Era difícil para Alex imaginar como tinha acabado daquela forma, uma situação tão deliciosamente incrível. Subiram as escadas, enquanto tentavam não tropeçar nos degraus em meio aos beijos, de alguma formas elas conseguiram chegar no quarto. Já na cama elas começaram a tirar as roupas entre um arfar e outro, sem nenhum empecilho de panos restringindo seus toques, se colocou entre as pernas de Sam, suas bocas não conseguiam se separar, desceu os beijos pelo pescoço fazendo uma trilha de beijos, as unhas de Sam arranhavam suas costas, linhas vermelhas desenhando sua pele, a dor se tornando prazer, sua boca pegou um dos s***s enquanto sua mão cuidava de outro. Os gemidos de Sam enchiam seus ouvidos lhe incentivando cada vez mais. A ruiva sabia o que a outra queria, no entanto, presenciar o arfar impaciente dela lhe excitava de uma forma tão sádica, e estava nos planos faze-la esperar um pouco mais, até que Sam pegou sua mão, capturando seu olhar, e lentamente colocou dois de seus dedos na boca, a língua os envolvendo, chupando-as. E quando elas os retirou, seu olhar estava carregado de luxuria.
- Que tal parar de brincar com a comida Alex?! – com sua sobrancelha levantada fez uma pergunta carregada de acusação. Desejo. Sua voz saindo em um sussurro. A ruiva riu.
Não hesitou em obedece-la, lhe beijou enquanto seus dedos passeavam pela entrada, seus membros brincando com os lábios de baixo, então sem aviso os enfiou com certa força, a outra ofegou em sua boca, uma mão nas suas costas arranhando, enquanto a outra marcava seu ombro. Alex sentia a queimação em seu interior escorregar entre suas pernas. Era como se as duas compartilhassem o prazer, mexeu seus dedos sem calma alguma, queria desbravar aquele intimo quente e pulsante que parecia querer prende-la. Os quadris da outra moviam-se em uma sintonia que só ela parecia saber, mas aquilo estava hipnotizando a ruiva.
- Isso é muito bom – saiu em um folego só – Não para – murmurou em meio ao prazer.
Os braços de Sam envolveram o pescoço da ruiva em um abraço, sendo seguidas pelas suas pernas, colando ainda mais seus corpos, Alex estava presa e só seria libertada se a outra conseguisse o que queria. O que não demorou muito, o aperto se tornou mais firme, seus gemidos sendo apenas palavras incoerentes, suas costas arquearam, seu corpo teve um leve tremor, o ápice a atingiu. Alex foi solta da prisão que lhe detinha, com sua liberdade obtida a ruiva se deitou do lado da outra, tentando recuperar seu próprio folego. Ainda sem acreditar no que tinha acabado de acontecer.
- Está fazendo aquela cara – Sam falou deitando-se em cima de Alex, colocando a cabeça no seu pescoço, com um sorriso iluminado todo seu rosto.
- Que cara? – a voz de da ruiva saiu um pouco incerta, franzindo o cenho em confusão.
- De quando você está pensado demais – falou enquanto desenha círculos imaginários com o dedo no seu abdômen – Sabe não precisamos nomear nada agora, vamos apenas aproveitar, e na hora certa nós veremos o que fazer – seus olhares se encontraram, ela sorria confiante.
- Acho uma boa ideia – falou com toda sua sinceridade, brindando a outra com seu melhor sorriso. Já sabia o que queria. Sam. E faria de tudo por ela.
>>>>>>>>><<<
Kara não conseguia conter a alegria no peito. Tinha passado a maior parte do dia com Lena. Tirando quando o Brainiac pediu sua ajuda com alguns criminosos. Ela e Alex tiveram que dá um jeito em alguns bandidos. Mas todo o resto do dia tinha sido incrível. E a noite tinha sido melhor ainda, prova disso era o fato de que estava deitada na cama de Lena com a mesma em seus braços. Só o que a deixava triste era o sol subindo no céu avisando que logo teria que levantar. Só queria mais alguns minutos com a morena, que esses minutos virasse horas e as horas dias. Queria que aqueles momentos felizes durassem para sempre. Então seu celular tocou na mesa ao lado da cama, lhe tirando desses pensamentos.
Alex falou do outro lado da linha: - Temos um problema! DEO agora! - dava pra perceber seu tom de voz tensa. Não protestou.
- Já estou indo! – falou franzindo o cenho e desligou o telefone.
Olhou para a morena que estava deitada em cima do seu corpo e disse: - Tenha um bom dia meu amor.