Amélia Smith
“Hoje foi o dia do meu casamento com o homem mais lindo do mundo.
Quase não acreditei quando papai me falou que iria me casar com James Smith, o solteiro mais cobiçado do mundo.
Minhas amigas morreram de inveja por ter sido a sortuda escolhida para se casar com um homem tão importante.
Não foi muito difícil me apaixonar pelo meu noivo.
Quem não queria se casar com um homem lindo, elegante e ainda por cima rico?
O homem é o príncipe encantado de toda garota.
Durante o nosso curto noivado nos vimos poucas vezes, mas foi o suficiente para que caísse de amores por ele.
Já James se mostrava ser um homem frio e distante.
Mas isso resolveria com o tempo, afinal de contas nem nos conhecíamos direito.
Agora estou dentro do banheiro do nosso quarto, em uma belíssima mansão que ele deixou que eu escolhesse pessoalmente, o que fez com que me apaixonasse mais ainda por ele.
Estou nervosa com a nossa noite de núpcias e até agora ele tem se mostrado ser um cavalheiro.
Espero que ele seja pelo menos delicado ao romper a barreira da minha virgindade.
Reunindo toda minha coragem, saio do banheiro usando apenas um roupão, sem nada por baixo.
Ele vai tirar a minha roupa mesmo, então para que dar mais trabalho vestindo um conjunto de lingerie.
Quando fecho a porta atrás de mim, o vejo na varanda do quarto com um copo de uísque na mão, usando somente a calça social.
Seus belos músculos estão à mostra enquanto olha para a paisagem do jardim.
Com o restinho da minha coragem, vou até ele e o abraço por trás, mostrando uma i********e que não temos.
Mas ele agora é meu marido.
— Pensei que fosse morar dentro do banheiro.
Meu coração acelera quando escuto suas palavras.
Não era isso que pretendia escutar do meu marido minutos antes dele me levar para cama, então me afasto, recuando um passo.
— Desculpa, eu estava, quer dizer, estou um pouco nervosa. Nunca fiquei sozinha com um homem antes.
Ele sorri do que falo e me olha.
— É claro que não, querida. Não teria sido escolhida se não fosse virgem.
Engulo em seco pela maneira que ele fala comigo.
Quando vou responder, ele levanta o dedo indicador para que eu fique quieta.
— Uma das qualidades que me falaram que você tinha era que sabia o momento de ficar calada. Eu amo o silêncio, adoro escutar meus pensamentos, eles são meus melhores conselheiros — diz me encarando.
Coloca o copo em uma mesinha próxima e se aproxima. Ele me segura pela cintura e puxa meu corpo para junto do seu. Beija o meu pescoço e sussurra no meu ouvido:
— Eu só quero escutar seus gemidos de prazer quando estiver enterrado no meio das suas pernas.
Não tenho nem reação quando ele me toma em um beijo devasso.
Logo consigo acompanhar seu ritmo.
Ele desce o beijo para meu pescoço e mordisca o lóbulo da minha orelha.
— Você aprende rápido, gosto disso. — Volta a me beijar, me pega no colo e me leva até a cama.
Ao me deitar, puxa o nó do roupão revelando minha nudez.
Ele me olha como se admirasse meu corpo.
James se deita ao meu lado e me toca, parecendo estar acariciando algo frágil enquanto seus olhos seguissem o caminho dos seus dedos.
Mas a suavidade desaparece quando chega na minha coxa.
Ele segura com um pouco mais de força, ao ponto de me fazer arfar, não de dor, mas de surpresa.
Vou perdendo o ar conforme ele se aproxima do meio das minhas pernas.
Um dedo invade minha i********e, deslizando de cima para baixo e então sinto que ele entra de súbito, o que me faz arfar mais ainda.
— Você costuma se tocar, minha esposa?
A pergunta me pega de surpresa.
— Sim, apenas uma vez, mas... — Um gemido sai alto da minha boca interrompendo minha fala.
É claro que já me toquei, mas nunca da forma como ele está fazendo.
Enquanto me masturba bem devagar, se inclina um pouco, abrindo espaço no roupão para sua boca cair em um dos meus m*****s.
Isso nunca tinha feito, é claro, e a sensação de tê-lo mordendo, chupando e lambendo associada ao que ele faz com os dedos é diabolicamente sublime.
— Você gozou quando se tocou?
Sua voz rouca e profunda me arranca da minha onda de prazer, mas logo sou tragada por ela de novo quando James assopra o bico do meu seio. O mesmo seio que ele acabou de torturar com a boca, ao mesmo tempo, em que encontra um ponto sensível dentro de mim.
— Eu nunca... Nunca...
Mais uma invertida profunda, mais forte dessa vez e novamente não consigo terminar de falar.
— Vou ser o seu primeiro em tudo, então vou fazer isso valer a pena.
Desde que o conheci, passei a achar James muito sexy, ao menos em sua aparência, mas nada se compara a isso.
A forma como ele fala, toca, beija e me seduz.
Acho que realmente meu casamento pode dar certo com este homem.
Sem saber ao certo o que fazer, tento tirar a sua calça, mas não estou com muita firmeza nas mãos agora.
Com uma risada safada, para de me tocar e tira a peça de roupa.
Não demora e se aproxima novamente, se inclina e toma minha boca.
