Marreta Tinha ódio nos seus olhos. O sorriso duro ameaçava enquanto suas mãos roçava a ponta do cano da quadrada em minha testa. — Tu tá ligado que essa m***a toda é culpa sua cuzão. Eu fechei com Chocolate a caminhada dele toda! Se lombrasse qualquer parada pra ele quem ia lá dar moral pro cara, era quem? Eu mermo! Agora só porque tu é sobrinho herdou a p***a toda? Tu acha certo esse proceder?! A ferida no meu braço queimava enquanto o silêncio marcava meus últimos minutos. E na moral: já que eu iria rodar de qualquer jeito, não custava nada ser sincero com aquele m***a. Abri mais os olhos respirando fundo antes de dar o papo para ele. — No tráfico nada é certo – forcei um sorriso nos lábios – aqui não sobe o sobrinho, o filho, nada disso irmão. Fica no poder quem for espe