Sem querer desmerecer o meu velho amigo, mas eu teria gostado de ficar com esse carro, se o seu dono não fosse o Thomas. Ele deslizava pelas ruas com facilidade, não necessitando mais que um leve toque para acelerar. Para alguém acostumada a ter que afundar o pé no acelerador eu acabava passando do limite de velocidade algumas vezes, principalmente com as ruas tão vazias por ser domingo de manhã. Sorte que a multa não vem pai mim. Abandonei o carro uma rua antes da minha, peguei o terno para me cobrir e caminhei os poucos metros de distância até a minha casa. Fui em direção a porta dos fundos, pois temos escondida uma chave reserva em um vaso lá. Outra coisa que ficou na minha bolsa além do meu celular é a chave para entrar em casa. Eu mąl terminei de virar a maçaneta e a porta se abre