nossa equipe é formada por mim, Diana, Gia, Natasha, Mark e Alex. Os três últimos você conheceu no passado, aliás. - Expliquei e ela assentiu com a cabeça recordando-se deles — Somos muito unidos e tenho certeza que você se dará bem com todos eles. — Assim espero. - Foi até mim e envolveu os braços ao redor do meu pescoço — Quando vamos matar as saudades, chefe delícia? — Chefe delícia? - Dei risada — Sinceramente? Por mim transaria com você nesta mesa agora mesmo. - Apertei a cintura dela trazendo-a para mim. — E por quê não o faz? - Provocou-me no mesmo momento em que a porta da minha sala foi aberta. — Oh, desculpe. - Diana, uma das nossas agentes, se desculpou sem graça ao ver eu e Anne nos afastarmos bruscamente — Chefe, a senhora Duncan quer falar com o senhor... Agora. - A ruiva de olhos claros avisou. — Okay, avise que já estou indo lá. - Pedi e ela concordou com a cabeça, saindo imediatamente da minha sala. — Argh, que vergonha. - Anne murmurou corada. — Acontece. - Dei de ombros — Mas preciso ir resolver esse assunto, Ellen Duncan é minha superior e uma pessoa difícil as vezes. — Certo, vou lá conhecer o resto da equipe, nos vemos depois Matt. - Me deu outro selinho, foi em direção a porta e saiu. [...] — E então senhora? O que houve? - Indaguei a minha superior que assim que me viu, impediu-me de entrar em sua sala, que ficava no último andar do prédio. — Deixe o celular do lado de fora. - Ordenou séria. — Por quê? — Protocolos. — Okay. - Concordei tirando o celular do bolso de minha calça e o guardando em uma caixinha que tinha na antessala — Agora posso entrar? — Uhum. - Ela murmurou dando passagem para que eu entrasse e trancando a porta. — Desde quando temos esse tipo de protocolo aqui? - Indaguei me sentando na cadeira que havia ali, enquanto Ellen dava a volta na mesa e sentava-se em sua poltrona de couro preta. Ellen é uma bela n***a na casa dos cinquenta anos, que comanda as unidades do FBI com mãos de ferro e muita competência. As vezes ela implica comigo, mas bem ou m*l confia e acredita no meu trabalho. — Quando temos casos extremamente graves, prefiro fazer isso Work. — Hank - A corrigi — Gosto mais deste sobrenome mesmo sendo de mentira, se bem que estou seriamente pensando em mudar de nome oficialmente mesmo. - Comentei mudando, sem querer, de assunto. — Pois bem. Sempre confiei na inteligência e coragem da sua equipe, por isso irei lhe dar uma grande missão. — Qual o caso dessa vez? - Perguntei já não me aguentando de curiosidade. — Há duas semanas coisas ruins vem acontecendo na nossa cidade. De lá para cá encontramos dois corpos de mulheres na casa dos trinta, mortas de maneira... Horrível. - Contou engolindo em seco — Temos um, dois ou até mesmo uma matilha de psicopatas por aqui. — O que lhe faz ter certeza que se trata de um psicopata Ellen? — O que me faz afirmar isso é a forma como as vítimas foram mortas. Essas mulheres foram encontradas, entre outras coisas, estripadas. — Como Jack, O Estripador? - Questionei me referindo a um dos piores psicopatas de todos os tempos. — Sim, mas com muitos acréscimos ainda mais sórdidos, entre eles a falta de algumas partes do... Corpo. - Desviou o olhar incomodada em tratar daquele assunto nojento. - Mathew, quero que sua equipe investigue e prenda esse bandido discretamente, sem alarde. Se a notícia desses assassinatos caírem nas mãos da mídia, eles vão armar um circo e Washington será tomada pelo pânico e isso não pode acontecer de forma alguma, entendeu? — Sim senhora. Garanto que prenderei esses assassinos o mais rápido possível. - Prometi seguro de mim. [...] Após a reunião com Duncan, resolvi levar Anne para a casa dela no começo da noite. No caminho conversamos sobre vários assuntos e ela me contou sobre seus dois namoros, o segundo inclusive acabara quando já estava noivo do tal Maurice, que nem conheço mas já detesto. Tentei me controlar, mas a verdade é que estava morrendo de raiva de saber que minha Anne ficou com outros caras e provavelmente, transou com eles. — Pronto, está entregue. - Falei parando o carro em frente a casa da morena. — Não quer subir? - Anne provocou-me dando uma mordiscada em meu pescoço, que deixou-me muito arrepiado. — Não é melhor irmos com calma? - Sugeri sem olha-la já que se eu olhar para esses olhos, não tenho dúvidas de que me perderei neles. — Qual é Matt, você está sem f***r há doze anos! Está querendo virar padre? - Perguntou segurando o riso. — Não! - Acabei rindo — Só estou querendo ir com calma, fazer as coisas do jeito certo pra que dessa vez dê certo. Além do mais, tenho uma coisa muito importante pra fazer ainda hoje. - Expliquei olhando para ela. — Mais importante que fazer amor comigo? - A Anne atrevida de sempre disse mordendo meu lábio e quase me tirando do sério. — É coisa de trabalho, amanhã juro que te contarei tudo. - Acariciei o rosto dela e lhe beijei, enquanto colocava minhas mãos no bolso da minha calça para pegar meu cartão — Aqui está meu telefone, me liga hein? — Pode deixar! - Ela sorriu me dando um último beijo, tirando o cinto de segurança e saindo do carro. Esperei que ela entrasse em casa para dar partida no carro e ir para minha casa, que não ficava tão longe de onde meu amor morava. Ao chegar em casa, fui tomar um banho rápido e depois de comer um leve sanduíche, peguei o computador para dar uma boa olhada no próximo caso que trabalharei. Deitei na cama e enquanto tomava uma taça de vinho tinto, meu favorito, comecei a ler sobre o caso. As fotos chegaram a embrulhar meu estômago de tão fortes. Mulheres estripadas, muito sangue e ambas estavam sem a perna direita e sem os dedos das mãos. Minha mente começou a se encher de dúvidas. Essa crueldade toda será obra de um só assassino? Ou são mais de um? Por que ele as mata dessa maneira tão degradante? E por quê escolhe esse tipo de vítima? São tantas perguntas, mas eu tenho uma única certeza dentro de mim. Quem fez isso com essas mulheres será punido nem que seja a última coisa que eu faça nesta vida. 

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

O NOVO COMANDO HERDEIROS DO ALEMÃO ( MORRO)

read
16.1K
bc

Atraída por eles.

read
72.0K
bc

INESPERADO AMOR DO CEO

read
66.7K
bc

Atração Perigosa

read
11.2K
bc

Chega de silêncio

read
3.2K
bc

Querido TIO.

read
12.5K
bc

O plano falhou: O Retorno da Filha Abandonada

read
9.3K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook