— Trabalho para a sua mãe — respondi com uma risada nervosa. Eu estava bem calma, na realidade. Minha mente já estava considerando os prós e contras de quebrar o pescoço dele ali mesmo. Será que faria muito barulho? — Não sei do que está falando, Picasso. — Cínica — disse ele, trincando os dentes. Então, para o meu desgosto, ele se aproximou mais. O braço que me empurrava contra a parede deu lugar ao próprio corpo dele, que se encostou ao meu num toque quente e muito firme. Aí, sim, eu fiquei nervosa. — Quero saber para quem você trabalha. Fiz a minha melhor atuação de pânico. Até umedeci os lábios de modo nervoso. Para o meu desespero, ele acompanhou o gesto com o olhar. E não pareceu nada muito inocente. m***a. — Não trabalho para ninguém. — Repita — ele mandou, erguendo o olhar até