início

1192 Words
FELICIA - Felicia acorda!- pulo da cama com as batidas fortes na porta do meu quarto. - Ja acordei!- digo - Ate que enfim,agora bora!- mamãe diz. Olho pro lado e a minha gatinha ainda ta deitada do meu lado. - Bom dia esperança!- ela ronrona e fica de barriga pra cima. O alimentado dela apita e derruba a ração e ela se levanta. Vou pro banheiro tomar um banho pro meu dia de trabalho. Coloco a minha roupa de secretaria. Trabalho como secretária em umas das grandes empresas de tecnologia da Espanha. Trabalho pra senhorita Luciana, acho que ela é namorada ou noiva do CEO, o senhor Samuel Monteiro. Sempre que eles chegam, ele dar um beijo na testa dela e sobe pro último andar, enquanto ela fica no andar dela. A senhorita Luciana é engenheira da computação e é muito boa no que faz. A senhorita Luciana é uma ruiva linda de olhos azuis e cabelos vermelho ferrugem cacheados. Trabalho pra ela a dois anos e gosto do meu trabalho lá. Vamos dizer que não sou o poço da inteligência, sou mais burrinha. Não consegui entra em uma faculdade então fiz um curso de secretariado e assim que me formei logo contratada e ate hoje trabalho lá. Vejo se ta tudo certo com a minha roupa. Essa roupa de secretaria fica muito feia em mim, nunca gostei. Tiro a saia e coloco a calça preta social, fica melhor. Desço e vou direto ja geladeira pra tirar a minha marmita que tinha feito na noite anterior. - cade a minha marmita daqui?- me viro pra minha mãe e irmã que estão na cozinha. -Dei por Celso quando ele chegou ontem a noite. - A minha comida a senhora deu pra ele? A senhora não podia ter feito outra coisa?- Digo pra minha mãe, minha irmã so abaixa a cabeça. Celso era namorado da nossa mãe, infelizmente nosso pai morreu quando tinha 9 e a Anita 2 anos. Nossa mãe era ótima, mas depois que começou a namorar esse cara tudo foi de mall a pior. Odeio ele com todas as forças do meu ser. -Era o que tinha Felicia, não enche o saco - Agora vou ficar com fome o dia todo? - fiz um café reforçado pra ti!- olho o café reforçado que ela diz que fez. Era apenas um pão,5 cream crack e um café simples. Quanto do outro lado tinha frutas picadas, mel, bolo cafe com leite e outras coisas. - Esse aqui é o meu?- pergunto pro pequeno banquete que tem so de um lado da mesa - Não, é do Celso, esse ai- ela ponta pro pão-é teu- respiro fundo com uma vontade enorme de chorar, sempre era assim. Ela prefira um macho escroto que sempre sumia no final de semana e ela ficava sempre igual a uma trouxe esperando ele. - Passou a minha fome!- digo - que bom pelo menos você emagrecer!- desce a primeira lágrima. Tinha uma insegurança muito grande com meu peso. Sou gordinha, tenho muito peito, muita b***a, muita coxa e uma barriga saliente. E a minha mae sabe o quanto sou insegura com isso. - Vamos Anita!- digo tentando não chorar. - Sim!- Sempre levava a Anita pro curso que ela ta fazendo que por sinal quem pagava era eu. Anita desde pequena gostava de maquiagens e penteados. Então quando deu matrículei ela no curso que ela realmente gosta Porque ate o dinheiro do nosso pai,mamãe gastava com aquele merda ao invés de gastar com a gente. - ah ja recebeu?- mamãe pergunta e olho incrédula pra ela. - Não - Mas ja era pra ter recebido. - ja paguei as contas,o que a senhora quer? - preciso de mais dinheiro pra compra as pra casa. - Pra que? Pra sustenta aquele gigolô? - Não fala assim do Celso, ele é um bom homem. - tenho vergonha alheia de vocês. - Tu fala isso porque não arranjou um homem que te ame de verdade como eu encontrei - sim, homem que te amou de verdade foi meu pai, não esse dai. Ah quer saber? tchau.- Vou pra garagem. Moramos no bairro ate que bom, a casa é minha e da minha irmã. Papai colocou nosso nome, acho que a mamãe ainda não me expulsou daqui por isso. Saio com carro que era do meu pai que é bem antigo. Papai tinha uma paixão por esse Mini Authi, esse carro é dos anos 70 e mesmo tendo um trabalho pra deixa ele todo em dia, ainda vale a pena. Lembro quando papai me coloca nas pernas dele e ia dirigindo comigo. Anita entra no carro e pego a direção do curso dela. Minha barriga ronca alto - toma!-Anita me entrega uma marmita, uma maçã, suco e um pedaço de bolo. - como tu conseguiu isso? - Peguei da mesa quando a mamãe saiu pra chamar aquele cara!- acabei rindo. - Lembra que tu vai chegar primeiro que eu! - Me faço de sonsa!- Anita diz e acabei rindo mais. Como ainda tinhamos tempo, paro e divido com a Anita. Ela também não come direito em casa. - Tem dinheiro pra um lanche? - tenho Fe, relaxa peguei da carteira da mamãe!- acabei rindo - anda roubando a mamãe? - sim, ela rouba da gente pra dar as coisas para aquele cara. Vou continuar pegando. - Anita a mamãe vai acabar descobrindo. - Se ela grita comigo coloco ela pra fora de casa. - tu teria coragem? - teria sim, aquela mulher não é mais a nossa mãe Felicia. Ela trata m*l quem ajuda dentro de casa e dar tudo para aquele cara, odeio aquele homem - eu também - Então parar de ser tão submissa pra ela. Se ela fala toda carinhosa contigo tu dar tudo que ela quer. - acho que ainda ta enraizado na minha cabeça o jeito que ela era. - Tem que entender que aquela morrer e ficou so corpo pra encher o saco! - O f**a que tu tem razão, mas não sei ser diferente Anita. - Fe to aprendendo tanto no curso, algumas garotas sabem se impor e acho que to pegando isso delas. - Que bom!- do sorriso e faço um carinho no rosto da Anita - Tu es a melhor irmã do mundo! - você também!-depois que comemos, peguei o caminho curso da Anita e depois fui pro trabalho. Estaciono o carro e pego o meu crachá. - Bom dia Germano- digo pro porteiro - Bom dia Felicia- ele abre a porta pra mim- Tenha otimo dia. - Você também!- do sorrir e pego o elevador e vou pro décimo quinto andar, desço e vou direto pra minha mesa. Peço o café e os biscoitos amanteigados que a senhorita Luciana gosta. Chega e deixo ja cima da mesa dela. Organizo a agenda dela pro dia. Sento na minha mesa e o elevador da privativo abre e como sempre ela sorrir pro CEO e sai do elevador. Me levanto - bom dia Felicia - Bom dia senhorita Luciana, hoje a sua agenda ta bem cheia!- ela suspira - novidade, vamos trabalhar! É vamos trabalhar!
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