Capítulo 1

1249 Words
ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO! LIVRO COM GATILHOS, ABUSOS PSICOLÓGICOS, FÍSICOS E VERBAIS. CONTEÚDO +18. NÃO LEIA SE NÃO SE SENTE CONFORTÁVEL COM ISSO. A AUTORA NÃO APOIA E NEM TOLERA ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO. Esta obra é um romance contemporâneo, nem um pouco tradicional que contém alguns assuntos polêmicos que podem servir de gatilhos, como violência emocional e verbal, ameaça e relação abusiva, linguagem imprópria e conteúdo sexuäl gráfico. Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens , lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência. Todos os direitos reservados. É proibido o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios (tangível ou intangível) sem o consentimento escrito da autora. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.2018. Capítulo 1 LORENA NARRANDO Eu acordo com o sol queimando o meu rosto e abro os olhos bem devagar, eu olho para os lados e vejo que só eu ainda estou no quarto. Eu me chamo Lorena, tenho 17 anos e sou órfã, meus pais morreram em um acidente de carro e eu fiquei sozinha, e vim morar aqui nesse orfanato, eu não tenho amigas aqui, as garotas não gostam de mim e eu nunca soube o motivo, aliás tem a Joice que fala comigo, ela é o mais próximo de uma amiga que eu tenho, mas eu me sinto muito sozinha, e a saudade dos meus pais sempre aperta bastante. XXX – Lorena, precisamos conversar. A diretora do orfanato entra no quarto chamando a minha atenção para ela. Lorena – Claro eu só vou fazer minha higiene matinal, com licença. Eu falo me levantando da cama, pego uma roupa no guarda-roupa e vou até o banheiro, como só podemos tomar banho uma vez no dia, eu sempre deixo para tomar antes de dormir, então eu faço minha higiene e volto para falar com a diretora. Lorena – Desculpa a demora. XXX – Não tem problema, mas vamos lá, eu preciso conversar com você sobre um assunto delicado, ....... Lorena você sabe que logo irá completar 18 anos. Lorena – Sim. Mas porque será que ela está entrando nesse assunto, e ela está mais séria do que o normal. Eu volto a prestar atenção no que ela está falando e o que eu escuto me deixa apavorada. XXX – E como você nunca foi adotada, com 18 anos precisa sair daqui do nosso orfanato. Lorena – Mas para onde eu vou? XXX – Lorena, não sei. Escutar a diretora falar tão fria comigo me deixou muito decepcionada, eu não tenho ninguém, nenhuma família, eu vou morar na rua? Eu começo a chorar e ela me olha com pena. XXX – Você pode trabalhar, tenho um quartinho fora daqui, você pode ir pra lá, por enquanto, eu conheço algumas madames que sempre fazem festas e precisam de empregadas para servir, você pode ir fazendo freelancer. Lorena – A senhora me ajudaria assim? XXX – Eu posso até ser fria, mas não sou um monstro. Inclusive a madame Margarete vai da uma festa na casa dela no final de semana, e me perguntou se eu teria alguma indicação para ir servir os convidados, se quiser ir para já ver com é, eu posso te indicar. Lorena – Eu gostaria muito de ir sim. XXX – Perfeito vou falar com ela e passar seu tamanho para o uniforme. Lorena – Obrigada diretora. XXX – Disponha. Ela fala e sai do quarto me deixando sozinha, eu vou começar fazer esses b***s, vou juntar um dinheiro e tentar fazer a minha vida quando eu sair daqui. Eu fico pensativa quando a Joice entra no quarto. Joice – Não vai tomar café? Lorena – Estou sem fome. Joice – A diretora falou com você né? Lorena – Sim. Joice – Ela também falou comigo, mas parece que acharam uma tia minha em um morro e ela vai me aceitar para morar com ela. Lorena – Que bom amiga. Eu não conheço ninguém da família dos meus pais, nem sei se tenho. Sou totalmente sozinha. Joice – Sinto muito amiga. Ela fala me abraçando e eu deixo algumas lágrimas caírem. MORTE NARRANDO Estou aqui na boca, na sala do meu pai, sentado na cadeira dele, hoje vai ser a minha posse aqui no morro, meu pai já está velho e muito doente, e eu como herdeiro dele vou assumir o morro da Babilônia. Corvo – Suave cachorro! O Corvo já entra na sala causando, ele vai ser o meu sub aqui no morro, ele é meu parceiro desde sempre. Morte – De boa. Corvo – É hoje que esse morro da Babilônia pega fogo. Morte – Com certeza, esse morro hoje, vai virar uma panela de pressão, vários paredões. Corvo – Várias novinhas. Ele fala se jogando no sofá, todo animado. Corvo – Trombei a Joana, quando estava vindo pra cá. Morte – A Joana está muito boa. Corvo – Tu andou passando por ali né. Morte – Sabe como é né, elas não me resistem. Corvo – Fica ligeiro não, tá ligado o que elas querem né. Morte – Eu sou treinado. Ele negä com a cabeça e logo pergunta. Corvo – Tua irmã...... Morte – Nem começa Corvo, minha irmã não é para o seu bico. Eu já falo interrompendo ele, sem deixar ele terminar o que ia falar. Corvo – Tu nem sabe o que eu ia falar. Morte – Não importa, e eu nem quero saber, não é para falar nada da minha irmã. Corvo – Só queria saber se ela vai está no baile. Morte – Vai, tu acha mesmo que ela por algum motivo não estaria? Corvo – Sei lá. Só perguntei para saber mesmo. Morte – Ela vai está, mas do meu lado no camarote, ela não vai sair por nada de perto de mim. E eu vou repetir tirar o olho da minha irmã. Corvo – Tu vai fazer o que colocar ela dentro de uma caixa e guardar ? Morte – Se for preciso sim . Corvo – Melhor ela comigo que sou conhecido , do que ela com um estranho . Morte – Cala boca vai , já estou perdendo a paciência com essas ideias . Corvo – De boa , por hoje eu paro com esse assunto . Mas é um vacilão mesmo, ele que nem tente nada com a minha irmã , a Rosana é a minha princesinha e vida de mulher de bandido eu não quero pra ela de jeito nenhum , e se eu não quero , ela não vai ser. Mas agora eu preciso trocar umas ideias sérias com o Corvo . Morte – O que tu acha , da segurança do morro . Tu observou o que eu te pedi ? Corvo – Observei, tem que mudar umas paradas sérias, tem várias falhas . Morte – Tem que resolver isso antes do baile. Corvo – Com certeza , no baile sempre alguém fica vulnerável . Morte – Exatamente . Eu fico trocando umas ideias com o corvo quando um vapor entra todo desesperado na sala . Morte – Qual foi ? Caiu a mão ? Vai entrando assim , sem nem bater ? Vapor – Patrão foi m*l . Mas o assunto é sério . Morte – Fala ! Vapor – Teu pai . Morte – O que tem meu pai ! ?
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