Dor, essa é a palavra que me define, essa dor sufocante, é como se eu estivesse me afogando e toda vez que eu tento me chegar a superfície eu me afogo mais. Depois das baixarias que Eduardo disse para mim eu entendi que para pessoas como eu não existe amor ou até mesmo compaixão. Ele foi embora e eu decidi ficar mais na empresa, estava focada em uma planilha até que sou interrompida pelo mesmo senhor daquela vez. - olá moça, Eduardo está- ele pergunta me encarando com curiosidade ao ver minha expressão abatida. - desculpe mas ele já foi embora- disse tentando disfarçar a voz embargada. - ok, voce está bem? - sim, não precisa de preocupar comigo. - tem algo que eu aprendi, os olhos são a janela da alma, e só de olhar para os seus eu sei que está mentindo. - o senhor tem razão, mas n