Capítulo 3

1822 Words
Eva — Como se chama princesa? Pergunta o homem estando tão perto que os nossos narizes quase se tocaram, podia até sentir o seu hálito de Whisky vindo de sua boca, seus olhos castanhos varreram toda a extensão da minha face. Nunca fui objeto de desejo de ninguém, agora três homens desse porte ficam do nada afim de mim! impossível, devia ser outra trolagem daquela... Uns gemidos mais desesperados chamaram a minha atenção, desviei os olhos para ver as orgias que rolavam no salão. As coisas estavam pegando fogo, as pessoas que faziam sexo selvagem... ficaram empolgadas demais e... casais aparentemente héteros, agora já não eram mais, tinha homens ejaculando na cara do outro e... — Não olhe pra eles. Só preste atenção em nós três, ouviu? Voltei a mira-lo em seguida fitei os seus irmãos, puxando minha mão do irmão que não parava de beija-la com muita veneração, o mesmo não aprovou ficando mais sério. Tocou na ponta do meu ombro junto com o outro irmão. Dei um passo pra frente colando o corpo no desconhecido cheiroso, aliás, todos eles tinham um perfume marcante, bem masculino. Tomando isso como iniciativa ele segurou na minha cintura, abaixando o rosto, pois a minha cabeça batia no seu peitoral. Ele iria me beijar? Bem... mesmo se tudo fosse armação não poderia negar a atração que senti por eles. O fato de serem figurinha repetida não afetava o meu interesse, mas não beijaria todos. Fecho os olhos na espectativa, ouvindo o seu sorriso rouco, no entanto, não me beijou. Seu nariz tocou o vão entre o pescoço e o ombro, roçando a pele suavemente, duas mãos tocaram os meus ombros, sentindo a aproximação dos outros irmãos pelas laterais do meu rosto, até que cada um beijou uma orelha, beijos molhados, fazendo estalo. Nunca me comportei assim, parecia não ser eu. Era tudo mágico e envolvente demais. Mãos ousadas subiram... Foi nesse momento que abri os olhos, despertando do transe. — Não! Se afastaram minimamente, só para olharem o meu rosto, ainda podia sentir o calor dos seus corpos. — Quer dizer... Isso foi um erro... — Cocei a testa com aflição. — ... Festa errada!Não era para eu estar aqui. Fui enganada e vocês também querem tripudiar em cima de mim?! Os três homens morenos sarados ficaram bem na minha frente, exibindo seus semblantes sérios, fechados. Disse algo errado? — Não entendo o que quer dizer quando disse " tripudiar" . Essas festas é para termos esses tipos de prazeres. — Argumentou o moreno apontando o polegar pra trás. — E daqui a pouco ficará ainda pior. — O gêmeo que quase me beijou se pronunciou cruzando os braços. — Jesus! — Chocada coloquei a mão na boca, depois falei: — Vocês parecem bastante confortáveis com isso, são frequentadores? — Éramos assíduos. — Respondeu um deles. — Se chama suruba. E daqui a pouco vai rolar cenas falsas de estupro! — Falou o irmão sério, seus irmãos o olharam surpresos. — Que merda é essa? Por favor me tirem daqui, eu lhes rogo. Coloquei as mãos juntas, implorando, quase chorando de desespero. — Não tema lindona, vamos levá-la à um lugar seguro. Três mãos grandes foram oferecidas diante de mim. E agora? Quem eu vou escolher? — Não vou t*****r com vocês. Fui logo justificando, reparando que não mudaram de atitude comigo. — Fique despreocupada, nós sabemos nos comportar, confia. — O do meio deu sorriso de lado. — Aliás, eu me chamo, Eva Mendes. Peguei a mão do gêmeo que ficou um bom tempo me encarando desde o começo. Os outros dois abaixaram as mãos resmungando baixinho. — Caim Vasconcelos, ao seu dispor. Ele levou a mão à sua boca, beijando-a, de repente o gamadinho