Matheus On:
Fui dar um rolê na comunidade, andei estava tudo tranquilo fui até a barreira no pé do morro conversar com os vapores e ver como estava as coisas por lá.
MT: Salve mulecada. - falei cumprimentando geral que estava ali.
Geral: Salve patrão.
MT: eai brinquedo como que tá as coisas por aí. - perguntei pra um dos vapores.
Brinquedo: Oh patrão tá de boa hoje por aqui, tô morgado cara virado do baile.
MT: O baile tava frenético veio muita gente de fora, Jhow foi lá ver a contabilidade com o TK.
Brinquedo: tava mesmo cheio de playba do asfalto, que veio só pra usar os bagulho.
MT: verdade eu catei uma mina lá de São Paulo, era gata pra c*****o pô subiu o morro sozinha pra conhecer o baile.
Brinquedo: pô mano até imagino no resenha. - fala dando risada.
MT: com certeza, vou nessa que vou tomar um banho pra ir por pagode, até mais. - faço o toque com ele.
Brinquedo: até mais patrão.
Sai de lá subi pra casa, eu ia tomar um banho e ia descer pra goma do zóio, ficar em casa em pleno domingão não dá né.
Tomei um banho gelado o calor aqui no Rio de Janeiro hoje tá demais, fui até o meu guarda roupa pegar traje, quando abri a gaveta de cueca dei de cara com a calcinha que a Nathalia tinha deixado pra trás, cara essa mina é doida tô até imaginando ela indo bora sem calcinha, lembrei da noite passada que foi ótima.
Coloquei a calcinha dela de volta na gaveta, peguei uma cueca, uma bermuda e uma camiseta, coloquei um chinelo peguei minha arma coloquei na cintura e fui pra casa do Zóio.
Cheguei lá e cumprimentei geral e sentei na mesa com meu irmão e o TK tinha algumas meninas na mesa sentadas também.
Zóio já veio com uma cerveja.
Zóio: fala meu consagrado, aqui uma cervejinha pra refrescar desse calor todo.
MT: Iae zóio, valeu pô esse calor tá de matar, um sol pra cada n**o.
Zóio: verdade hoje tá embasado, muita cerveja pra matar a cede.
TK: eai Matheus eu vi tu ontem saindo um uma morena linda do baile passou bem.
Jhow: Passo mesmo porque até enfiou a mina dentro de casa esse filho da p**a.
MT: pow mano já te expliquei que a mina e de São Paulo e tava tarde pra ela ir embora sozinha. - digo e dou um gole na minha cerveja.
TK: Sei tu nunca ligou que alguma mina fosse embora de madrugada mano, vai gamar não ein. - fala e da uma gargalhada.
Jhow: Do jeito que esse aí é palhaço sei não, já falei mil vezes que mulher nenhuma vale nada mais ele não me escuta.
MT: ou, ou vamos parar com esse assunto vai cuidar da vida de vocês c*****o.
Os cara quando quer eles pesa na mente da gente.
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Nathalia On:
Minha irmã chegou era quase uma hora da tarde, ela me chamou pra almoçar eu tomei um banho rapidinho coloquei uma roupa fresquinha pra sair tava calor pra caramba.
Nathalia: Aonde vamos comer?
Camille: eu vi um restaurante duas quadras daqui parece ser bom.
Nathalia: tá bom então vamos lá que estou morta de fome.
Andamos um pouco e chegamos no restaurante, o lugar era uma delícia bem fresquinho e estava tendo pagode.
Sentamos lá fizemos o nosso pedido eu não tava muito afim de beber até porque anoite íamos pegar avião de volta pra casa.
Camille: Posso saber onde a senhorita se meteu ontem que veio chegar só hoje de manhã.
Nathalia: ué fui dar uma volta conhecer o Rio.
Camille: uma volta aonde Nathalia, você não conhece ninguém aqui, sai em um dia e volta no outro.
Nathalia: eu fui dar uma volta eai fiquei sabendo de um baile funk no Vidigal e fui pra lá. - falei na maior naturalidade dando um gole no meu suco de laranja.
Camille: Como assim Nathalia Vidigal. - me pergunto espantada.
Nathalia: Isso mesmo Vidigal a favela eu fui lá, e deixa eu te contar fiquei com um dos donos de lá muito gato e o irmão dele é lindo também você tinha que ver.
Camille: eu não tô acreditando nisso te trago pra conhece, já pensou se acontece alguma coisa com você? - disse em um tom bem sério.
Nathalia: mais não aconteceu eu tô aqui, então pronto agora vamos almoçar em paz.
Aí depois que meus pais morreram, minha irmã vive pegando no meu pé as vezes enche o saco essas paranóias dela
Almoçamos e ficamos mais um tempo lá, o ambiente era gostoso pra um domingo, Rio de janeiro tem a vibe bem diferente de São Paulo, e eu estava decidida que até final do ano eu queria me mudar pra cá de vez.
Nathalia: eu não vejo a hora de vir morar aqui de uma vez.
Camille: você ainda não tirou isso da cabeça ? - ela para de mexer no celular e me olha séria.
Nathalia: eu já sou de maior e vacinada, final do ano vou ser mandada embora da loja vou pegar o meu acerto mais uma parte do dinheiro que o papai deixou e vou vir pra cá.
Camille: você sabe que eu não consigo vir com você por causa do meu serviço você sabe muito bem disso como vai ficar aqui sozinha?
Nathalia: ué eu vou vir, com o tempo faço amizade.
Camille: eu não vou te falar mais nada como você disse você e de maior e vacinada.
O clima ficou pesado depois dessa discussão com minha irmã, odeio brigar com ela, e também sei que tudo que ela faz é pra me proteger, ela tem medo de me perder como perdeu nossos pais, mais eu preciso seguir minha vida e não quero mais ficar em São Paulo.
Voltamos para o Hotel, arrumamos as nossas coisas o avião ia sair em três horas, estava desanimada de ir embora por mim eu já ficaria aqui de vez.