Capítulo 06

1209 Words
Junin narrando O bandido passa a vida inteira fazendo de tudo para não entrar aqui, mas com a vida que levamos sabemos que um dia ou outro a casa cai, e com muitos me cercando cai como um pato, apanhei como um otario , mas o bom foi que quando cheguei , os homens já perguntaram se eu era faccionado , não n**o sou vermelho desde pequeninho , me mandaram direto pro pavilhão do comando, os irmãos já estavam me esperando, me passaram o telefone, já troquei ideia com TH, pra da um jeito de me tirar daqui . Só não curti a ideia dele dizer que a Beca, minha mulher, quer vir nesse inferno , aqui não é lugar pra uma mina como ela, mas não adianta depois de quebrar a cabeça e retrucar muito com ele, ele acabou me convencendo, se não liberassemos ela viria de todo jeito, então me calei, porque pelo menos ela vem com a proteção dele, sem correr nenhum perigo, última coisa que eu queria na vida era ela aqui dentro, não me conformo. — Valeu irmão — falo entregando o telefone e com dificuldade , vou pra uma das cama e me sento ,tô todo fudido. — É nós irmão estamos aqui pra te fortalecer tu é patrão — um deles fala e eu concordo — Não pretendo ficar aqui por muito tempo não pô, preciso resolver meus bagulhos lá fora — falo com eles que concordam, logo vem aqueles dois desgraçados na minha mente , são os primeiros que vão rodar , saio dos pensamentos com um dos irmãos que cuida do pavilhão entregando a quentinha. — Que p***a é essa !? — pergunto assim que abro as as marmitas e sobe o cheirao de comida podre . — oxe irmão aqui é assim mesmo !! Aqui só se fortalece quem tem dinheiro, eles não pensam na gente não — O cara que me entregou o telefone fala e eu n**o com a cabeça e jogo a comida no canto da cela. — Fortalece lá na cantina — ele fala me jogando uma grana . — Eiii irmão — grito chamado o preso que está no pátio, e ele vem até a grade . — Pega lá uma lasanha pra nós, traga o tabuleiro — falo ele concorda e segui pra cantina, ele trás a lasanha e um refrigerante sentamos os quatro e traçamos um tabuleiro de lasanha e ficamos ali , logo a noite cai , na hora janta pedimos um rango na cantina de novo, um c*****o que eu vou comer essa gororoba daqui, no almoço e lavagem e a janta é pedra desgraça de comida r**m é desumano pô , papo reto ainda bem que tem os irmão que fortalece grandão. — Se liga aí que eles vão passar pra contagem — ele fala e já ficando no aguardo , ouvindo a voz do carcereiro que vem gritando a numeração de cada preso . — Número 71 até a grade por favor — ele grita e eu já me aproximo da grade , ele olha pras nossas caras e saem dali e deitamos , sinto a p***a do corpo doer e a mente aperta , pensando naquela mandada , não tem nada pra fazer nesse buraco , passei a noite em clara quando pego na p***a do sono , o carcereiro me acorda batendo na grade . — Acorda vagabundos é hora do banho — ele grita e já levantamos, pegando a roupa e seguimos em fila . chego lá e o banheiro parece um banheiro comunitário , água gelada que só um c*****o, pra 5:30hs da manhã a água tá uma pedra de gelo, bate no corpo como uma porrada, já despertando do sono , tomo o banho porque não tem escapatória , visto a minha roupa volto pra cela e eles passam a contagem e o café da manhã e manda agente se preparar para a visita tomo café e escova os meus dentes, o cara que entregou o telefone na minha mão assim cheguei se aproxima. — Satisfação eu sou Marreta o dono do pavilhão, esse aqui é Foguete e esse o Perneta — ele fala se apresentando e apresentando os outros, o foguete eu não sei porque eu vou mas o Perneta dá para percebe porque é 24 por 36 — Satisfação junin — falo fazendo toque com eles , Marreta me entrega um cigarro eu acendo fico ali fumando e pensando , que estava voltando para colocar os pontos cada um no seu devido lugar e tô aqui aguardando a visita da minha branquela, fui contra mais ela insistiu e deve tá chegando por aqui . Ainda não engoli a história daquele talarico do c*****o sabia que a mina era minha e aproveitou da minha ausência para passar o p*u na minha mulher,quando eu sair daqui acerto com ele e o Th vai me explicar direitinho porque ele deu o aval, porque pra mim isso não tá certo e não vai ter quem faça isso entrar na minha cabeça, ela podia estar solteira, não importa, mas eu não admito outro homem tocando no que é meu — Se arrumem aí ,que vou lista os nomes que terão visitas — ele fala e logo grita meu nome , saio da cela ele me algema e me leva para o pátio onde terei a primeira visita . — Espero que esteja gostando da hospedagem, já pode gravar o caminho porque você vai ficar aqui por um bom tempo você fará esse trajeto de 15 em 15 dias — ele fala com um sorriso cínico no rosto — senta aí — ele fala empurrando o meu ombro, que bato uma das minhas pernas que está machucada no banco duro de um lado do pátio, e o pátio começa a encher várias mulheres, umas bem novinhas outras já de idade, até que vejo a minha branquela todas de branco , com um olhar perdido, me levanto e faço sinal para ela, que vem na minha direção, apressando os passos com um pouco de dificuldade pra andar , com os olhos cheios de lágrimas ela já colocando as sacolas no banco e pula no meu colo eu abraço ela com toda a força pela cintura , tentando aproveitar o máximo ela no meus braços e ela me abraça pelo pescoço.. — Nossa olha como você está!! Passei a noite acordada com, preocupada com você — ela fala segurando o meu rosto entre as suas mãos, passando a mão nos machucados do meu rosto, faz aquele check-up olhando todo o meu corpo, eu fecho os olhos, balanço a cabeça negando. — falei para tu não vir pô tu é muito teimosa, isso aqui não é lugar não é clima para você — falo e ela me olha de cara feia , sentamos e ela comeca a me mostrar as coisas que ela trouxe e do nada a mina abaixa a cabeça ficando triste , eu sinto um bagulho no peito Essa situação é f**a, é f**a ver a mulher que eu amo aqui, é f**a não querer ficar longe dela, é f**a saber que pra sair daqui só com um juiz bem p**o ou uma fuga muito bolada
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD