ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO!
LIVRO COM GATILHOS, ABUSOS PSICOLÓGICOS, FÍSICOS E VERBAIS. CONTEÚDO +18.
NÃO LEIA SE NÃO SE SENTE CONFORTÁVEL COM ISSO.
A AUTORA NÃO APOIA E NEM TOLERA ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO.
Esta obra é um romance contemporâneo, nem um pouco tradicional que contém alguns assuntos polêmicos que podem servir de gatilhos, como violência emocional e verbal, ameaça e relação abusiva, linguagem imprópria e conteúdo sexuäl gráfico.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens ,
lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera
coincidência.
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qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios (tangível ou intangível) sem o consentimento escrito da autora. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.2018.
Capítulo 1
LORENA NARRANDO
Eu acordo com o sol queimando o meu rosto e abro os olhos bem devagar, eu olho para os lados e vejo que só eu ainda estou no quarto. Eu me chamo Lorena, tenho 17 anos e sou órfã, meus pais morreram em um acidente de carro e eu fiquei sozinha, e vim morar aqui nesse orfanato, eu não tenho amigas aqui, as garotas não gostam de mim e eu nunca soube o motivo, aliás tem a Joice que fala comigo, ela é o mais próximo de uma amiga que eu tenho, mas eu me sinto muito sozinha, e a saudade dos meus pais sempre aperta bastante.
XXX – Lorena, precisamos conversar.
A diretora do orfanato entra no quarto chamando a minha atenção para ela.
Lorena – Claro eu só vou fazer minha higiene matinal, com licença.
Eu falo me levantando da cama, pego uma roupa no guarda-roupa e vou até o banheiro, como só podemos tomar banho uma vez no dia, eu sempre deixo para tomar antes de dormir, então eu faço minha higiene e volto para falar com a diretora.
Lorena – Desculpa a demora.
XXX – Não tem problema, mas vamos lá, eu preciso conversar com você sobre um assunto delicado, ....... Lorena você sabe que logo irá completar 18 anos.
Lorena – Sim.
Mas porque será que ela está entrando nesse assunto, e ela está mais séria do que o normal. Eu volto a prestar atenção no que ela está falando e o que eu escuto me deixa apavorada.
XXX – E como você nunca foi adotada, com 18 anos precisa sair daqui do nosso orfanato.
Lorena – Mas para onde eu vou?
XXX – Lorena, não sei.
Escutar a diretora falar tão fria comigo me deixou muito decepcionada, eu não tenho ninguém, nenhuma família, eu vou morar na rua? Eu começo a chorar e ela me olha com pena.
XXX – Você pode trabalhar, tenho um quartinho fora daqui, você pode ir pra lá, por enquanto, eu conheço algumas madames que sempre fazem festas e precisam de empregadas para servir, você pode ir fazendo freelancer.
Lorena – A senhora me ajudaria assim?
XXX – Eu posso até ser fria, mas não sou um monstro. Inclusive a madame Margarete vai da uma festa na casa dela no final de semana, e me perguntou se eu teria alguma indicação para ir servir os convidados, se quiser ir para já ver com é, eu posso te indicar.
Lorena – Eu gostaria muito de ir sim.
XXX – Perfeito vou falar com ela e passar seu tamanho para o uniforme.
Lorena – Obrigada diretora.
XXX – Disponha.
Ela fala e sai do quarto me deixando sozinha, eu vou começar fazer esses b***s, vou juntar um dinheiro e tentar fazer a minha vida quando eu sair daqui. Eu fico pensativa quando a Joice entra no quarto.
Joice – Não vai tomar café?
Lorena – Estou sem fome.
Joice – A diretora falou com você né?
Lorena – Sim.
Joice – Ela também falou comigo, mas parece que acharam uma tia minha em um morro e ela vai me aceitar para morar com ela.
Lorena – Que bom amiga. Eu não conheço ninguém da família dos meus pais, nem sei se tenho. Sou totalmente sozinha.
Joice – Sinto muito amiga.
Ela fala me abraçando e eu deixo algumas lágrimas caírem.
MORTE NARRANDO
Estou aqui na boca, na sala do meu pai, sentado na cadeira dele, hoje vai ser a minha posse aqui no morro, meu pai já está velho e muito doente, e eu como herdeiro dele vou assumir o morro da Babilônia.
Corvo – Suave cachorro!
O Corvo já entra na sala causando, ele vai ser o meu sub aqui no morro, ele é meu parceiro desde sempre.
Morte – De boa.
Corvo – É hoje que esse morro da Babilônia pega fogo.
Morte – Com certeza, esse morro hoje, vai virar uma panela de pressão, vários paredões.
Corvo – Várias novinhas.
Ele fala se jogando no sofá, todo animado.
Corvo – Trombei a Joana, quando estava vindo pra cá.
Morte – A Joana está muito boa.
Corvo – Tu andou passando por ali né.
Morte – Sabe como é né, elas não me resistem.
Corvo – Fica ligeiro não, tá ligado o que elas querem né.
Morte – Eu sou treinado.
Ele negä com a cabeça e logo pergunta.
Corvo – Tua irmã......
Morte – Nem começa Corvo, minha irmã não é para o seu bico.
Eu já falo interrompendo ele, sem deixar ele terminar o que ia falar.
Corvo – Tu nem sabe o que eu ia falar.
Morte – Não importa, e eu nem quero saber, não é para falar nada da minha irmã.
Corvo – Só queria saber se ela vai está no baile.
Morte – Vai, tu acha mesmo que ela por algum motivo não estaria?
Corvo – Sei lá. Só perguntei para saber mesmo.
Morte – Ela vai está, mas do meu lado no camarote, ela não vai sair por nada de perto de mim. E eu vou repetir tirar o olho da minha irmã.
Corvo – Tu vai fazer o que colocar ela dentro de uma caixa e guardar ?
Morte – Se for preciso sim .
Corvo – Melhor ela comigo que sou conhecido , do que ela com um estranho .
Morte – Cala boca vai , já estou perdendo a paciência com essas ideias .
Corvo – De boa , por hoje eu paro com esse assunto .
Mas é um vacilão mesmo, ele que nem tente nada com a minha irmã , a Rosana é a minha princesinha e vida de mulher de bandido eu não quero pra ela de jeito nenhum , e se eu não quero , ela não vai ser. Mas agora eu preciso trocar umas ideias sérias com o Corvo .
Morte – O que tu acha , da segurança do morro . Tu observou o que eu te pedi ?
Corvo – Observei, tem que mudar umas paradas sérias, tem várias falhas .
Morte – Tem que resolver isso antes do baile.
Corvo – Com certeza , no baile sempre alguém fica vulnerável .
Morte – Exatamente .
Eu fico trocando umas ideias com o corvo quando um vapor entra todo desesperado na sala .
Morte – Qual foi ? Caiu a mão ? Vai entrando assim , sem nem bater ?
Vapor – Patrão foi m*l . Mas o assunto é sério .
Morte – Fala !
Vapor – Teu pai .
Morte – O que tem meu pai ! ?