Capítulo 4

1417 Words
{Dias atuais} . ** Pietra Giordano ** . Acordo de manhã e me olho no espelho, que situação lamentável meu rosto inchado por chorar como uma bambina por um maledetto, mas se Lorenzo não me quer problema dele, ontem derramei minhas últimas lágrimas por aquele homem, eu tentei juro que tentei, meu papa me explicou como agir com Lorenzo já que seria a moglie do figlio do capo, tive de ter treinamento de etiqueta, durante cinco anos me preparei para ser a sua moglie, ter de abaixar a cabeça não é para mim, mas sabia que teria de fazer sacrifícios por bem a organização e pela famiglia, e ele apenas me rejeitou como uma qualquer, como se não fosse nada, e se era isso que ele queria bom, não me importo, vou fazer o que sou boa, caçar e matar os figli di puttana, isso vai distrair a minha mente. Só abaixo a cabeça para meu pai e assim vai continuar sendo, se ele quis assim, assim será, ele teve a chance de ter uma boa moglie, a moglie que fui treinada para ser, e a chance dele passou, não será Lorenzo Spozito que me abalará e sim eu que abalarei sua alto confiança, ele não me quer tudo bem quero ver até quando ele vai continuar assim, a única coisa que eu preciso é que ele me tire a virgindade, depois disso ele que vá para o inferno beber com o diavolo, me deixando livre para experimentar coisas novas, nem que seja os brinquedos que Alice usa, já que não é permitido traição. Se eu trair sou morta, já o maledetto pode comer quem quiser, que ódio isso tinha de mudar, direitos iguais se ele pode eu posso, ou ninguém pode. Seria tão melhor. Visto um vestido preto colado ao corpo, pego a jaqueta também preta e calço a bota de cano curto no tom café, passo uma boa camada de maquiagem prendo meu cabelo em um r**o de cavalo e desço as escadas para tomar o café da manhã. Assim que chego na sala de jantar vejo ele sentado à mesa degustando do seu café, me sento ao seu lado como uma boa moglie, que minha madre me ensinou a ser. _ Bom dia! — digo educada, mas ele nem me olha e continua como se eu não existisse ali. _ Bom dia senhora o que deseja para o café? — Agnes se aproxima de mim com um sorriso no rosto. _ Apenas café preto Agnes! — ela me serve o café que bebo bem devagar, analisando aquele homem a minha frente, o que eu fiz para ele me odiar tanto? Quando termino me levanto. _ Agnes não me espere para o almoço. — saio em direção a porta, mas então ouço sua voz. _ Aonde pensa que vai Pietra Giordano? — me viro vendo ele me encarar ainda sentado _ Não penso Lorenzo Spozito, eu vou. _ Eu não permiti que saísse dessa casa. — o quê? Ele pensa que sou uma escrava, prisioneira, que ficarei aqui dentro dessa casa, acabo rindo balançando a cabeça e ele não gosta, pois, se levanta e vem em minha direção. _ Dês de quando eu preciso de sua autorização? — não resisto e acabo falando, ainda com o sorriso nos lábios. _ Dês de ontem, já que é minha moglie. _ Tuo moglie? — sorrio sínica mostrando os dentes de tamanha indignação que estava. _ Não Lorenzo Spozito não sou sua moglie porque você não teve capacidade para me fazer sua! — me aproximo ficando a quatro passos dele. _ Qual o seu problema? O que fiz para você? Ou você não gosta de mulher, é gay? — ele vem para cima de mim nervoso e não recuo. _ Como ousa falar isso? Sua maledetta, eu sou homem e muito homem. _ Então prova! — ele sorri, e da um passo para trás. _ Com você nunca! Você não merece saber como é meu toque, vai morrer sem ser tocada e isso será o seu castigo. — sorrio para ele mordendo o canto da boca. _ Castigo! Bom acho que, na verdade vai ser uma benção, um dia ao seu lado já foi suficiente para te odiar. — me viro voltando a andar. _ Já disse