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Pisco sonolenta algumas vezes, olho para a parede vejo fotografias...
Amo fotografias...
O que?? Fotografias?
Levanto no mesmo instante e me pergunto aonde é que eu estou?
Vejo ser um quarto masculino, pelos tons acinzentados das paredes, móveis escuros, mais ainda uma dúvida:
Cristo, aonde é que eu estou?
Olha para minha direita vejo Francisco sentado na poltrona marrom de couro, com as mãos nas têmporas, cabeça abaixada.
Merda.
Coloco a ponta do pé no chão sem fazer barulho e logo coloco o outro bem devagarinho, vou levantar...
— Nem pense nisso, Luíza.
Ouço sua voz soar como um trovão e assustando-me.
— Mais como?
Levanta a cabeça e me encara. Puxa um sorriso de lado.
Como ele ficou tão lindo?
— Luíza você é tudo, menos quieta.
Caminha até mim, com um
