O nascimento

1423 Words
- calma calma- coloco ela no colo saio correndo- mãe socorro!- minha mãe nos acompanha para fora de casa - calma princesa- o i*****l do tio dela pega as chaves do carro - o que você pensa que tá fazendo?- ele não iria com a gente - eu sou o tio dela, tenho todo o direito de acompanha - foi isso que causo essa tragédia, vão querer mesmo continuar em vez de levá-la para um hospital?- minha mãe tem razão Minha raiva não era dela, não deveria ter gritado aquelas coisas agora estamos indo pro hospital Leandro dirige o mais rápido que ele consegue, minha mãe também veio Emily desmaiou, mas continua sangrando muito nunca senti tanto medo a bebe não meche se elas morrerem eu nunca vou me perdoa. Chegando no hospital ela acorda - aii socorro Breno - ela m*l abre os olhos - calma a gente já chegou- tiro ela do carro com cuidado - acho que ela vai nascer- sinto um líquido molhar minha camisa - venham coloque ela aqui- a enfermeira trás uma maca - vai fica tudo bem calma- tento tranquilizar O doutor chega, faz uma avaliação rápida e encaminha ela pra sala de parto colocam uma roupa nel4, e uma toca, toda a equipe já está pronta mesmo sem coragem decidi ver o parto. Precisava está lá segurando a mão dela o doutor entra - por favor Emily faça força- o doutor pede e ela faz - só mais um pouco- ela continua fazendo força, mas nada acontece eu achei que os partos eram mais rápidos - eu não consigo mais- ela tá tão vermelha e suor pinga de sua testa - claro que você consegue, e por ela você consegue fazer tudo pelos que ama lembra- susuro ao seu ouvido, ela concorda com a cabeça e faz força novamente - isso muito bem já estou vendo ela só mais um pouco pronto- a bebê não chora, algumas enfermeiras pegam ela é começam a fazer uma massagem cardíaca - o que tá acontecendo, Cade minha filha?- Emily tenta levanta - não se mecha por favor- o doutor pede - eu quero a minha filha o que tá acontecendo? A bebê não chorava, mais gente se aproximava dela um pensamento horrível me veio a mente não podia acredita que... então o choro dela invade a sala, alívio toma conta do meu peito começam a limpa-la quando olho Emily está chorando, dou um beijo em sua testa colocam a bebê em seus braços então ela para de chora e observa a mãe. Ela é a coisa enjiada mais linda que já vi, o cabelo e ruivo como o da mãe - ela tem seus olhos- Emily fala - outra ruiva pra me da trabalho - cuida bem da nossa pequena tá bom eu amo vocês- então ela fecha os olhos, as máquinas começam a apitar, as enfermeiras pegam a bebê e começam e me tira da sala - o que tá acontecendo? o que ela tem?- ninguém me responde me colocam pra fora da sala Volto pra sala de espera, conto a minha mãe o que aconteceu vejo quando passam com o bebê, vou lá pergunta como ela tá mais novamente não me respondem os minutos passam e ninguém vem da notícias, a sensação que eu tinha era que tava ali a dias finalmente uma enfermeira vem - vocês são da família de Emily Garcia? - sim- fico de pé - o senhor é o pai da bebê? - sim, como ela tá? - bem, vai precisa de um banho de luz e alguns cuidados está sendo alimentada por uma sonda, mas vim aqui pra saber qual o nome dela preciso coloca na pulseirinha - poxa a gente não decidiu ainda - bem podemos espera um pouco - eu posso ver ela? - claro me acompanhe- tenho que coloca uma roupa igual a que usei na sala de parto Entro é uma sala com várias crianças em caixinhas de vidro, com tubos saindo delas, a enfermeira me mostra em qual ela está. Me aproximo e ali tá, minha pequena com uma sonda no nariz dormia tranquilamente, ela era tão pequena como ia cuida dela sozinho? Emily não podia nós deixa eu não sei nem que nome coloca, a