Arthur Malu saiu da galeria correndo e eu só conseguia lembrar do olhar dela. Eu sabia que ela estava furiosa, mas eu pude vê mais que ódio, vi tristeza, vi repulsa e eu não aguentava saber o quanto estava machucando ela. Fiquei parado de frente pro quadro dela e me perguntava aonde tínhamos nos perdido tanto? Eu odiava admitir aquilo, mas era inevitável, estávamos no fim. _Covarde como seu pai_ ouço a voz da minha mãe vindo atrás de mim Olho pra trás e lá estava ela, como sempre dona Vera tinha o poder de piorar o que já estava r**m. _Talvez seja por isso que sempre me dei melhor com o André_ ela continua_ ele era corajoso, não tinha medo de desafios. _O que está fazendo aqui?_ tento parecer firme _Seu amigo não re disse que vim aqui mais cedo? _Sim, e ainda me pergunto o que você