CAPÍTULO XIV MORRO DO VIDIGAL-RIO DE JANEIRO POV GABI Eu não tenho ideia a quantas horas estou nesse inferno, eu acordo e adormeço novamente, o cheiro forte de urina que há aqui me faz enjoar, vejo os caras entrarem e saírem, eu continuo amarrada a essa cadeira, o maldito cachorro me olha prestes a me devorar. Estou com medo, muito medo, estou em um quartinho às paredes são de madeira, ouço vozes no cômodo ao lado e o barulho de saltos, eu olho pela fresta que há na parte debaixo são sapatos caros, solados vermelhos, não é alguém do morro, não pode ser, eles conversam sobre um carregamento, eu ouvi o Don falar algo sobre um carregamento de armas que foi roubado. —Você pegou a cadelinha?—a mulher inquire. —Sim, só não vou mata-la ainda por que quero f***r todos os buracos dessa c****