Cap7

1174 Words
Hans saiu do apartamento e foi para o mais longe da li, ele sabia que Christoff voltaria para ver Evangeline, e ele sabia também que uma hora ele voltaria naquela época com Martina, apenas de olhar os olhos acinzentados ele já via Martina por completo, sua pele branca, seus cabelos dourados, era irônico que eles eram mais parecido com os cabelos de Christine do que com os dela, os cabelos de Martina se pareciam com o ouro, aquele amarelo mais gema de ovo, já os de Evangeline era dourados como o sol, igual os de Christine. Hans havia ignorado tanto tempo aqueles fatos, ele preferia que as pessoas acreditassem que o motivo dele ser frio e distante foi por uma mulher que havia o deixado por outro, ele gostava de certo drama e não ligava para isso, mas o que as pessoas pensariam se soubessem que sua frustração amorosa era por culpa de si mesmo que deixou a mulher que amava partir? Ele virou as costas e sem virar para trás a deixou em um campo, ela já havia sofrido tantas coisas e ele foi capaz de destruir seu coração, ele acompanhou Martina durante toda sua trajetória com Edgar, ele ficava nas sombras, á espreita cuidando de sua amada, ele não se considerava bom o suficiente e achava que se casar com um homem que estava disposto a mudar de vida por ela, seria o suficiente, e foi a única vez que ele se lembrava que havia errado, hoje com a carreira estável e sendo satisfeito com Christoff, ele sabia que Martina era sua única chance real de ser feliz, ele nunca quis saber qual era o nome de seu marido, ele só acompanhava ela de longe para saber se ela estava bem. Martina conhecia Hans melhor que qualquer um, na época John ainda estava vivo e cuidava do filho com a esposa Luzia, Hans vivia o mais longe possível do irmão, desde que ele havia se casado não queria ser um estorvo para eles. Martina as vezes saia no meio da noite e ia em um bar especifico da cidade, ela se sentava e pedia dois drincks, e um sempre ficava na mesa, Hans sabia que ela sabia que ele estava lá, mas ele não podia estragar sua vida, ele não se considerava capaz de constituir família como seu irmão, ele se considerava o mais difícil dos casos, indecifrável e sozinho...não tinha outra opção além dessas duas. As vezes ele se sentava no banco da praça e fechava os olhos, lembrando da voz dela o chamando no bar, enquanto ele se escondia nas sombras "-Hansal...eu sei que está aqui, eu sinto o aroma inconfundível do seu charuto irlandês, não precisa vir...eu sei que não virá...você nunca vem....- já fazia 4 meses desde o término deles e ambos ainda se amavam- Daqui 3 dias irei me casar com o Ed, 3 dias Hans...depois você me perderá para sempre....eu sinto muito por Ed, mas só existiu um homem na qual amei com todo meu coração...- Hans escutou suas palavras e se controlava para não toma-la para si naquele momento- Mas se você me deixar casar, peço que nunca mais, venha me ver, não quero você perto de mim e da minha família, entendeu? Você tem duas escolhas...espero que você faça a escolha correta...- Hans observou ela saindo, e virando a esquina, se aproximou do balcão para beber a bebida e havia um bilhete. "Eu sabia que estava aqui, Becker- risos- Volte para mim. Eu te amo."- Hans virou a bebida num gole e guardou o bilhete, aquele bilhete morava em sua carteira, e aquele bilhete o torturava. -Ai Vans, porque tinha que se meter em confusão e morrer antes do tempo? E precisava de um conselho seu meu amigo....- Hans estava no coreto no meio da praça observando não-me-esqueças e lembrava de Hans faalndo delas "-Flor Miosótis (azul), também conhecida como "Não-Me-Esqueças".- Vans cheirava um flor enquanto caminhava pela praça com Hans- Gosta de flores, Hansal? -Gosto delas em lugares assim, se as tirarem da terra, elas morrem e do que adiantaria? -Gosto delas aqui também, elas me lembram um pouco você, sabia? -Eu? -Sim, a Flor Miosótis significa recordação, fidelidade e amor verdadeiro... -E o que isso tem haver comigo? -    Não finja que não existe alguém que te liga emocionalmente á essas três palavras, estou errado?- Hans ficou em silêncio- Existem muitas lendas vindas dessa florzinha azul...- ele cheira uma pequena flor arrancada e se senta em um banco com Hans- Segundo a lenda europeia, o jovem apaixonado era um cavaleiro que ao tentar apanhar a flor Miosótis para oferecer à sua amada, caiu no rio e se afogou devido ao peso da armadura que usava. Desde então, a flor simboliza o amor sincero e desesperado.                                                                                                                                 A explicação do nome "não-me-esqueças" da flor pode ser explicada por algumas lendas. Uma delas diz que num belo dia de Primavera, dois jovens apaixonados se encontravam à margem de um rio. Nas águas turbulentas, a jovem avistou um ramo de miosótis flutuando e ficou maravilhada pela beleza da flor. O seu amado, mergulhou então para apanhar as flores e oferecê-las à sua namorada. No entanto, quando tentou voltar para a margem, foi arrastado pela forte correnteza. Esta lenda conta que pouco antes de desaparecer ele gritou para a sua amada: "Não me esqueça, me ame para sempre!". A partir desse dia a flor miosótis passou a crescer nas margens dos rios, para que mais ninguém tivesse que morrer por sua causa.- Vans olhou para Hansal com a esperança de alguma comoção de sua parte -Comovente, mas como disse, são lendas, não é real.. -Eu morreria para dar flores assim para minha amada...- Vans riu, ele sabia que o general detestava a esposa- Não estou falando de Virginia, nunca foi reciproco de minha parte, e admito que...- ele respirou fundo - agora também não é reciproco de sua parte, gostava de sua devoção, mas Hansal confio em você e não há mais ninguém para quem pudesse falar isso....Mas Virginia não é tão pura quanto pensam...- O general lhe contou um segredo obscuro e profundo de sua vida, Hans pela primeira vez ficou sem palavras e apenas escutou atentamente e Vans lhe fez prometer que aquela informação só seria usada em caso extremo, e mesmo naquele estágio do caso, colocar Evangeline nele para que ela descobrisse a verdade lhe parecia a melhor ideia. Hans observou ao longe Christoff voltar até o apartamento, ele sabia que ele voltaria, ele sempre volta, pois apensar de ser arrogante e submisso a ele, quando ele sabia que estava errado apesar de seus surtos voltava para se redimir, Hans havia muito o que pensar ainda, então preferiu deixar as crianças interagirem sozinhas, Hans levantou a gola de seu casado de plumas pois os ventos do Outono estavam se agravando, se afundou no casado e seguiu até seu apartamento, torcia para que Christoff se desse bem com Evangeline, seria sua forma de se redimir com Martina pelo m*l que lhe havia feito no passado.
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