Proposta Irrecusável

Conhecendo Nicole

Olá pessoal me Chamo Nicole Hibres, tenho 26 anos e trabalho nas noites da Turquia, sou Garota de programa.

Sou muito julgada e humilhada por onde passo hoje isso não me afeta mais, mas já sofri muito com essa rejeição das pessoas, antes eu me sentia sozinha no mundo até conhecer o meu pequeno grande Amor Klaus, meu bebê.

Hoje digo que me tornei Mãe por Acaso, o acaso mais lindo da minha vida, o meu passado quase não me assombra mais, depois que meu filho chegou na minha vida.

Aqui em instambul conheci a Lorelay, esse é seu nome de guerra, seu verdadeiro nome é Loren, lorelay também tem um filho o Nico, conheci ela assim que cheguei na cidade, tinha 18 anos quando consegui chegar aqui.

Dos 11 até completar 18 morei na capadócia, vivendo nos desmandos da Elle uma cafetïna dësgraçada, um dia a Elle passou muito m*l e o seu capacho Mauro levou ela para o hospital eu e outras garotas conseguimos fugir cada uma foi para um lado e de carona em carona eu cheguei em Istambul

A lorelay faz ponto Durante o dia e ela me levou para conhecer o seu patrão no caso é o nosso cafetãø

, eu faço ponto Durante a noite, durante o dia eu cuido do Nico e do Klaus e à noite a lorelay que fica com eles, Não moramos juntas somos vizinhas de porta moramos em um prédio de situação precária mas é o que dá para pagar.

Tenho muito cliente bacana, como também tenho muito cliente asqueroso com fetiches estranhos, tem uns que até me machucam mas fazer o quê preciso da grana principalmente para cuidar do Klaus, meu filho é a coisa mais preciosa que eu tenho, aguento tudo por ele.

Vou contar para vocês como encontrei ele, há alguns meses eu estava voltando de um programa às 5:00 da manhã, estava muito frio o prédio que eu moro fica por trás de uma igreja, mas eu costumo andar pela rua principal é mais claro e isso me traz um pouco mais de segurança.

Quando eu estava me aproximando da igreja vi um carro parado, tiraram uma caixa de dentro e deixaram na calçada uma mulher alta de longe parecia ser muito bonita, ela entrou novamente no carro e saiu acelerando como sou curiosa me aproximei para ver o que estava naquela caixa e me deparei com um bebê chorando, ele não estava maltratado mas com certeza estava assustado pela brutalidade que ela soltou a caixa no chão. não tinha nenhum bilhete, nenhuma certidão de nascimento nada que pudesse me ajudar a encontrar algum parente para que cuidasse dele.

Pensei inúmeras vezes em deixar ele ali talvez alguma freira ou até mesmo o padre pudesse encontrar e dar uma família decente para ele.

Mas quando virei as costas me bateu uma dor no coração, tão pequenininho, estava muito frio, mas também comecei a pesar minha vida e meu orçamento m*l tenho para mim como vou ter para cuidar de uma criança.

Tirei meu casaco e peguei ele no colo, joguei o casaco por cima cobrindo ele para que se esquentar, enquanto brigava comigo mesma, até que decidi levar ele para casa.

Na minha casa não tinha nada para uma criança além de leite de caixinha, esquentei um copo de leite, deixei morninho e fui dando na colher para ele que tomou o leite todo, coloquei para arrotar em seguida deitamos na cama enrolei ele e dormimos juntos pela primeira vez Ainda bem que ele não estranhou e não ficou chorando.

A Lorelay me ajudou com várias dicas e hoje estou lutando para conseguir registrar ele, a adoção ainda está em processo sei que não vai ser fácil assim como tudo na minha vida.

Hoje estou sentindo muita cólica, mas tenho que ir trabalhar quando entrei no chuveiro me veio as lembranças.

Lembranças do passado ?

— Nicole, vamos brincar, mas isso tem que ser nosso segredo.

— Eu não quero brincar tio.

— Vamos, você vai gostar.

Senti suas mãos tocando meu corpo, fiquei com muito medo, ele beijou a minha boca, eu nunca tinha feito isso, ele enfiou sua língua na minha boca.

Comecei a chorar pedindo para ele parar eu não queria fazer aquilo, estava com medo ele parecia está gostando mas eu não, eu queria parar.

Mas o meu tio não me respeitou, ele rasgou minha roupa e segurou minhas duas mãos com apenas uma sua, fechei os olhos clamando por socorro, pedindo para que alguém chegasse e me salvasse das mãos daquele monstro.

Meu tio colocou seu pênïs dentro de mim, me rasgou, ele me machucou não só fisicamente, mas também a minha alma.

— Para tio por favor.

— Fala que tá gostoso, Cole , Fala pra mim.

Aquele abuso durou algum tempo , não sei se foram minutos ou horas. Quando acabou ele se vestiu beijou novamente minha boca, bateu no meu rosto e falou que era segredo, que a partir daquele momento eu era sua Pütinha.

Fiquei deitada na minha cama, sangrando muito e chorando de dor e tristeza, me levantei com dificuldade tomei banho e esperei minha mãe chegar.

Assim que ela entrou em casa contei tudo que tinha acontecido, minha mãe chorou comigo e me abraçou.

Tudo que minha mãe fez o meu pai fez ao contrário, assim que a mãe contou para ele, estávamos na mesa era momento da refeição, meu pai se levantou e me arrastou do banco de madeira onde estava sentada, meu pai me bateu muito, ele pisava em mim me chamando de mentirosa e de suja.

Fiquei caída no chão chorando e sem forças para me levantar, meu pai não deixou minha mãe me ajudar a levantar e ela não enfrentou ele, deixou ser arrastada como um saco de lixo para fora do casebre que morávamos, não tinha nem como chamar aquilo de casa.

Fiquei deitada naquele chão grosso chorando, meu corpo doía, minha alma estava dilacerada, os meus irmãos chegaram da Escola e me viram ali toda machucada, eles que ajudaram a levantar.

Eu dividia o quarto com os meus irmãos, mesmo assim não consegui dormir a noite, fiquei de olho na cortina, o quarto não tinha porta era cortina, fiquei o restante da tarde deitada e a noite me veio o pensamento de que eu deveria fugir, tramei tudo em minha mente, no dia seguinte meus pais saíram na madrugada e eu me levantei também, ainda estava escuro, meus irmãos dormiam tranquilos.

Fui na cozinha peguei uma sacola e coloquei um par de roupa e fugi de casa, andei praticamente o dia inteiro, no sol, com fome e com sede

Lembranças Off