Capítulo III

4051 Words
Capítulo IIISasha Dmitriev Antes: A vida em Chicago não era fácil, principalmente para uma grávida sem família ou p******o, sem experiência, eu consegui apenas um emprego em uma lanchonete o que era cansativo e pouco lucrativo, pois, eu não servia para aquele tipo de trabalho por ser desastrada demais e sempre tinha algo descontado do meu salário no final do meu turno, fazendo com que o meu pouco salário diminuísse mais e mais e ficava cada dia mais difícil pagar o meu aluguel e sobreviver. Estava usando os documentos falsos que Andrea tinha me entregado no aeroclube e estava morando nos subúrbios da cidade onde ninguém poderia me conhecer e era mais seguro ficar no submundo. Eu tinha entrado em contato com o pai do meu bebê, mas, descobri que ele tinha sido assassinado em uma missão, mas, eu duvidava que aquilo era verdade, porém, não podia questionar já que eu não era nada além do que uma traidora. As ruas eram escuras e os soldados de Louis estavam em cada esquina vendendo drogas, traficando armas, Chicago era realmente uma cidade violenta, eu sempre mantinha a minha cabeça baixa e não chamava a atenção das pessoas a minha volta, na verdade a única pessoa com quem eu realmente tinha contato era com a senhora que morava no apartamento ao lado do meu, ela era doce e fazia com que eu me sentisse um pouco melhor, eu andava realmente sentimental por conta da gravidez e precisa do apoio de alguém. — Louis. – Sussurrei quando vi que ele estava escorado na parede do meu apartamento, ele estava me perseguindo a duas semanas desde que me conhecerá na lanchonete e eu tinha medo daquele homem, principalmente porque eu sabia o poder que ele tinha nas ruas daquela cidade e a quantidade de inimigos que ele tinha e os boatos que eu tinha escutado era que ele era c***l, muito mais c***l do que qualquer pessoa que eu já tinha acontecido. — O que está fazendo aqui? — Vim ver a minha bela garotinha. – Respondeu ele aproximando-se de mim e eu me encolhi quando ele tocou os meus cabelos. — Tão bela e tão tímida, isso faz com que eu sinta apenas mais v*****e de ter você pra mim querida. Então o que acha se fazer de difícil e aceitar a minha proposta, tenho certeza de que irá ter uma vida muito melhor do que essa, eu colocaria o mundo aos seus pés, seria a minha v***a preferida. Você tem apenas que tirar esse maldito bebê, isso não será doloroso, qualquer hospital do estado faz isso com a sua permissão, apenas diga sim e iremos ser felizes pelo resto das nossas vidas. — Obrigado pela proposta, mas, eu quero apenas viver a minha vida feliz com o meu filho. – Sussurrei passando por ele e respirando fundo quando ele não me segurou, eu tinha que manter distância daquele homem ou ele poderia descobrir sobre a minha real identidade e eu estaria perdida, pois, não teria como fugir dele se Louis descobrisse quem eu realmente era. — Tenho certeza de que irá encontrar uma mulher melhor do que eu para manter ao seu lado e ela será muito feliz. — Não gosto do seu comportamento Sasha Dmitriev. – Avisou ele e eu me virei para encará-lo, ele não podia saber daquilo. — Achou mesmo que conseguiria se esconder por tanto tempo quando a Bratva está querendo a sua cabeça por ser uma traidora, a sua foto foi enviada para todos no submundo do crime e eles estão pagando muito bem por notícias suas, eu poderia lucrar muito com isso, mas, infelizmente eu acho que você pode me ser muito mais útil viva, ninguém deveria tocar em um rosto tão bonito como este. Então, eu irei perguntar novamente, irá continuar a fazer ** doce e me rejeitar ou quer ser entregue para a máfia russa e morrer nas mãos daqueles imundos? Eu pensei que eles protegiam os seus, mas, a sua própria irmã está por trás da sua caçada, ela deve ser uma mulher muito interessante. Eu posso proteger você querida, tudo que tem que dizer é sim. — Prefiro morrer nas mãos dos meus do que me entregar para você. – Rosnei no seu rosto, nunca que eu iria deixar com que ele colocasse as suas mãos imundas em mim. — Entregue-me para os russos, tenho certeza de que vai conseguir um bom dinheiro pela minha cabeça, como você disse eles estão desesperado a minha procura, mas, saiba que vai conseguir inimigos pelo resto da sua vida, os russos não costumam ser conhecido por ser afetuosos com aqueles que fazem-lhe favores. — Escute aqui sua maldita v***a. – Bradou ele jogando-me contra a parede e um