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MEU GUARDA COSTAS

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UM TRIÂNGULO AMOROSO QUE COMEÇA QUANDO UMA HISTÓRIA DE AMOR ENTRE UMA ENFERMEIRA, UMA MULHER FORTE, E UM POLÍTICO EM BUSCA DE PODER SE DETERIOROU POR CAUSA DA FOME DE PODER E DINHEIRO, ELA SÓ ENCONTRA CONFORTO NOS BRAÇOS DO SEU GUARDA-COSTAS.

MARINA, É UMA ENFERMEIRA QUE ABDICOU DA SUA CARREIRA PARA ACOMPANHAR SEU MARIDO ALBERTO RUMO A PREFEITURA DO ESTADO DE SÃO PAULO, ELA É UMA MULHER APAIXONADA, MAS OS ATRITOS ENTRE O CASAL COMEÇAM QUANDO ALBERTO PASSA A SE DEDICAR INTEGRALMENTE PARA A SUA CAMPANHA DE REELEIÇÃO, MARINA SONHA COM UMA FAMÍLIA NORMAL, FILHOS E UMA CASA LIVRE DE REPÓRTERES E ASSESSORES, NO ENTANTO ALBERTO NÃO PODE TER FILHOS, E DESCONTA ESSA FRUSTRAÇÃO NA BEBIDA, O QUE FAZ COM QUE FIQUE VIOLENTO E AGRESSIVO.

COM A AMEAÇA IMINENTE DE UMA TENTATIVA DE SEQUESTRO Á PRIMEIRA DAMA, ALBERTO CONTRATA ZYAN ASLAN, UM AGENTE TURCO, QUE FOI DAS FORÇAS ESPECIAIS DA TURQUIA, E ESTÁ CHEGANDO AO BRASIL, BUSCANDO UMA NOVA VIDA.

ZYAN, É UM HOMEM CALADO E OBSERVADOR, UM HOMEM QUE CARREGA UM TRAUMA DO PASSADO, MESMO APÓS CINCO ANOS, ELE AINDA É ASSOMBRADO PELAS IMAGENS DA SUA CASA EM CHAMAS E OS GRITOS DE SUA ESPOSA E FILHA.

MAS O DESTINO O FARÁ QUERER PROTEGER A JOVEM PRIMEIRA DAMA DE TUDO E TODOS ATÉ MESMO DO SEU MARIDO.

