Prólogo ✒️
Esse livro trata sobre as consequências de agir sem pensar. Pedro, um homem jovem e bem casado, resolve cair nas graças de Polyana, jovem solteira que conhece pouco tempo depois de chegar em Osasco.
Sua esposa Arlete acaba sendo expulsa de casa pelo irmão de Polyana quando a amante de Pedro se descobre grávida.
Por que ela foi expulsa?
Até o ano de 1977 não existia divórcio no Brasil. Existia o desquite, que apenas atestava que o casamento não deu certo e que os cônjuges não mais viviam juntos. O grande porém, é que tanto homens quanto mulheres desquitados não podiam se casar novamente com ninguém, visto que o desquite não dissolvia o casamento. Só se podia casar civil e religiosamente de novo caso o primeiro cônjuge tivesse falecido.
Isso ocasionou muitas mortes e assassinatos, pois muitos queriam casar-se novamente e para isso precisavam se ver livres do cônjuge. Foi mais ou menos isso que aconteceu com nossa protagonista Arlete.
Como estamos falando de 1951, é claro que Pedro não poderia casar com Polyana. Mas a família da moça não iria simplesmente aceitar que um homem casado deflorasse sua menina e a abandonasse grávida. É então que eles confirmam que Pedro é casado, e por ordem dos pais de Polyana, seu irmão Otávio vai até a casa da jovem para matá-la.
Chegando lá, Arlete pede a ele que tenha piedade pois ela está grávida novamente, além de ter Cecília pequena.
O que aconteceu depois você lerá nas próximas páginas. Porém preciso explicar o por que Pedro simplesmente não se separou da esposa e assumiu a amante.
***
Dedicatória:
A todas as mulheres que amaram e sofreram, mas nunca desistiram.
A todas as mulheres que tiveram seu destino imposto, mas que trabalharam com as imposições da melhor maneira possível.
Todas que pela força das escolhas de terceiros tiveram suas vidas prejudicadas, mas na força de Deus jamais se permitiram abater.
A todos que tem parentes desaparecidos, mas que diferente de José Aldo e Margareth, jamais conseguiram encontrá-los novamente.
E principalmente: A todos que erraram e se arrependeram. Só você conhece as consequências de seus erros.
À força feminina, que quando posta à prova nunca decepciona!