gemido escapou dos meus lábios, então aquela era a verdadeira face de Louis, ele estava realmente demorando para tirar as suas máscaras e mostrar o monstro que realmente era. — Eu tentei ser legal com você, mas, você conseguiu acabar com toda a minha paciência, se eu quero que você seja a minha v***a, isso vai acontecer você querendo ou não, pois, eu não sou um homem que aceita um não de uma mulher, principalmente de uma estrangeira suja como você que nunca deveria ter colocado os seus pés imundos no nosso país e que se acham o máximo. Ele agarrou os meus cabelos com força fazendo com que eu me debatesse tentando me soltar do seu aperto, mas, ele tirou uma seringa de dentro do seu casaco e a injetou no meu pescoço e eu perdi todas as minhas forças, por mais que eu tivesse consciente não conseguia mexer os meus músculos e estava a mercê daquele monstro. Louis me jogou nas suas costas e saiu do prédio, era claro que ninguém se meteria na frente daquele homem e eu não tinha forças para gritar, queria saber o que ele tinha injetado no meu corpo, mas, parecia que ele estava em um estado tão letárgico que nada funcionava. — Não se preocupe querida. – Falou ele quando me jogou no carro e me encarou sorrindo e eu tremi ao ver o sorriso mais sinistro do mundo e eu não era uma mulher que se impressionava com qualquer coisa, quando você nasce como uma das herdeiras da máfia você é preparada para qualquer coisa, mas, aquele homem conseguia ser muito mais sinistro do que qualquer coisa que eu já tinha presenciado na minha vida. — Eu irei cuidar muito bem de você, nós temos apenas que nos livrar desse pequeno intruso primeiro e depois você será apenas minha e ninguém nunca vai poder mudar isso, pois, eu estou reivindicando Sasha Dmitriev para mim. Ele iria m***r o meu bebê, eu não podia deixar com que isso acontecesse, porém, quando mais eu tentava lutar contra a paralisia mais ficava eu ficava e pôr fim a inconsciência tomou conta do meu corpo. Quando eu acordei estava amarrada em uma maca e conseguia sentir tudo que eles estavam fazendo com o meu corpo, aquilo era uma t*****a que eu nunca esqueceria. — Não chore minha querida, está terminando a maior parte já saiu. – Sussurrou Louis no meu ouvido sorrindo e eu senti ainda mais nojo daquele homem. — Eu lhe dei a opção de fazer isso em um hospital, com uma equipe médica preparada para cuidar de você, mas, não quis me ouvir, então eu tive que improvisar, mas, não se preocupe, tudo que pode acontecer é você não engravidar nunca mais na sua vida, porém, isso não será um problema, pois, eu nunca quis ter um filho, irei ter o seu corpo bonito apenas pra mim, será o meu deposito particular de p***a. Lágrimas rolavam pelo meu rosto e os soluços começaram a me fazer tremer quando a açougueira disse que tinha começado, pois, aquela mulher não podia ser chamada de médica, ela tinha violado o meu corpo sem nenhuma autorização e matado o meu bebezinho, o meu pequeno anjinho, a última lembrança que eu tinha do meu primeiro e único amor, aquela que eu levaria pelo resto da minha vida. Eu não soube como nem quando, mas, eu fui transferida para um quarto luxuoso, remédios continuavam a ser administrados no meu corpo, mas, nada daquilo fazia mais sentido, tudo que eu queria era morrer e ir me encontrar com o meu bebê. Eu não soube por quantos dias Louis deixou-me em paz, mas, quando ele voltou a me visitar estava diferente com um olhar de ódio e eu sabia que aquilo era por conta da mina tentativa de suicídio, tinha tentado cortar os meus pulsos quando estava sozinha, que eram raros os momentos, pois, ele tinha colocado os seus melhores homens para me vigiar, mas, eu ainda tinha conseguido e quando pensei que finalmente deixaria aquela vida fui traga de volta pela açougueira e eu odiava aquela mulher com a mesma intensidade de Louis. — Você quer morrer? – Perguntou ele estrangulando-me e fazendo com que eu concordasse, parecia que ele iria fazer a minha v*****e e me deixar passar daquela para uma melhor e reencontrar o meu bebê e quem sabe o amor da minha vida. — Não, eu não irei deixar com que você escape de mim com tanta facilidade Sasha querida, não quando eu a quero pra mim, como a minha v***a preferida, mas, eu irei lhe mostrar o inferno, pois, a sua vida daqui pra frente será apenas servir a todas as minhas vontades. Ele jogou-me na cama e eu nunca esqueceria aquele dia, da violência de como ele