Dezessete

4409 Words

Marreta  Tinha ódio nos seus olhos.   O sorriso duro ameaçava enquanto suas mãos roçava a ponta do cano da quadrada em minha testa. — Tu tá ligado que essa m***a toda é culpa sua cuzão. Eu fechei com Chocolate a caminhada dele toda! Se lombrasse qualquer parada pra ele quem ia lá dar moral pro cara, era quem? Eu mermo! Agora só porque tu é sobrinho herdou a p***a toda? Tu acha certo esse proceder?!  A ferida no meu braço queimava enquanto o silêncio marcava meus últimos minutos. E na moral: já que eu iria rodar de qualquer jeito, não custava nada ser sincero com aquele m***a.   Abri mais os olhos respirando fundo antes de dar o papo para ele.  — No tráfico nada é certo – forcei um sorriso nos lábios – aqui não sobe o sobrinho, o filho, nada disso irmão. Fica no poder quem for espe

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