enfermeira deixa que eu toque nela, sua pele e tão fininha sua mão era pequenina então ela se fecha ao redor do meu dedo e abre os olho fica me observando, parecia que nada tava acontecendo que enquanto ela estivéssemos juntos tudo ia da certo, a sensação era de tanta felicidade que meu peito não cabia começo a chora ela me olha por mais um tempo é volta a dormi ali agarrada ao meu dedo. Não quero deixa ela, mas a enfermeira me avisa que tenho que sair volto e na sala de espera vejo toda a minha família, Lucas corre pra mim - a bebê nasceu? - me abaixo pra fica do tamanho dele - sim carinha, e tem o cabelo igual ao seu - eu posso ver ela? - agora não ela tá dormindo - e Emily?- como explica pra uma criança o que tá acontecendo? - ela ficou muito cansada, ai colocaram ela em uma sala especial, mas ela vem logo tá - tá bom- ele volta pulando - força irmão ela vai fica bem- MK me abraça Queria ficar sozinho um pouco, então vou pra igreja do hospital não era muito cristão, mas se tinha alguém que podia ajuda Emily agora, era Deus, fico lá sozinho por um bom tempo até alguém se aproxima - posso senta aqui?- Leandro pergunta - cara me deixa em paz - sei que eu sou a última pessoa que você que ver agora, mas to aqui como o tio da Emily, olha BH não somos inimigos não aqui - ela tá qui por.... - por infantilidade nossa tá, mas ela é forte eu sei que ela vai sair dessa, sei que agora você pode tá se sentindo perdido e eu entendo ... - cara como você vai entender? você não é pai - ele fica um pouco em silêncio - sabe tem razão, a 13 anos eu tinha acabado de me torna policial tinha uma esposa maravilhosa e ela estava grávida, aconteceria a minha primeira operação tudo ia certo, até que no dia 15 de junho ela implorou pra que eu não fosse pra operação, mas fui mesmo assim íamos prender um dos maiores traficantes da minha cidade, mas deu errado vários companheiros meus morreram naquele dia, dez dias depois fomos janta em um restaurante na volta pra casa aconteceu uma emboscada, naquele dia mataram a minha mulher junto com nosso filho. Acordei no hospital havia fraturado as costelas e tava com uma bala alojada no fígado, assim que acordei a primeira pessoa que eu vi foi a Emily, ela tinha quatro anos na época, tinha uma franjinha ela me abraçou e disse" titio a tia Liza foi pra junto de papai do céu, mas eu vou ta com você sempre tá bom? nunca vou sair do seu lado" e ela fez isso, me lavava flores todos os dias em que fiquei no hospital, ela tinha um conjunto de xícaras de plástico e sempre fazíamos a hora do chá, ela me contava histórias malucas, quando a mãe dela morreu e eles vinheram morar comigo ela continuava cuidando de mim, a hora do chá virou a hora do janta nunca descobri de onde ela tirava aquelas histórias de fantasia, mas sempre tinha uma nova, ela pode não ser minha filha de sangue mais ela me fez seu pai, eu sei o que você tá passando o medo de receber uma notícia r**m, o desespero de ter que cuida de uma criança sozinho, eu entendo - me desculpa - minha sobrinha e forte, ela vai sair dessa ela nunca abandona os que ama - eu não sei que nome coloca na bebê, por que isso é tão difícil? - isso eu não vou saber te responder - o doutor que ver vocês- Ailla vem nós avisar chegamos na sala de espera - você é o marido dela?- o doutor pergunta - sim - por favor Deus que sejam boas notícias - sem mais delongas, ela passa bem a hemorragia foi contida, encontramos alguns nódulos no útero que era prudente ser tirados logo, por isso a demora ela está descansando agora, mas você já pode vê-la a bebê iram para junto dela logo logo a propósito já tem um nome? - sim Chloe

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