Salvatore Narrando,
Não queria causar essa impressão Nina.
Nina: E descobriu meu nome como? - Ela ainda tinha os braços na cintura, mas agora não tinha cara de brava ela estava
curiosa mesmo.
Ouvi o rapaz falar seu nome enquanto entregava seu café outro dia. - Ela perdeu logo a pose de durona e voltou a se sentar,
ela acabou de comer e pegou um livro e abriu aonde tinha uma folha marcando a página, começou a ler e fazia caretas
engraçadas.
Precisa de ajuda?
Nina: E sabe direito por acaso?
Claro eu sou formado.
Nina: Não tem cara de advogado.
E eu tenho cara de que?
Nina: ah isso eu não posso falar, seria uma falta de respeito com o senhor.
Não sou tão velho assim, então não me chama de senhor.
Nina: Mas ficou nervoso que isso, olha o coração viu.
Você é abusada né, parece até a minha sobrinha.
Nina: Falou falou e não começou a me ajudar, num disse que sabe? - Eu olhei bem pra ela que riu e arredou o livro pra perto fazendo o mesmo com a sua cadeira, eu li o que o professor dela pediu pra fazer e fui explicar ela que demorou um tempo pra entender, mas depois pegou o jeito, quando paramos já era quase na hora dela estar na faculdade.
Nina: Obrigada coroa eu já estava pra surta pois tinha quase um mês que ele começou a dar essa matéria, mas eu não conseguia entender, agora eu já vou se não perco o metro.
Eu estou de carro te dou uma carona. - Ela me olhou novamente debochada, mas pelo horário ela não recusou, deixei ela na faculdade e por um instinto perguntei que horas ela saia a abusada so agradeceu e saiu sem me responder, vi ela entrar cumprimentando todos que passavam ela era bem animada, mas comigo estava sempre de ferradura nova um coice atrás
do outro.