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A Peregrinação Da Viúva

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"Uma obra que vai abalar suas estruturas" Ano: 1940/ Texas/

Quando Emilly Tonson, esposa do fazendeiro Ulisses, recebe a notícia de que seu esposo e filho (Jonh) morreram em um trágico acidente de trem, ela instantaneamente renega Deus, o culpando por todos os seus males. Um ano depois chega na sua fazenda um homem chamado Moisés Whetson; um homem misterioso, simples e humilde. Ele não vem sozinho, carrega consigo um presente para aliviar os momentos angustiantes dessa viúva atormentada.

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A Peregrinação Da Viúva
Capítulo 1 Texas/1940 Emilly Tonson Ao som da gaita meu esposo me rodopia, rimos enquanto bailamos na festa da Beth e Jorge. Eles resolveram dar uma festa em homenagem ao filho mais velho, pelo seu retorno ao leito familiar. Assim que cansamos ele beijou a minha testa dizendo que me amava mais hoje do que ontem. Todos os dias desde que casamos Ulisses dizia isso... Era o jeito dele. Foi conversar com os outros homens da festa, sentou com eles. Daqui o vejo olhando na minha direção enquanto tento dialogar com as minhas amigas. Ele é tão bonito, não mudou nada. Eu o amo muito, amo a minha família. A festa terminou pela manhã, voltamos para a nossa casa de carruagem aberta, gostamos de senti o vento no rosto e olhar as planícies,as montanhas e o começo das nossas terras, temos orgulho da nossa fazenda. Ao chegarmos nosso filho John aguardávamos na porta alta de madeira rústica do casarão ao lado da sua babá Mint. Ele correu até nós... Pela manhã antes deles partir ensinava a lição ao meu querido homenzinho. Eles iriam de trem para Dallas, buscar uma encomenda. Ulisses decidiu que nosso filho precisava interagir com a nossa fazenda de gado leiteiro, éramos os único no ramo nessa região. Fazíamos o melhor queijo. Isso seria a sua herança, e um menino de dez anos deveria aprender a cuidar dos negócios da família. Concordei pós Ulisses sempre foi um homem bastante sábio, além de muito temente a Deus. Quando acabamos a lição, nos juntamos na sala para fazer uma oração, pedindo a Deus que os protegesse na ida e na volta. Me despedi dos homens da minha vida, falando o que sentimos. Sempre falávamos que nos amávamos, sempre! Três dias depois... Aguardava anciosa pelos meus meninos, até os empregados esperavam por eles junto comigo. Hoje seria a data dos seus retornos. Estranho a demora até que um veículo policial estaciona nas minhas terras. Corri até o carro de polícia com o peito apertado. O Senhor de meia idade sai de dentro do veículo. — Sra. Tonson? — Sim. — Respondi temerosa. — Sinto muito... — Ele tirou o quepe azul, apertando contra o seu corpo. — Seu esposo Ulisses e seu filho John... — Não... não... — Balbuciei chorando sendo amparada pela Cris e Jorna. — Lamento eles faleceram em um acidente de trem, vindo de Dallas para o Texas. — Nãoooooooo!!!! Por queeeeee!!!!???? Berrei olhando firmemente para o alto, para os céus. Me soltando delas. — Por quê fez isso?! Por que me abandonaste!? Bati no peito chorando copiosamente... Olhando para o horizonte. — Eu que sempre fui uma serva fiel. — Sra. Precisa reconhecer os corpos. Venha comigo, por favor. — Disse ele mostrando sentimentos pela minha dor. Acho que elas ameaçaram a ir também, mas o inspetor não permitiu. Seu braço tocou no meu ombro e me conduziu ao seu veículo. Fiquei muda enquanto ele dirigia. A parte difícil foi entrar naquele necrotério e vê-los sem um sopro de vida, deitados nas macas de aço. — Meus amores... — Corri para abraça-los pela última vez, primeiro meu filho. Chorei, tocando nos seus cabelos. Sentindo a sua pele gelada. Vendo suas peles brancas, pálidas. Pareciam serenos. Depositei meu filho com cuidado na maca e caminhei até o meu esposo, o abracei também. Derramei as lágrimas da perda por cima dos seus rostos, depois cobri eles com o lençol branco. Andei até o policial e o legista. — Sim. São eles. — Confirmei ao legista. Passei por eles como um furacão. Precisava sair dali o mais rápido possível. Precisava respirar por mim, por eles.... Novamente virei a minha face para o céu. Me subiu um rancor... — Eu... Emilly Tonson... te renego, oh! Deus! Voltei a caminhar só que encolhida, desamparada, abandonada. Ando para ir a qualquer lugar... preciso respirar...

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