BRENDA Permaneço estática olhando nos olhos âmbar daquele homem e quando penso em seguir para o quarto ouço sua voz imponente que me fez arrepiar por completo. Mas, dessa vez não era um arrepio de prazer e sim, de medo. Não sabia explicar o motivo, mas no fundo eu sabia que àquele homem cedo ou tarde me causaria grandes problemas e que talvez eu não pudesse escapar. — Perdoe-me! Não foi minha intenção lhe machucar. — ele diz com sua voz rouca fazendo gelar até a minha espinha — Tudo bem senhor. Eu estava um pouco distraída e a culpa foi toda minha. — falo me afastando um pouco e sinto seu olhar fixo em casa um dos meus movimentos — E pelo visto apressada, não é mesmo? — ele pergunta enquanto solta a fumaça do seu charuto — Tem razão! Apressadissima como sempre. Com licença. — falo