PRÓLOGO

1130 Words
PRÓLOGO JÚLIA LAVISCK Sinto o sangue escorre dentre meus dedos enquanto soco a cara de mais um adversário, o nome Athena é o mais aclamado e ouvido em todo o salão. Puxo o ar com força quando o verme infeliz acerta um soco nas minhas costelas, rapidamente me recomponho e no momento em que ele tenta acertar um soco no meu rosto, eu desvio abaixando-me rapidamente para lhe dar uma rasteira, ele cai feito um saco de merda que ele é, afinal, todo pedófilo é isso. Ele está sem ar, com o rosto desfigurado e o vermelho se tornou a sua nova cor. Tenta se levantar, mas falha inutilmente caindo em cima do ringue. Ando até ficar com o seu rosto próximo a meus pés e com raiva e força, acerto um chute na sua boca, o sangue voa junto com muitos dos seus dentes, ele desmaia ou morre, para ser sincera eu estou pouco me fodendo para isso, esse infeliz foi condenado quarenta anos por violentar e matar cinco crianças entre sete a doze anos. — E mais uma vez, a nossa Athena é a vencedora!— O Locutor grita e logo em seguida, todos gritam e assobiam. Saio às pressas do ringue indo direto para a ala dos lutadores, lá, tenho um quarto só meu, afinal, sou filha de Adam Lavisck, dono do Casino e que em baixo fica o clube de luta mais sangrento e mortal de toda a Seattle. Todos os condenados a crimes hediondos são mandados para cá pela polícia ou autoridades maiores, aqui eles são torturados ou mortos, também serve para só lutadores, aonde eles apostam algo ou simplesmente querem mostrar que são mais fortes que os outros, ridículo! Meu pai, na época fundou esse clube para ter uma válvula de escape para seus problemas, assim como eu, ele lutava e era conhecido como O ALFA, até hoje o chamam assim. Quando ele casou com a minha mãe, Isabel, ele prometeu não entrar mais neste clube, óbvio que ele cumpriu com a promessa mas o mantém ainda, quem está a frente cuidado do casino e clube é Brendon, ele é um dos melhores seguranças do meu pai e era o único que lhe passava confiança para cuidar de um negócio tão delicado e secreto. — Júlia.— Brendon entra no quarto no momento em que tiro a minha mascara. O CEO Adam Lavisck não pode nem imaginar que sua filha caçula e futura sucessora da império LAVISCK frequenta esse tipo de clube e que ainda participa de lutas que podem até mata-la, mas acontece que faz dois anos que estou aqui e nunca ninguém me derrotou. — Sabe que não gosto que me chame pelo nome aqui, alguém pode ouvir. — Ok Srta. Athena, não está mais aqui quem falou.— diz em tom zombeteiro. — Diz o que quer logo. — O de sempre, te convencer a sair desse clube.— Reviro os olhos já cansada dessa ladainha toda. Brendon é um homem muito bom e durante esses dois anos está me acobertando, mas sei que ele não gosta de esconder as coisas do meu pai ainda mais sendo algo assim. Durante esse tempo todo, ele sempre tenta me convencer a sair disso, mas sempre digo a mesma coisa. — Gosto do que faço, meu pai pagou os melhores professores de artes marciais para treinar Ryan, Sophia e eu, nos ensinou a atirar e até mesmo saber lidar com facas, porque não usar? Tenho meus motivos para procura por isso. Meu pai, nos dizia que isso era para nos defender quando ele ou a mamãe não estiverem mais aqui. E caso esse dia venha a acontecer, quero está em forma e preparada para tudo, até mesmo matar. — O problema loirinha é que se seu pai descobrir que estou te acobertando por todo esse tempo, ele manda arrancar a minha cabeça e enviar a minha família em uma caixa.— Dramático! — Ele nunca vai descobrir se continuar do jeito que está, ninguém sabendo quem eu sou, somente atendendo pelo codinome, Athena.— Ando até o banheiro para lavar o meu rosto. — Te tenho como uma filha, te vi crescer menina, se algo acontecer a você eu nunca me perdoaria.— Saio do banheiro secando o meu rosto, me encosto na porta do banheiro para encara-lo. — Desde de quando ficou maricas?— Ele ri. — Você pode ter a aparência da sua mãe, mas no gênio é idêntico ao do seu pai, não tem o que tirar e nem por, seus irmãos são os opostos de você. — Acho que por isso, sou tão especial e linda. — Consegue superar Adam no quesito convencida. — Amor próprio é tudo.— Brendon balança a cabeça abrindo um sorriso largo. — Eu vou sair para você se arrumar e ir embora, coloquei sua moto no mesmo lugar, e já sabe o lugar por onde pode sair. — Sim senhor.— Bato continência, ele sai do quarto caindo na gargalhada. **** Saio pela passagem secreta do quarto, ando pelo extenso túnel e dois minutos depois, estou distante o suficiente do clube, avisto a minha moto de longe. Ando a passos largos até ela, dou uma rápida olhada para trás para ver se ninguém havia me visto e acabo esbarrando em algo, ou melhor em alguém, quase caio no chão, se não fosse os braços do homem que praticamente colou meu corpo ao seu. Levanto o meu rosto para encara-lo e... p**a que pariu! O filha da mãe é uma p**a visão dos deuses olímpicos. Cabelo grande e escuro preso em um coque, barba um pouco grande mas bem feita, queixo quadrado, olhos castanhos, e pelo que vi deve ser coberto por tatuagens já que estão até seu pescoço. Uou! Como consegui enxergar isso tudo no escuro?! Minha visão para homens gostosos está ficando ainda melhor. — Você está bem?— Minhas pernas ficam bambas com a potência da voz da criatura. — Sim, estou.— murmuro saindo do seu aperto. — O que uma menina como você faz a essa hora em um lugar tão afastado da cidade? — Algo que não é da sua conta.— Ele levanta as mãos em rendição. — Ok, não está mais aqui quem falou. Ele fica em silêncio me encarando por alguns segundos e isso me incomoda, é como se ele enxergasse algo muito mais além do que as pessoas são acostumadas a ver. — Preciso ir.— Rompo o silêncio. Ele não diz nada, fica ainda me encarando, eu aproveito para sair o mais rápido possível dali, subo rapidamente na minha moto, ponho o capacete e saio em alta velocidade pegando a estrada com a minha mente naquele desconhecido de olhos lindos. Preciso de sexo, urgente!
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