4° Capítulo.

1173 Words
Ethan O'Donnell: -Filho estou tão feliz de você ter podido vim almoçar com sua família, mas ainda por você não ter trago aquela sua mulher. Minha mãe diz enquanto meu abraça. -Eu seria louco se trouxesse Marisa para almoçar aqui conosco, mãe, já basta ter que aguentar ela dentro da mesma casa todos os dias, não vejo a hora de me ver livre dela e daquela mãe dela também. -Seu advogado ainda não melhorou para agilizar esse seu pedido de divórcio? Pergunta meu pai com sua voz séria de sempre. -Ainda não, e essa demora está me enlouquecendo, preciso me livrar daquela mulher o quanto antes, eu não sei onde estava com a cabeça quando me casei com ela. -Nem nós maninho, na época nós achamos até que você tinha enlouquecido. Meu irmão fala indignado, já que ele nunca gostou da minha esposa, talvez eu não teria entrado nesta fria, se tivesse ouvido minha família. - Talvez eu estava mesmo Natan, mas em breve eu irei consertar essa burrada. -Filho eu posso indicar um advogado amigo meu, ele é muito bom e tenho certeza que ele pode te ajudar no seu divórcio, você quer o contato dele? -É claro que sim pai, isso vai me ajudar muito a ficar livre logo daquela cobra. Meu se levanta da mesa, assim que termina seu almoço. -Como já terminei de almoçar, eu vou até o escritório pegar o cartão do advogado pra você, filho, eu devo ter guardado na gaveta da minha mesa, volto já. -Mãe onde está a Madyson ? Pergunto sentido falta da minha presença agitada da minha irmãzinha aqui na mesa. -Ela foi almoçar com o David, aqueles dois não se largam mais. -É bom que esse namoro seja sério dessa vez, pois Mady troca de namorado como quem troca de roupas, ela precisa criar juízo. Minha irmã não para com ninguém. -É tudo que mais quero filho, mas ela já é adulta, deve saber o que estava fazendo. Minha mãe diz revirando os olhos. -O papo está bom, mas eu preciso voltar para o trabalho, sexta-feira podíamos ir num pub tomar umas cervejas, topa? Meu irmão Natan fala se levantando da cadeira enquanto coloca o guardanapo sobre a mesa. -Claro que topo, Natan, me liga pra gente combinar o horário certinho. Digo me despedindo dele. -Então eu te ligo depois, tchau para vocês. Assim que ele saiu pela porta da sala, meu pai voltou e me entregou um cartão de visita do tal do advogado. -Aqui está, Ethan, espero que ele te ajude no seu divórcio. Tomara mesmo. -Obrigado pai, vou ligar hoje mesmo pra ele, e vou ficar torcendo para que ele resolva isso pra mim. -Ele vai filho, vou ligar pra ele e adiantar o assunto, e você resolve o resto. -Faça isso meu pai, por favor, quero resolver isso o mais rápido possível. -E vai filho, pode confiar que logo você vai ser um homem livre de novo. -Pai, mãe, o almoço estava ótimo como sempre, mais eu preciso ir agora, tenho umas consultas para fazer agora na parte da tarde, mas antes preciso passar em casa para pegar uns papéis que esqueci lá no meu escritório. -Tudo bem filho, mas vê se aparece mais vezes, você anda muito sumido. -Eu prometo mãe, mas agora eu tenho que ir. Assim que saio da casa dos meus pais, eu encontro com Harry que já estava me esperando com a porta do carro aberta. -Para o seu consultório doutor O'Donnell? Ele me pergunta quando estamos entrando dentro do carro. -Sim Harry, mas antes eu preciso passar em casa primeiro, tenho que pegar uns papéis que esqueci por lá. -Sem problemas doutor. Um tempo depois Harry estaciona na garagem, e eu salto do carro correndo, já que não quero me atrasar. -Vou esperar o senhor aqui fora doutor O'Donnell. -Tudo bem Harry, mas eu não vou demorar, já volto. Entro em casa, e já vou direto para o meu escritório, mas acabo demorando um pouco mais do que eu esperava para achar o que eu precisava, foi quando comecei a ouvir a gritaria de Marisa, só pra variar, mas quando notei que ela parecia gritar com alguém, eu sai do meu escritório sem fazer barulho para saber o que está acontecendo na minha casa. -O que uma mendiga está fazendo aqui sentada bem aqui na minha cozinha, infectando tudo. Chego na sala, e pude ouvir nitidamente Marisa humilhando alguém que está na cozinha. A gritaria dela continua pela casa, e começo a ficar com o sangue fervente, Marisa pelo visto não sabe falar baixo, e pior que se acha muito fina agindo dessa maneira. Sua mãe Ellen, só fica olhando tudo com sua rotineira cara de cu, enquanto sua filha dar seu show de menina mimada. -Maria... Maria... A gritaria recomeça, mas decido continuar escutando para saber até onde essa louca vai com essa gritaria toda. -Estou aqui senhora O'Donnell. Maria chega correndo na cozinha, enquanto Marisa começa a se exaltar. -Maria, eu quero saber quem te autorizou a deixar essa mulherzinha entrar na minha casa, e ainda por cima ficar sentada na minha cozinha, tomando suco, foi você que autorizou a entrada dessa passa fome? Quem será que está na cozinha? Mas seja quem for Marisa não tem o direito de humilhar ninguém assim. -Ela veio trazer as roupas limpas e passadas, já que sua madrinha está enferma, eu que ofereci o suco, enquanto fui buscar o dinheiro para pagá-la, apenas isso senhora. Maria começa a gaguejar, eu fico puto com o jeito que Marisa está tratando as pessoas. -Nunca mais fique de caridade com os mendigos sem minha permissão, essa casa é minha entendeu? Essa pose dela acaba hoje, já me cansei dessa mulher ordinária. -Eu entendi senhora, isso não vai mais acontecer, me desculpe. Odeio ver Maria acuada dessa forma. -Acho bom mesmo, afinal eu sou a dona dessa casa, e você pegue esse dinheiro e suma da minha casa, não quero te ver por aqui nunca mais. Hoje eu me livro dessa mulher de uma vez por toda, vou colocar ela, sua mãe e todas as suas tralhas para fora da minha casa, já está decidido, e a gota d'água foi ver ela jogando o dinheiro da moça no chão como se a ela fosse um cachorro, eu olho para a moça que parece está sem entender porque está sendo tão humilhada. -Você tem um minuto para pegar esse dinheiro do chão, Marisa, ou eu te ponho pra fora da minha casa agora mesmo. Entro na cozinha com tudo, e todas elas olham pra mim, mas a Marisa e a sua mãe são as únicas que empalidecem, por me ver ali. Olho para a garota que estava ali no meio delas, e assim que meus olhos fixam nos seus, eu me perco na imensidão azul que são seus olhos. Ela é a mulher mais linda que eu já tinha visto na vida, vê-la sendo tratada assim faz com que eu queira protegê-la de tudo e de todos. Continua.........
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