Não era um encontro.
O quê? Não poderia ser um encontro. Quer dizer, a gente m*l se conhecia. Não, nos conhecíamos desde crianças, mas não havia como ele me convidar para um encontro. Até parece!
— Está se arrumando para quê? — Nívea entrou no meu quarto no momento em que eu decidia se passaria batom ou não.
— Vou sair! — falei e a olhei pelo espelho da penteadeira vendo-a esparramada em minha cama com um olhar curioso. — Você não trabalha mais não?
Nívea mastigou e engoliu a barra de chocolate que comia.
— Eu estava trabalhando, mas o cheiro de éter me deu náusea. Então passei aqui para ver a mamãe e já estava perto de fechar mesmo.
Concordei e voltei a olhar minhas poucas opções de maquiagem. A maioria tinha virado carvão em NY. Mas não era porque Abel tinha me visto com a cara in
