CAPÍTULO 04

1766 Words
CAPÍTULO 04 JÚLIA LAVISCK Saímos do carro de Dominic entrega a chave a um manobrista e uma enxurrada de flashes e perguntas i****a e maldosas são direcionada a nós. Ele pega em minha cintura e caminha ao meu lado o mais rápido possível, tentando a todo custo, não deixar que os repórteres se aproximem, o que mentalmente o agradeço. Odeio essa parte da minha vida, ter gente o tempo todo me vigiando pronto para tirar uma foto ou me expor de alguma forma escandalosa. Quando chegamos no no hall da embarcação que devo confessar, é linda demais e extremamente grande. Algumas pessoas param o que estavam fazendo para nos observar com atenção o que me deixa um pouco desconcertada. — Dominic, que prazer em vê-lo aqui, faz falta na Itália.— um homem diz o cumprimentando e logo seus olhos param em mim.— Mas agora entendo o motivo, prazer, me chamo Ângelo Stallonio, amigo de infância de Dominic.— ele pega a minha mão e a beija de forma demorada, olha em meus olhos quando se afasta. Até que é um homem bem bonito, alto, n***o, forte, cabelo curto e escuro, olhos extremamente cinzas com pitadas de castanho, queixo quadrado, lábios carnudos, e um belo sorriso de parar o transito. — Júlia Lavisk.— ele me olha surpreso. — Então essa a filha do Adam? Parabéns, soube que assumiu a presidência da empresa, uma conquista ótima, infelizmente imagino as dificuldades que deve encontra no meio machista. — Nem me fale.— murmuro. — Júlia, Ângelo é o anfitrião da festa, ele veio a Seattle a negócios, mas também pelo visto, para se divertir também.— ele da um sorriso malicioso. — Você me conhece, sabe que adoro misturar certos tipos de atividades. — Se controla.— Ângelo ri o que me faz ri junto com ele. — Podem ficar a vontade, espero que curtam bastante, com licença.— no momento em que ele se vira, Dominic se aproxima do meu ouvido e sussurra. — Ângelo vivi um casamento de aparências já que o mesmo é gay e por conta do rigor e do fato de ser chefe de uma família da máfia, dificulta ainda mais.— abro um sorriso. — Já desconfiava, mas achei que perguntando estaria me intrometendo — Não é um segredo para ninguém, mas para manter as aparências, ele casou com uma mulher que entende seu lado e a mesma tem um amante que por ser um simples segurança, não poderiam ficar juntos já que ela é filha de dos principais chefes de família da máfia italiana.— agora me surpreendi. — Está se saindo um ótimo fofoqueiro.— ele sorri e me pego olhando e gravando essa imagem na minha mente. Que droga! — Vem, vamos procurar novos clientes, é o nosso objetivo principal, o que vem depois, são consequências.— essa última parte de sua fala, p**a merda! me faz imaginar tantas coisas sujas e obscenas. **** A festa correu muito bem, conheci amigos de Dominic, investidores da bolsa e conseguimos dois clientes novos que ficaram de nos ligar para marca uma reunião para combinarmos tudo, a noite até que foi agradável, tinha medo de ser entediante como muitos eventos que fui com a minha família, mas para a minha total surpresa, foi bem descontraído embora todos estavam vestidos com roupas de gala. — Ei, como a festa já está acabando, o que achavam de finalizarmos essa noite em um local perto daqui, quero aproveitar o máximo essa estadia aqui em Seattle. — Bom, não vejo m*l algum, amanhã não trabalhamos então vai ser ótimo.— comento. — Tudo bem então, onde vamos então? — E um casino chamado O Alfa, dizem que lá tem um clube de luta incrível, quero dar uma olhada lá.— Dominic me olha rapidamente e diz. — Esse casino é do pai da Júlia e pelo que sei ele não curte muito que a família dele vai la, não acho que seria uma boa ideia.— boa, já subiu ainda mais no meu conceito. — Fui convidado exclusivamente pelo homem que comanda lá, acho que deve conhecer ele então Júlia.— Brendon seu gay filho da p**a. — Sim, o conheço. É um homem de confiança do meu pai. — Então, ele vai nos colocar lá sem ninguém ver, até porque, ninguém pode saber que vou a esse tipo de lugar, então seu pai e nem mesmo a mídia vai saber disso.— solto uma respiração pesada. Isso que dá simpatizar tanto com as pessoas. — Tudo bem, não vejo mal.— ele ameaça da pulos de alegria, mas mantém a pose de homem da máfia quando vê que ainda á convidados.— vou só me despedir dos demais convidados e encerrar a festa. Me esperem por favor. — Tem certeza que isso é uma boa ideia?— pergunta quando seu amigo se afasta. — Brendon é bom em por pessoas lá sem ninguém nunca saber que puseram os pés lá, então sim, não vai da problema. Isso também me faz ter uma ideia bem interessante.— Dominic me encara curioso. — E o que se passa nessa cabeça de menina rebelde? — O que acha de me ver lutar?