Estava deitada naquele colchão mais fino que meu dedo, e mais duro que o chão.
Tava f**a, maior dor nas costas, e na b****a nem se fala. Tava ardendo pra c*****o. Hoje vieram uns três caras aqui, e me estupraram.
Toda vez que eles faziam isso, eu só fechava meus olhos, e ficava imaginando coisas boas na minha vida, e que tudo no final ficaria bem.
Mas uma parte de mim insistia em pensar que meu final já estava próximo, que eu iria acabar como qualquer outro vacilão, embaixo da terra.
Estava morrendo de fome, mas eu sei que eles iriam trazer a comida só mais tarde. Eu só comia uma vez no dia, e bebia só dois copos de água. Tomava banho um dia sim, um dia não. Antes eu era gostosa, mas agora estou acabada demais. Me sinto um lixo, imunda demais toda vez que uma tortura acaba ali.
É h******l cara!
A porta se abriu, e vi a tropa que fazia a segurança do KL entrando naquele galpão, e logo ele no meio deles, com aquela típica cara fechada dele. Nunca vi esse homem sorrir, ou dar apenas um meio sorriso, só anda de cara fechada ele, mas não posso negar que esse cara, é um p**a de um gostoso.
Ele se sentou em uma cadeira perto de mim, e ficou me olhando, como sempre calado!
Um dos caras que sempre me tortura entrou ali, e já veio na minha direção com uma barra de ferro nas mãos.
Eles me soltaram das correntes, e me levantaram pelos cabelos, logo me amarrando na cadeira de tortura.
Ali eu sabia que iria começar mais uma onda de surra.
Um dos caras colocou uma fita em minha boca, pra "tentar" abafar meus gritos. Isso era quase impossivel, pois os meus gritos eram altos, e fortes.
Quando levei a primeira paulada na perna, me debati na cadeira, gritando. Fechei meus olhos já deixando as lágrimas caírem.
Eles batiam nas minhas pernas e as vezes na minha barriga, me deixando sem ar. Só não batiam na cabeça, para eu não desmaiar, e sim ficar consciente e sentir a p***a da dor.
Eles sempre davam 50 pauladas em mim. Toda vez eu contava, e sempre era 50. Os caras ainda estavam na 18, e ainda tinha muita pela frente.
Eu realmente preferia morrer, do que sofrer isso todos os dias. Era horrivel demais apanhar, mas o pior mesmo era ser estuprada.
A dor que eu sentia quando eles me estupravam não chegava aos pés de 50 pauladas. Além de me ferirem fisicamente, fuderem meu psicológico já.
Eu estava toda fudida ali, e sabia que demoraria pra eu finalmente me libertar disso.