O bar ficava ao lado da casa da mãe de Rodrigo, onde Bruno morava. Bruno foi embora à pé. Andrei disse que iria de ônibus, mas ambos insistiram para que Rodrigo o levasse. Rodrigo insistiu por educação. Àquela altura, não queria ficar mais um segundo perto daquele chato. Andrei definitivamente tinha passado dos limites do suportável. — Não precisa mesmo. Tô acostumado a andar à pé. — Vai chover. — disse Rodrigo, seco. Fazendo questão de deixar claro que não tinha outro motivo além de ser educado. — Não tem problema. Melhor ainda. Eu adoro chuva. — Andrei sorriu suave e quase imperceptivelmente. — Vou te levar mesmo assim. Se tiver problema em me dizer onde mora, me fala algum lugar próximo. Mas posso te garantir que assim como você não tem interesse em hackear empresários eu não tenho