— Mas você não sente falta? — Picasso insistiu em tom ameno, como quem não tem interesse. — Dos homens, é claro. — Não — dei de ombros. — Me sinto completamente adorável sem precisar de homens. — Então você é do tipo que resolve tudo sozinha? — ele indagou novamente, tentando conter o sorriso malicioso. — Em todos os sentidos da palavra. — Algumas coisas eu preciso de ajuda, mas também faço sozinha. — Interessante. — Espero que você não esteja perguntando sobre a minha vida s****l — falei com um estreitar de olhos. — Porque você é a última pessoa com quem eu falaria sobre isso. — Você sempre me pareceu muito insatisfeita com a sua vida s****l, porque fazia careta o tempo todo, e continua fazendo nesse exato momento — disse ele, dando uma risadinha. — Quem fode bem, é feliz, Juliana.