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PRÓLOGO
PRÓLOGO Me chamo Marina Guimarães, sou primeira dama da cidade de São Paulo, o meu esposo é o prefeito, mas nem sempre foi assim, nasci e cresci na cidade de Catanduva, interior de São Paulo, como toda adolescente de cidade pequena, sonhava em morar na capital, conhecer a cidade grande, e graças a minha tia Silvana, eu consegui, assim que me formei no ensino médio, ela convenceu os meus pais a me deixarem morar com ela em São Paulo, a minha tia era doméstica em uma casa de alto padrão. Logo quando cheguei à cidade consegui um emprego como vendedora em uma loja de roupas, e eu juntava tudo que sobrava do meu salário após ajudar com as despesas de casa, para pagar a minha faculdade de enfermagem, eu sempre sonhei em ser enfermeira, cuidar das pessoas, e eu consegui, me formei com muito esforço, me dediquei, me aprimorei e consegui me tornar enfermeira chefe de um grande hospital, consegui alugar um apartamento para morar sozinha, e ajudava a minha mãe e o meu irmão mais novo que ainda moravam no interior, após a morte do meu pai, a minha mãe passou a me pedir cada vez mais dinheiro, e o meu irmão que já tinha idade para trabalhar não estava nem aí com a vida. Certo dia a minha tia Silvana, me disse que o seu patrão, estava procurando por uma enfermeira, ele era um político famoso, e não gostava muito de se expor em hospitais, ele estava com idade avançada e preparando o seu filho para se tornar alguém como ele, Carlos Guimarães se tornou o meu paciente particular, e eu estava na sua mansão no bairro dos Jardins, quase diariamente, foi lá que conheci Alberto. Alberto era um homem charmoso, inteligente, gentil, me tratava muito bem, e era cavalheiro, muitas vezes me deixando em casa no final do dia, o nosso relacionamento começou leve, bonito, parecia um conto de fadas, quem nunca sonhou com o príncipe encantado? Viver um conto de fadas? Eu sonhei, e Alberto era aquele príncipe, ao menos parecia ser. Quando nos casamos ele havia acabado de se tornar prefeito, assumindo o posto do pai que infelizmente veio a falecer, e eu me tornei a primeira dama, abdiquei da minha tão sonhada profissão para acompanhá-lo, eu não era mais a enfermeira Marina, eu era Marina Guimarães, a primeira dama, a mulher ao lado do prefeito, sempre bem vestida, sempre na mira dos repórteres, no começo eu sorria com a alma, hoje eu sorrio por obrigação. O que antes parecia um sonho, se tornou uma triste realidade, com o passar dos anos, o nosso casamento esfriou, Alberto começou a beber cada vez mais, e começou a se tornar violento também a cada nova bebedeira, no começo era um aperto no braço, um empurrão, mas foi a primeira vez em que ele de fato me deu um tapa no rosto. Ele me culpava por tudo, principalmente pelo o que eu não tinha culpa, Alberto não podia ter filhos, mas mesmo assim cultuava a tradição de que tinha que ter um herdeiro, e me culpava por um problema dele, só dele. Procuramos médicos por todo o país e não havia mudança nas respostas. Ele era estéril. Ele estava em campanha para a reeleição ao cargo de prefeito, cada dia mais distante, chegando cada dia mais tarde, e eu? Eu continuava sendo a bonequinha de luxo dele, a esposa perfeita, a mulher perfeita, educada, bem vestida, quando na verdade eu queria fugir de volta para a minha cidade, de volta para a minha família e esquecer todo esse pesadelo que vivi, essa desilusão, eu o amei, eu amei Alberto e ele destruiu o nosso amor, com a sua fome de poder, a sua ganância, a sua violência, o seu vício maldito que faz ele se transformar em outro homem, um homem que eu tenho medo e nojo. —Senhora, o carro já está à sua espera—vejo a mulher parada à porta do meu quarto me olhando. —Eu já estou indo—digo olhando no espelho, a imagem da primeira dama perfeita, despedaçada por dentro, morta por dentro. Me levanto, e caminho pelo corredor que leva as escadas da grande mansão, em bairro nobre, desço degrau por degrau, sabendo que mais uma vez eu precisaria sorrir, sem estar feliz, cumprimentar pessoas que eu nem sequer sei quem são, tirar fotos como uma esposa feliz ao lado do marido, que há pouco me deu um tapa no rosto. Caminho até o carro preto estacionado em frente a porta de entrada, o motorista o coloca em movimento, logo vejo uma multidão, e posso ouvir os gritos pelo prefeito Guimarães, ah se essas pessoas soubessem de fato quem é o homem, que sorri para eles, que tira fotos com crianças carentes. Assim que o carro para, os seguranças me tiram de lá, caminho entre as pessoas que me sorriem, sorrio de volta para elas, senhoras, homens, mulheres, crianças, todos comprando a imagem de político honesto e de bem. Subo no palanque, e Alberto me olha sorrindo, começando a peça teatral dele, que enfatiza o amor a família, o respeito a família, a esposa, e eu estava ali atuando como a primeira dama feliz por mais ou menos uma hora, até que finalmente eu fui dispensada da minha função, enquanto ele vai jogar pôquer com os demais políticos, enquanto alguma mulher o chupa por baixo da mesa, eu sabia que essa era a sua vida, e eu? Eu voltaria para aquela mansão vazia e fria, assistiria algum filme na grande tv e dormiria sozinha mais uma vez. Mas o carro foi interceptado no meio do caminho, e se não fosse a agilidade do motorista eu teria sido sequestrada ou morta, e por causa disso Alberto decidiu que eu precisava de alguém ao meu lado em todos os momentos, em todos os lugares, ele decidiu que eu precisava de um segurança, alguém para cuidar de mim. E assim começou a minha história com Zyan, o meu Guarda Costas.

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