Volta pra casa

1177 Words
( BH ) O endereço que MK me mandou era em uma rua deserta, entro em um beco e lá está cheio de viciados cheirando pó, olho em volta e não vejo nenhum traficante olho bem o rosto de cada um tentando identificar MK, chegando quase no fim do beco encostado em um tambor avisto ele, sua perna está bem inchada e sangrando muito me aproximo - ei irmão eu tô aqui- levanto seu rosto - que bom que você veio - sua voz é fraca - vem vou te lava pra casa- coloco o braço dele em volta do meu pescoço - obrigado irmão- ele caminha até o carro com dificuldade   Levo ele direto pro postinho,  chegando lá ele entra pra uma sala e fico esperando notícias. São quase 3 da manhã a médica ainda não veio fala comigo, olho em volta e nesse momento a porta de entrada abre uma grávida aparece ela estava passando m*l enjoos normais acho, senti um aperto no coração sei que ela me traiu, sei que ela me escondeu coisas, mas me ajudou sempre me ajudou, meus dias difíceis era ela quem me acalmava olhava pra ela com aquele sorriso e meu dia instantaneamente melhorava, se aquele filho era realmente meu, dou um tapa em minha cabeça, eu sei que era não entendo porque fico reprimindo isso aquela filho era meu! ele foi feito com tanto amor, com tanto carinho e paixão, as vezes me esqueço que ela não mora mais comigo e levo morangos pra casa, quando abro a porta me dou conta de que ela não está lá, e nesse momento que lembro da besteira que fiz, mesmo que no fundo não era o que queria ter feito não muda o fato. E por esse motivo ela foi embora e levou meu filho junto, agora estou aqui só sem eles lágrimas aparecem em meus olhos enxugo elas e me recomponho respiro fundo, quando abro os olhos a médica sai da sala fico em pé - bem seu amigo vai fica em observação, ele quebrou a perna e no estado em que ela está se não for cuidada direito pode ser que precise amputar- ela em mostra um olham compreensivo - eu posso velo?- ela balança a cabeça que sim e me conduz até a sala - agora ele está dormindo talvez só acorde amanhã - obrigado- ela sai da sala fico lá olhando meu parceiro de guerra O dia amanheceu, abro os olhos e MK já está acordado seu olha é confuso sento na poltrona - tá se sentindo melhor?- bocejo ainda com sono - achei que morreria - cara esqueci isso agora você tá bem - tenho que te fala uma coisa- seu olha é de pena agora - descansa amanhã a gente conversa - você tinha razão - em que?- em muitas coisas tenho razão,mas não sabia de qual ele falava - Emily ela nos traiu e a culpa foi minha - ela morreu MK, na explosão do barraco lá ela estava dentro e eu ateei fogo nela e no meu filho, eu nem voltei pra salvar eles tava com tanta raiva só depois que vi o fogo que me dei conta do que tinha feito - lembro da explosão tava precisando fala disso desabafar com alguém - ela te enganou então, eu vi ela foi ela quem me solto - você tá tirando com minha cara né!- levanto da poltrona - não BH, não foi os guardas do Xavier ou do Nando que entraram lá, era pessoal do CV eles me prenderam pensavam que trabalhavam pro Xavier me encheram de socos, depois de 5 dias apanhando ela apareceu e aparentemente estava bem ela se aproximou de um dos chefes e o abraçou, e assim que me viu cochicho algo no ouvido dele e os dois saíram, depois de meia hora um dos capangas deles entro no quanto em que eu estava e me solto, me arrastou até um carro ela quem dirigia tinha água e uma quentinha no banco de trás ela mandou que eu comesse, mas não quis não confio mais nela, ela aromou uma armadilha pra nós quase matou você é pra se redimir me da uma quentinha quase mandei ela se fuder, depois ela me deixou naquele beco com um celular pra que pudesse pedir ajuda, e saiu não falou uma palavra - eu não acredito!!!- quebro tudo que vejo em minha frente Os seguranças vem me tirar do postinho, mas jogo eles pra longe e saio de lá eu queria mata aquela desgraçada, entro no meu carro e saio pra dar uma volta esfriar a cabeça vou para praia meu local de paz sento na areia e fico observando as ondas, não tem quase ninguém fico pensando nos últimos acontecimentos em como minha vida muda da água por vinho em minutos, uma bola cai bem perto de mim um garotinho ruivo vem buscá-la olho rápido e tenho a sensação de já ter visto ele, olho de novo e reconheço e ele o irmão daquela desgraçada. O garotinho se aproximar de um cara mais velho e então ela vem dos quiosques com uma garrafinha de água e uns sorvetes na mão, meu sangue sobe a cabeça e corro atrás dela, ela não ver e a empurro no chão seguro firme a garganta dela seu olhos enchem de lágrimas, então alguém me tira de cima dela, é o cara que tava com o moleque começamos uma briga corporal queria mesmo descarregar aquela raiva em alguém, só não esperava que ele fosse mais forte acabo caindo no chão, mas mesmo assim não paro de desferir socos nele - parem por favor parem!- Emily grita e minha raiva almenta - sua desgraçada, mentirosa, filha da put4- me solto no cara e avanço pra cima dela - Breno calma- sinto nojo - você não tem permissão pra fala meu nome sua vadi4 - quando levanto a mão pra bater nela não consigo mesmo com toda raiva do mundo não consigo fazer aquilo - corre!- o homem atrás de mim grita, ela pega o garotinho no colo e sai correndo fugindo como um verme de mim - quem você pensa que é?- quando me viro o homem me acerta com um coco desmaio na hora Acordo com água no rosto levanto e uma senhora está me olhando - você tá bem meu filho?- sua voz e bem bem calma - valeu tia - olho em volta, mas eles já estavam longe - que bom que você não fez aquilo- ela sorrir - aquilo o que?- estou confuso - bater na garotinha que bom que não fez isso - com todo o respeito a senhora não sabe de nada - começo a me afasta dela - o que eu sei é que sempre tem um outro lado, nem tudo é como nós vemos ou sabemos, talvez aja uma outra explicação meu jovem- mas não tinha outra explicação, quando olho pra trás a velha já está indo embora então sigo meu destino, acharia ela é acabaria com tudo isso.
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