Rodrigo tocou o rosto de Andrei com os dedos, fazendo com que ele fechasse os olhos. Delicadamente, foi sentindo a pele macia de sua face alva. Andrei abriu os olhos e enquanto respirava ofegante, encarava Rodrigo com o olhar mais doce que ele já vira. — Você sabe que estou aqui por sua causa, não sabe? — Está? — os olhos de Andrei cintilaram. Rodrigo não conseguiu conter o sorriso, embora leve, disfarçado. Segurando com delicadeza o rosto do garoto com sua mão, aproximou seu rosto do dele, sem deixar de olhá-lo nem por um instante sequer. Precisava ter certeza se podia prosseguir. Precisava ler suas expressões mais sutis. Andrei não impôs resistência, e permitiu que seus lábios fossem carinhosamente beijados, tão lentamente, tão delicadamente. Era um beijo úmido, com lábios ora fech