Acordei assustada no dia seguinte, antes das sete horas da manhã. Não pude dizer se foi pelo g**o cantando, ou um carro com música alta passando do lado de fora da casa, ou os gritos de uma vizinha que chamava pelo cachorro e que ecoava pelas paredes da humilde casa de Telma. De qualquer forma, eu acordei como se tivesse acabado de submergir de um oceano profundo. Ofeguei e me sentei, buscando apoio sólido para compreender a situação. Fiquei desapontada ao descobrir que todos os eventos do dia anterior não haviam sido um sonho, já que eu ainda usava aquela mesma roupa e estava com a cabeça dolorida o bastante para me lembrar de ter batido com ela contra o rosto de Picasso, quando ele deu o ataque de raiva por não ser obedecido imediatamente. Eu respirei fundo, organizei meus pensamen