arrancou as minhas roupas das suas mãos imundas tocando o meu corpo do quanto eu chorei pedindo para que ele parasse e me deixasse em paz, mas, ele apenas riu e abusou do meu corpo do jeito que queria e quanto mais eu chorava mais ele parecia disposto a continuar a me estuprar. Quando ele saiu deixando-me jogada sobre a cama com o corpo cheio de sêmen e marcas e o coração partido, eu nunca esqueceria aquelas mãos imundas ou aqueles lábios passando pelo meu corpo, as suas palavras rudes ou aquele cheiro de s**o que estava impregnando naquele maldito quarto. Eu estava morta por mais que anda vivesse, pois, eu não tinha mais nada, até a minha dignidade tinha sido arrancada de mim e eu não sabia como conseguiria voltar a viver. Ele vinha todas as noites e eram sempre a mesma coisa, por mais que eu pedisse que ele não fizesse aquilo, mas ele se divertia e em um momento eu desisti, apenas deixava com que ele se satisfizesse do meu corpo e depois chorava agarrada ao travesseiro até cair no sono, eu não tinha o direito de conviver com as outras pessoas, ficava presa no meu quarto e apenas Louis tinha a chave. Todas as minhas tentativas de fuga foram em vão e eu sofri as consequências dos meus atos, passei dias sem comida ou água, fui torturada pelos seus homens e abusada sexualmente, já que eu podia ser a v***a do chefe, mas, era aquele que ele gostava de compartilhar com os seus companheiros e amigos mais próximos, pois, eu era sua propriedade, eu não tinha como fugir, pois não tinha para onde ir e ninguém procuraria por mim, eu era a v***a perfeita e com as minhas malcriações eu perdia os meus luxos, até terminar com as outras garotas no prostibulo, porém, nunca fui colocada à venda, eu era a preferida do chefe e ninguém poderia tocar no que era de Louis, apenas apreciar de longe, mas, eu sabia que aquela era uma maneira de fazer com que eu aprendesse que quanto mais eu o desafiasse mais ele me faria sofrer. — Você tem sorte garota. – Avisou Cristina colocando uma bebida na minha frente, ela era uma das únicas garotas que não me odiava por eu ter a atenção do chefe, já que todas elas queriam estar no meu lugar. — Não precisa se deitar com esses velhos babões, você não sabe o quanto é nojento ter que agradar esses malditos velhotes, de como você se sente depois de ter acabado, Louis pode ser um monstro, mas, ele é bonito, jovem e viril e você tem muita sorte por ser a preferida dele. — Apenas quero a minha vida de volta. – Resmunguei virando a tequila, eu tinha aprendido que quanto mais bêbada eu ficava menos eu me lembrava dos momentos que tinha que passar com ele e Louis nunca se importou, já que ele estava sempre chapado ou bêbado quando vinha me ver, então nem reparava o quão bêbada eu realmente estava. — Eu nunca pedi por isso. Podia não ter uma vida fácil, mas, eu iria ter um bebezinho do amor da minha vida, eu gostava do meu trabalho e pagava as minhas contas em dia, eu tinha uma vida normal e ele tirou isso de mim e todas as minhas escolhas, eu não posso nem ao menos colocar os pés para fora desse lugar, eu sou uma prisioneira inocente. — Todos somos prisioneiros do nosso destino Sasha. – Falou ela colocando-me mais uma dose. — Não beba demais essa noite, o chefe está de péssimo humor e não vai gostar de saber que você está aqui se embebedando para depois ir para cama com ele, isso apenas irá lhe deixar ainda mais furioso e você terá sérios problemas, não vai gostar de saber como é a vida no salão, apesar de tudo, você ainda é inocente demais para esse mundo querida, não o enfureça e você sempre será a sua preferida e não terá de se importar com nada. Os dias viraram meses e os meses anos e eu nunca consegui sair daquele inferno, meu coração tinha se tornado uma pedra de gelo, meu corpo que nunca foi meu desde que eu fui sequestrada por aquele homem não era mais o seu preferido, mas, ainda assim eu tinha as minhas regalias, pois, por mais que ele tivesse outras mulheres, eu ainda era o seu troféu, a mulher mais bonita que tinha passado pela sua cama, então ninguém tinha o direito de tocar em mim. — Desculpe-me senhorita, mas, os seus exames mostram que você teve o seu útero muito machucado por um aborto e as chances de você engravidar são de 1 em 1.000.000. – Avisou a médica fazendo com que eu fechasse os meus olhos com força, Louis tinha me deixado frequentar uma ginecologista particular da minha escolha e eu tinha feito