— O que houve? — Cedric notou o nervosismo de Marielle. — Eu... bem, não vamos acordar seu tio, não é? Pegando-a pela mão, Cedric conduziu-a para fora do quarto. — Quer jantar comigo esta noite? — convidou, encaminhando-se para o hall dos elevadores. — Esta noite? — ela hesitou. — Não posso. Não havia nenhum compromisso em sua agenda e a noite prometia ser solitária como todas as outras. Todavia não aceitou o convite. Afinal, conhecia Cedric a pouco menos de dois meses e não queria precipitar o relacionamento. Até agora, havia resistido bravamente. Os beijos dele eram alucinantes, mas, ainda assim, tinha conseguido manter-se protegida. — Não pense que vou desistir. — Cedric sorriu, apertando-lhe os dedos frágeis. — Um dia desses virá para mim e aí não haverá força que nos separe. —