Em um rompante sou virada de barriga para baixo sem a menor dificuldade.
A boca de James vai direto na minha b***a, mordendo-a de várias formas enquanto faz isso, flexiona um dos meus joelhos, deixando minhas pernas em forma de quatro e volta a me masturbar.
— James... — chamo seu nome involuntariamente, quase sem ar.
Agarra meu cabelo, liberando meu pescoço e meus ombros, depositando beijos pelo local.
Sinto que estou prestes a explodir, mas não parece satisfeito.
Ele agarra meus quadris, empinando minha b***a e afastando minha pélvis da cama, então se coloca sob meu corpo.
— Monte na minha boca, esposa.
"O quê?
Como assim?
Esse homem só pode ser louco, não vou fazer isso nunca."
Percebendo minha total inexperiência, ele empurra meu tronco para cima, para que eu erga a coluna e me sente, me colocando na posição perfeita.
Com a cabeça entre minhas pernas e a boca na minha i********e.
"Isso é errado, só pode ser errado, mas é tão bom e essa posição...
Ah, merda!
Ele vai acabar comigo na minha primeira vez."
Preciso agarrar a cabeceira delicada de metal da cama para me firmar, especialmente porque James não me deixa parada.
Ele me movimenta, me obrigando a rebolar contra sua boca e meu corpo se mexe em busca de mais.
Sua língua faz misérias, girando e explorando enquanto seus lábios sugam e ele me deixa rendida por cada uma das coisas que faz.
— JAMES! — grito seu nome, sem nem me importar que a empregada pode nos ouvir.
Com a boca em meu clítoris, ele volta a me penetrar com seu dedo.
Quando tenho discernimento para começar a me movimentar sozinha, sinto aquela explosão se aproximar.
Tento me afastar, mas James me segura no lugar, com seu braço livre.
Começo a sentir me despedaçar por inteira.
— Está mais relaxada agora? Podemos seguir adiante?
Apenas assinto, não estou raciocinando direito.
Com a minha permissão, ele vai para cima de mim, devagar e cauteloso.
Quando começa a me penetrar, a dor é mais intensa do que pensei que seria.
— Fica calma, só é difícil na primeira vez — afirma com uma voz suave.
Concordo com a cabeça, sentindo-o me rasgar, tirando a minha virgindade e me tornando dele.
A cada investida a dor vai se transformando em prazer, não um prazer como ele havia me dado a minutos atrás, mas posso imaginar que em algum momento as coisas podem ser bem interessantes.
Não esperava gozar na minha primeira vez, nem mesmo nas preliminares como aconteceu.
James é gentil e parece encontrar um prazer indescritível porque está escrito no seu rosto o quanto está satisfeito.
Seu belo rosto másculo se contorce de t***o, mostrando que se delicia com meu corpo e é algo excitante de ver.
As investidas vão se tornando mais prazerosas e seus grunhidos se misturam a leves gemidos.
Não demora muito para que ele se derrame dentro de mim, chegando ao seu clímax.
— p**a que pariu! Você é muito gostosa, Amélia. Fazer um filho em você vai ser fácil com essa b****a apertada e deliciosa.
Sinto meu coração inocente se partir ao escutar essas palavras.
James se joga ao meu lado na cama, ofegante.
— O que você disse? — pergunto com a esperança de ter entendido errado.
— Eu me casei com você para que me dê um herdeiro. Eu já sei que está apaixonada e não espere o mesmo sentimento da minha parte. Vou te dar tudo o que precisa, conforto, dinheiro, carros, o que quiser, só não me peça amor.
É com essas palavras que tenho a certeza de qual será a minha finalidade nesse casamento, gerar e carregar um herdeiro para a família Smith.
Meu casamento se desmorona antes mesmo de começar."
— Senhora Smith, posso servir o jantar já está ficando tarde.
Sou tirada dos meus pensamentos com Madalena, nossa empregada, falando comigo.
Hoje fazemos dois anos de casados e mandei preparar um jantar especial para nós dois.
Mas como ele fez no ano passado, não apareceu em casa, provavelmente vai chegar de madrugada como costuma fazer quase todos os dias.
— Pode servir.
— Sim, senhora.
Não sei porquê, mas tenho a impressão de que Madalena sente prazer em ver meu sofrimento. Chega a ser vergonhoso saber que os empregados têm conhecimento que minha vida de casada não é nada como mostra os jornais e as revistas de fofoca.
Para todos, sou a esposa mais feliz e satisfeita do mundo.
Faço a minha refeição mais uma vez sozinha e assim que termino de comer, mando Madalena retirar tudo.
Subo a escada e entro no quarto do meu bebê, a única coisa boa que saiu desse inferno de casamento.
Engravidei seis meses depois que me casei e hoje, Carlos tem nove meses de vida, o orgulho da família Smith.
Carlos e Ivan Smith serão os herdeiros da fortuna da família e rezo todos os dias para que meu filho e meu sobrinho não sejam que nem os pais.
Me tornei amiga de Abigail e ela também não é muito feliz no casamento, meu cunhado, Adam, só tem cara de bom marido.
Como não pretendo dormir hoje na mesma cama que meu marido, vou no meu quarto apenas para tomar banho e vestir minha camisola.
Volto para o quarto do bebê e deito na cama da babá que tem no cômodo.
Mesmo com o coração doendo, consigo pegar no sono.