esses exames escondido dele, já que eu queria saber o porquê de eu não ter engravidado, já que eu nunca tomei nenhum tipo de anticoncepcional e ele nunca usou c*******a ou qualquer outro tipo de p******o. — Claro que a medicina evoluí todos os dias e com todas as técnicas de fertilização que há nos dias de hoje as suas chances de ser mãe podem aumentar, mas, ainda são poucas as chances de sucesso, podemos começar com um tratamento imediatamente se esse for o seu sonho e do seu marido. — Não, meu marido não quer filhos. – Confessei vendo-a me encarar com pesar, essa era a mentira que Louis tinha inventado para marcar as minhas consultas e claro para encobrir os dois homens que estavam sempre perto de mim para que eu não tivesse a chance de fugir e lhe colocar em mãos lençóis, pois, eu sabia demais e se conseguisse chegar até a polícia iria acabar com a sua vida. — Obrigado pela discrição doutora, espero que essa conversa fique entre nós, não quero que o meu marido descubra que eu fiz esse tipo de exame. Os homens não gostam de saber que a mulher que ele ama já fez esse tipo de procedimento, principalmente alguém como Louis, ele iria ficar furioso. Ela falou algo sobre confidencialidade entre médica e paciente e eu fiquei um pouco mais aliviada ao ouvir aquilo, não tinha lagrimas para chorar, pois, eu estava aliviada, mesmo que aquele monstro me quisesse, nunca iria conseguir colocar uma criança ao mundo, ela não iria sofrer o mesmo que eu sofria nas mãos daquele homem e essa tinha sido a melhor notícia que tinha recebido nos últimos anos. Com o passar dos anos Louis se casou com uma garotinha mimada filha de um companheiro dele apenas para conseguir mais poder e eu não preciso falar que ela me odeia com todas as suas forças, mas, eu nunca ligue para isso, sabia que ela era apenas uma mais uma mulher que sofreria nas mãos dele e nunca conseguiria se livrar daquela vida, porém, esse casamento me favoreceu, já que ele me colocou em um apartamento na cidade, afinal eu não podia conviver com a sua esposa, eu era a amante e tinha que ter um local apenas pra mim e lá eu tinha um pouco de liberdade, poderia conviver com outras pessoas. Consegui informações sobre as minhas irmãs, sabia que Nalla era mãe de um garotinha e uma garotinha, Ivana tinha conseguido se formar em medicina e estava noiva de uma belo jovem russo e que iria se casar em breve e eu estava feliz por elas terem conseguido alcançar a felicidade, pelo menos alguém naquela família ainda teria uma vida completa. — Minha irmã nunca vai renunciar a um palmo do território que conseguiu para você. – Avisei saindo da cama e sentindo os seus olhos sobre mim, me entregar para ele mesmo que fosse nojento já tinha se tornado uma coisa rotineira e eu não me importava mais com aquilo. — Nalla não é os seus capangas que você consegue manipular com facilidade, ela é a única mulher no mundo chefe de uma máfia, você não acha que ela conseguiu isso por ter sido ingênua ou feito parceiras que não fossem lucrativas para si. Ela é um pequeno gênio e ninguém consegue lhe passar para trás e nunca pise no seu calo ou ela irá fazer da sua vida um inferno e quando você menos esperar, ela dará a cartada final e você estará na lona. Ela não era a preferida de nana por causa do seu rosto bonito, mas, sim por ser a mais parecida com ele e ninguém nunca irá conseguir a passar para trás e nem pense em machucar a sua família ou você não terá apenas a Bratva atrás de sim, mas, a Cosa Nostra também se tornará sua inimiga, aquelas crianças são o futuro e nunca conseguirá colocar as mãos dele. — Uma pena, já que eu tinha planos para os seus lindos sobrinhos, principalmente para a garotinha, pessoas pagariam milhões por uma criança como ela. – Resmungou ele e eu senti v*****e de vomitar, aquele homem não tinha escrúpulo nenhum, quanto mais ele ganhava dinheiro para ele o queria e não se importava qual fosse o ramo, se ele lucrava nada mais importava. — Mas, eu tenho outros planos, porém, irei deixar você no escuro por enquanto minha querida, não queremos que você tente contatar a sua irmãzinha e faça com que eu tenha que colocar uma bala na sua linda testa, seria uma pena ter que abrir mão de você, ainda temos muitas coisas para aproveitarmos juntos. Dei de ombros saindo para a varanda e pegando um cigarro, aquele tinha sido um dos vícios que eu tinha criado nos últimos anos, aquilo realmente me acalmava