que não te dei permissão para sair Pietra Giordano. — respiro fundo e volto a olhar para ele. _ E eu já te respondi Lorenzo Spozito, eu vou sair e você não vai me impedir! Sou sua moglie no papel e apenas isso, mas se for pensar bem posso ir até o Dom Leonel e disser que quero o divórcio já que o casamento não foi consumado não preciso te aturar. _ Você não ousadia fazer isso. _ O quê! Tem medo que seu nono descubra que você é um frouxo que não dá conta nem de dormir com a própria moglie? Talvez seu problema seja a disfunção erétil e seu amigo. — aponto para as suas calças. _ Não levante para trabalhar. — vejo a raiva em seus olhos e ele se aproxima de mim. _ Cale a boca sua mulher maledetta. — ele levanta a mão para mim e eu apenas dou um passo a frente tocando meu nariz no dele. _ Quer me bater? Então bata! Mas saiba que amanhã não irá acordar, seu papa terá um figlio a menos e eu serei uma viúva muito bonita e gostosa pronta para sair com o primeiro que se oferecer, porque não terei mais a merda desse acordo para cumprir Lorenzo. — sinto sua respiração pesada sobre a minha pele enquanto ele me olha nos olhos sem desviar. _ Você é muito atrevida por ameaçar o futuro capo Pietra Giordano. _ E você é um i****a por desafiar a melhor assassina da Itália Lorenzo Spozito. Ele se afasta abaixando a mão lentamente e eu me viro e saio sem dizer onde estou indo. Se ele pensa que vai mandar e desmandar em mim, está muito enganado. Vou até à garagem e vejo uma linda Ferrari 456gt ela é um clássico, na cor amarelo, meus olhos brilharam, passei a mão sobre a pintura então um segurança se aproximou de mim. _ Senhora Spozito o senhor Spozito não gosta que toquem no seu carro, por favor se retire. — olhei bem para o rosto daquele segurança e sorri, eu ia adorar andar nesse carro ainda mais agora. _ Como se chama? _ Pablo senhora. _ Ok Pablo, lindo nome aliás! Mas melhor você me dar licença, ou vou atirar no seu lindo pesinho que deve ser do tamanho quarenta e três. — ele sorri de volta e se afasta é bom quando os empregados sabem com quem estão falando. Entro no carro sentindo aquele cheiro de couro, Lorenzo deve ter p**o uma fortuna para ter um carro desses, e chega deu um arrepio quando ouvi o ronco do motor, fiz questão de acelerar algumas vezes e quando vi Lorenzo Spozito na frente da garagem me encarando sem acreditar que eu estava dentro do seu precioso carro acelerei, cantando pneu e fui em sua direção, passando a menos de trinta centímetros do seu corpo, fazendo seu terno balançar. Pelo retrovisor vejo ele xingando e chutando o vento, ele com toda certeza está me praguejando, mas não me importo, ele vai aprender quem é Pietra Giordano. Pego o telefone e ligo para Alice, tenho certeza que ela tinha algo bom para fazer hoje, ela me atende no quarto toque com aquele sorriso b***a, sim, liguei por vídeo enquanto dirijo. _ Uau que carro é essa maninha? _ Peguei do meu marido. — não consigo esconder o sorriso. _ Ummm me diga como foi. _ Como foi o que curiosa. _ Horas não brinca comigo que isso é feio, você é a mais nova desvirginada da família. — balanço a cabeça que não e suspiro. _ Não acredito ele não fez isso. _ Fez Alice. Ainda sou virgem e pura como uma santa. _ Mas que merda. Eu sabia que ele era muito gostoso pra ser de verdade. — começo a rir. _ Então ele é gay? _ Não sei ele não quis responder quando perguntei. _ Você é maluca sabia. Pergunta uma coisa dessa pro figlio do capo. _ Mas mudando de assunto, quero trabalhar hoje, estou estressada. _ Eu no seu lugar também ia estar! Bom tem um sim, vou te passar o endereço e levo o seu equipamento. _ Ok tô indo.
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