— ele parece surpreso com a minha fala. — Sinceramente seria ótimo, mas tenho que te levar inteira para casa. — E se o desafiante for você? Sei que máfia tem um treinamento rigoroso em relação a treino pesado e principalmente, corpo a corpo.— posso ver um vislumbre de malícia em seu olhar, ele abre um sorriso que já disse e volto a dizer, vai ficar na minha memória. Homem gostoso do c*****o. — Olha, isso é bem tentador, mas sabe algo que seria mais interessante? Se apostássemos algo. — Boa ideia, se eu ganhar, quero que me diga o real motivo para ter aceitado ter vindo aos Estados Unidos, pois só a trabalho, não é a resposta certa.— ele solta um risinho. — Você realmente é bem inteligente, seu pai te treinou muito bem. Tenho pena do homem que for se casar com você. — Isso é algo que nunca vai acontecer, gosto de liberdade, adoro minha vida do jeito que ela é, tudo sob controle, e acredito que meu "marido" não vá curti as libertinagens que tanto gosto.— ele ri, se aproxima e chega bem perto do meu ouvido, só a aproximação dele faz todo meu corpo se arrepiar. — O dia que encontrar esse homem, vai pensar tanto nele em todos os sentidos, que nunca em sua vida conseguira ter olhos para outro.— p***a que homem quente, quase gemo com as sensações que ele me causou agora. — Interessante, mas até que esse homem não apareça, encontro outros para me satisfazer.— ele morde o lábio e em seguida sorri. Senhor, por favor, sua filha não tem psicológico para isso não. — Se eu ganhar, quero que saia comigo. — Ue, mas não é isso que estamos fazendo nesse momento? — Um encontro. DOMINIC NOLAN KING A observo subir no ring, ela está mascarada e com uma roupa bem reveladora, uma ótima estratégia já que isso consegue distrair certas atenções de seus adversários. Pele branca, cabelo preso em um coque alto, uma espécie de macacão longo colado ao corpo e um belo decote na frente deixando parte de seus s***s redondos a mostra. Algo que distrai bem, mas tem um detalhe sobre mim, que Matteo nunca contou, fui o melhor em todas as categorias de treinamento da máfia, os mais pesados, ninguém nunca conseguiu me vencer em um combate corpo a corpo se quer, Ângelo sabe disso, por isso olha com diversão para nós dois em cima do ring, ao lado dele está Brendon, ambos estão em uma ala reservada e longe dos demais espetadores. Bom já que ela tem seus métodos de distração, também tenho os meus, tiro meu paletó, começo de forma lenta e a olhando nos olhos, tirar a borboleta do smoking e por fim, retiro a minha blusa, ficando só com a calça social, ela nem se quer disfarça seu olhar minucioso em todo meu corpo. — Podem começar. Quando a ordem é dada, ela se arma toda e espera, como a mesma vê que não vou até ela, Júlia se aproxima e desfere seu primeiro golpe e para a minha surpresa, ela consegue me pegar desprevenido e acerta o solto com a outra mão que estava levemente afastada. O soco dela é realmente forte e a mesma mirou no ponto vital onde poderia ter me nocalteado, a menina é literalmente boa de briga. Ela vem com diversos socos um atrás do outro e quando ela, por um simples minuto abaixa aguarda, lhe dou uma rasteira, mas para a minha total surpresa, ela levanta tão rápido, quanto na velocidade que caiu, agora entendo porque ninguém consegue vence-la aqui, ela é incrível. Acho que se todas as mulheres tivessem o mesmo treinamento que o dela, não haveria tantos casos de violência contra mulheres, algo que me enoja completamente. Sua velocidade, socos, chutes, movimentos e entre outras coisas, são bons demais e praticando sempre, isso ajuda ainda mais, mas devo acabar com a alegria dela logo. Quando Júlia se aproxima para me acerta mais um soco, pego em seu pulso, a viro de costas e a imobilizo, gritos de antes eram ouvidos em torcida de Athena, não são mais ouvidos. — Tem que ser melhor que isso, baby.— ela parece se irritar e me surpreende mais uma vez quando joga sua perna para o alto e crava sua cocha em minha cabeça, normalmente, ninguém conseguiria me derrubar assim, mas ela tem uma força bem grande, quase comparada a de um homem do meu tamanho. Quando caímos no chão vejo de longe o sorriso de Ângelo sumir, ele com certeza se surpreendeu já que nunca viu ninguém me derrubar dessa forma. Já vi que lutar normalmente com ela, vai só levar a minha derrota, então... Me levanto do chão com toda a minha força, ela arregala os olhos, a pego pelo pescoço, sem aperta muito e jogo contra no chão, posso ver a raiva em seus olhos, ela toma impulso com as mãos e tenta acerta com chutes, a pego pelos pés e a puxo para mais perto, com rapidez a coloco no chão de bruços, coloco seus braços atrás das costas os segurando com uma mão e sento em cima dela, puxo sua cabeça para cima e sussurro em seu ouvido. — Sábado que vem, as oito da noite, te pego em casa, baby.
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