— Esse... Esse homem... — pigarreei, sem conseguir encontrar palavras diante do meu choque. Eu só esperava que meu rosto contivesse a firmeza que minha voz já não tinha. — Como ele morreu? — Ah, não é assunto para esse momento, Juju — disse Solange num suspiro trêmulo. — Foi h******l. Você teria pesadelos pelo resto da vida se eu desse detalhes. Eu levantei minha cabeça, encarando-a com frieza. Solange estava com o cenho levemente franzido, além dos ombros encurvados. Havia uma tristeza peculiar envolvendo seu corpo rechonchudo. Eu já não sabia se podia interpretar suas reações como algo genuíno ou ensaiado. Não tinha sido sem um propósito. Nem mesmo a minha contratação naquele maldito bar, nem aquele convite para comer um pudim. A polícia já sabia onde eu trabalharia. Mariana só foi a