nela arrancou dele, alisou bastante, olhando antes de beijar, o seu beijo era muito devotado, parecia ter se ligado muito nessa parte do meu corpo. Mirou-me descendo ela. — Prazer em conhecê-la, Eva Mendes. Sou, Adão. — Nossa! Temos nomes dos progenitores do mundo! Que coincidência. Exclamei e ele me apresentou o seu primeiro sorriso da noite. Deixando-me encantada, seus irmãos ficaram abismados. — Com licença... — O terceiro pegou na outra mão. — ... Sou, Abel e estou admirado com sua formosura. — Então... Vamos? — Disse, Caim. — Posso? — O quê? — Pegá-la nos meus braços, não vou deixar ninguém encostar em você. É pura demais pra esse lugar, é um anjo que se perdeu no inferno... Estou certo? Nesse instante, Adão, soltou da minha mão a contragosto. Caim ficou impacientemente passando a mão nos cabelos. Sorri diretamente para, Abel. Não consegui evitar, nunca conheci homens assim, além de muito machos e viris enxergavam através de mim. Eram idênticos por fora, porém cada um mostrou uma característica diferente por dentro, todavia, por enquanto as diferentes cores dos ternos bastaria para identificá-los. Fiquei sem entender o porque não se vestiram igual aos outros homens daqui. — Pode me carregar em seus braços, Abel. Dando àquele sorrisinho malicioso ele me pegou no seu colo com extremo cuidado, segurei nos ombros largos e caminharam. — Só olha pra mim... meu querubim. Não olhe para essas pessoas, escuta apenas a minha voz, ok? Depois disso não vi e ouvi mais nada relacionado a festa, só via o seu belo rosto e ouvia a sua doce voz sussurrante, dizendo palavras de ternura. Caim e Adão, nos dava cobertura enquanto caminhavamos para algum canto. Os irmãos Vasconcelos eram os meus heróis. A noite poderia ter acabado mau, mas graças a esses homens lindos... Sim, lindos demais para o meu próprio bem, estou salva. Eu sentia confiança neles, sabia que não me machucaria, tinha certeza. De qualquer forma eles eram os únicos homens vestidos, então eram dignos de confiança, pelo menos por enquanto. Pensei. — Chegamos. — Escutei, Caim. Olhei para o quarto, era estilo romântico, bem iluminado, cheios de almofadas jogada num colchão coberto por um cobertor felpudo. Embora tudo esteja bonito fiquei tensa. Abel, depositou o meu corpo na cama emprovisada em seguida afastou-se. Caim trancou à porta, retornou ao lado dos seus irmãos e os três encaravam-me intensamente. Olhei cada um em especial... Eles tinham o queixo quadrado, com um furinho no meio, boca carnuda, aparentemente macia... Instintivamente passei a língua no meu lábio inferior, mordi levemente o beiço. Causando efeito neles, tornando suas expressões masculinas bastante sensuais, era nítido que eles me desejavam, se eu tinha alguma dúvida disso, não tenho mais. Para completar o meu olhar desceu mais pra baixo constatando que estavam super excitados, dava para ver o volume enorme dentro das suas calças. Virei o rosto timidamente, sentindo a face esquentar, com certeza minhas bochechas ficaram vermelhas. Arrastei o traseiro mais para o meio da cama, cruzando os braços e abaixando a cabeça. Adão e Abel, se aproximaram, ambos sentaram, cada um de um lado. Abel, tocou no meu queixo, erguendo-o para olha-lo. Adão, viciado na minha mão à pegou beijando cada dedo. Senti prazer com isso, seus lábios tocando-me desta forma. Abel, segurou o meu rosto entre suas grandes mãos, eram tão grandes que podiam cobrir toda minha face. Entretanto, elas não me faziam sentir medo, pelo ao contrário... Sentia... proteção. Seus dedos roçaram na minha boca, nariz, sobrancelhas... pálpebras... Seu olhar se