Estar em casa me fez lembrar o quanto eu gostava dali. Não sentia nenhum pouco de falta da agitação de NY. Passei até a apreciar o momento de ir ao supermercado e passar longos momentos escolhendo produtos para casa. Parei nas bancadas de alho e tive uma sensação de déjà vu, mas não consegui lembrar o momento específico. Apertei uma das cabeças de alho como se ela pudesse me dar uma resposta. Ultimamente eu estava dependendo de coisas aleatórias para ter respostas, porque eu me sentia perdida ao mesmo tempo em que me sentia bem e feliz.
— Não aperte assim! — alguém disse por cima do meu ombro.
Aquela voz. Aquela lembrança.
— Aperte com os dedos, dessa forma. Se seu dedo afundar, o dente de alho não está bom.
Eu passei a ter lapsos de memória de um momento igualzinho àquele. Da últim
