O bebê nos braços de Marcos parecia pesar toneladas. Ele olhou para baixo, para aquele rostinho inocente olhando para ele com olhos curiosos, e uma onda de pânico o invadiu. Marcos sentiu seu coração acelerar, as mãos tremendo enquanto segurava o bebê com cuidado. Era uma sensação avassaladora, a responsabilidade pesando sobre seus ombros de uma forma que ele nunca imaginara. Sem conseguir suportar mais um segundo, Marcos devolveu o bebê para Bruna, suas mãos trêmulas soltando-o como se fosse uma chama ardente. Ele passou as mãos pelos cabelos em um gesto de exasperação, sentindo-se completamente perdido. Como ele poderia fazer isso? Como ele poderia ser pai quando sabia que seria um pessimo pai? Bruna observou a luta interna de Marcos refletida em seu rosto tenso, os olhos cheios de pre