e isso era difícil quando você estava ao lado daquele homem, esperei com que ele fosse embora para me enfiar dentro da banheira e ficar de molho por longas horas, todas as vezes que ele me tocava eu tinha v*****e de entrar em uma banheira com desinfetante até a minha pele ser corroída por ele, mas, isso apenas faria com que eu me sentisse pior e ele não abrisse mãos de mim, já que eu era um troféu que nunca seria esquecido ou deixado de lado. Dias depois eu descobri qual era o seu plano e eu realmente não queria ter que fazer parte daquilo, principalmente depois de saber que teria de levar a minha irmã para uma armadinha e estava rezando para que Nalla não aceitasse vir aquele encontro, pois, eu era uma traidora, mas, eu não podia a trair novamente, ela tinha salvado a minha vida e colocado a própria em risco e agora eu estava parada em um parque esperando por ela e torcendo para que ninguém viesse me encontrar, poderia conter a raiva de Louis, mas, nunca me perdoaria por colocar ela em perigo ou que ela fosse ferida por minha causa. — Onde eles estão? – Perguntou ela se sentando ao meu lado e sorrindo, Nalla estava ainda mais bonita do que eu me lembrava, seus longos cabelos castanhos tinham dado espaço para um corte mais curto e moderno, seus olhos ainda eram azuis e cristalinos e o seu sorriso doce era apenas uma farsa para as pessoas a nossa volta. — Eu estava realmente curiosa para saber se eles me pegariam antes ou depois que eu me encontrasse com você. Como está a sua vida irmã? Nunca pensei que se envolveria com esse tipo de pessoa, mas, eu não posso lhe criticar, afinal estou casada com um italiano e o amo e traí a máfia mais de uma vez para ficar ao seu lado, ninguém manda nos caminhos do coração. — Você sabia que isso era uma armadilha e mesmo assim veio? – Perguntei encarando-a, ela só podia estar muito maluca, sempre achei que ela nunca fosse muito certa, já que de nós três Nalla era a mais parecida com nana, então ela sempre amou tudo relacionada a máfia e sempre quis conquistar todo o poder que ela tinha hoje. — Você só pode ter um parafuso a menos? Você não pensou em um momento nos seus filhos ou no seu marido? — Eu queria saber o que o grande Louis quer comigo, na verdade ele nem é tão grande assim, já que é conhecido apenas em Chicago e é bem mais previsível do que eu poderia imaginar e não se preocupe, eu não estou sozinha e por mais que ele me t*****e, logo alguém vai me encontrar e acabar com a sua festinha. – Respondeu ela levantando-se e sorrindo. — Acho que é hora do show, vamos ver do que ele é capaz e espero que seja melhor do que os outros que quiseram chamar a minha atenção nos últimos anos, já que eu não me abalei de Nova York até Chicago para brincar de casinha ou ter um reencontro emocionado com a minha irmãzinha traidora, por mais que eu tenha adorado rever você Sasha e saber que conseguiu sobreviver todos esses anos mesmo com a máfia lhe caçando. Eu a encarei perplexa e a segurei quando ela foi ao chão e esse era o efeito do tranquilizante que estava no dardo que agora estava no seu pescoço, é claro que os capangas de Louis rapidamente nos jogaram dentro da vã e seguiram para a palácio como era conhecido o seu local de t*****a e pelo que eu me lembrava daquele lugar, era mais protegido que o pentágono, então nós não sairíamos dali com vida, eu pelo menos não, já que eu não deixaria com que ele fizesse m*l a minha irmã na minha frente. — Bom trabalho meu lindo rouxinol. – Parabenizou ele apertando o meu rosto com delicadeza e fazendo com que eu sentisse um arrepio passar pelo meu corpo e eu não gostei nem um pouco daquilo, eu não tinha aquele tipo de arrepio desde que eu tinha o conhecido e ainda fugia dele. — Sabia que eu poderia contar com você e que não iria me decepcionar. Agora eu irei deixar com que você vá descansar um pouco, mas, não se preocupe, logo eu irei buscar você, iremos ter uma divertida reunião em família. Ele mandou com que os seus capangas me levassem para longe da sala de t*****a e me trancasse no conhecido quarto no qual eu tinha morado por longos anos. Respirei fundo e apertei com força a medalha de São Nicolau. — Por favor nana proteja Nalla. – Roguei me apegando a minha fé e sabendo que ele sempre a protegeria. — Não deixe com que nada aconteça com ela. Eu realmente não queria ter feito isso, por favor me perdoe.
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