comparava de um homem fascinado por uma mulher... — Linda... Você é maravilhosa. A Desejamos muito, queremos te dar muito prazer, nem imagina as coisas que almejamos fazê-la sentir em nossos braços. Vigiamos os seus passos a noite toda, precisamos que seja nossa... Seja nossa... nos dê esse prazer... — Não... posso. — A voz saiu num angustiado sussurro. — Por que? Nos dê um único motivo para rejeitar nós três desta forma! — Caim, perguntou super nervoso. Imediatamente me afastei do toque quente de Abel, e Adão, parou os beijos ainda pendurado na minha mão. Mirei cada um dentro dos olhos... Respirei fundo, não podia continuar a noite como se fosse experiente nesses assuntos. Mesmo envergonhada de falar em voz alta para esses homens maduros e com certeza experientes na arte do sexo... Confessei: — Sou...virgem! — Todos olharam-me espantados. — Estou falando sério, sou virgem... Completamente virgem... Nunca fiz nada... Eu sei, já tenho 21 anos e... — Quer namorar comigo? Abel, mexeu no seu bolso da calça pegando uma caixinha, abriu mostrando um anel todo cravejado de diamante branco, da Tiffany. Minha boca se abriu instantaneamente e não fechou. Fiquei pasma. — E será somente minha, não vou compartilhá-la com os meus irmãos! — Nem por cima do meu cadáver! Eu também à desejo! — Caim, se alterou, fazendo-me fechar a boca. — Tá louco é! Eu há vi primeiro! Foi eu que te mostrei ela! — Resmungou, Adão. Pegando a mão que estava perto de, Abel. Na certa, por medo dele colocar o anel no meu dedo. — Ela é virgem! — Disse, Abel, cemicerrando os dentes, cheio de raiva dos seus irmãos. Perdida nessa confusão meus olhos seguiam cada irmão que me disputava. — E daí! Que tara i****a! — Caim, apontou o dedo na direção de, Abel. Seu belo rosto estava transformado. — Sempre dividimos as mulheres, com, Eva, não será diferente. Nós a desejamos e não vamos aceitar menos que isso! — Vocês... — Ela vai ser minha...e não de vocês. A primeira vez de uma menina é importante! — Vai rolar com nós três! — Não vai! — Chegaaaa!!! — Berrei, cruzando os braços novamente. — Não serei de ninguém! Não sou uma mercadoria para ser dividida ou disputada. Me deixem em paz! Resolvi deitar, encostei a cabeça no travesseiro. Abel e Adão, se levantaram da cama. Tentei dormir escutando três homens feitos, discutindo baixinho. Minha barriga roucou alto, abri os olhos cheia de vergonha, fazendo eles pararem de brigar. — Anjo está com fome? Perguntou, Abel, retornando. Ficando do meu lado me abraçando. Seu corpo era tão gostoso, cheiroso e aconchegante, não resisti e colei a cabeça no seu peito acolhedor. — Morrendo de fome, aqui a comida é horrível. — Gostaria de comer o quê? Eva. — Pergunta, Caim, com àquela voz grossa e sensual. — Vou retirar os seus sapatos querida. — Avançou, Adão, sentando no seu lugar de antes. Prontamente ele correu as mãos retirando o calçado, ao se livrar do par fez massagem, fazendo-me gemer involuntariamente. — Como vai encontrar comida nesse lugar? Caim. — Não aqui. — Pegou o seu celular. — Sempre trago um de reserva. Explicou ele mostrando um sorriso torto nos lábios atraentes. — Pedirei um pouco de cada restaurante. — Fala ele digitando uns números e logo estava falando com algum restaurante. — Como? É ano novo, está tudo fechado agora... — Caim, quer mostrar o seu poder. Sabe, ele é dono da sua própria empresa, sendo assim, o que o rei da moda pede é automaticamente concedida. Não se espante quando chegar várias entregas de diferentes restaurantes. Os olhei pensando... Que homens... Continua....
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