Ódio

1336 Words
Pequeno narrando: Arrasto Victor para fora da casa de Melissa como se não fosse nada, eu estava totalmente cego pelo ódio, embriagado pela raiva e com sangue nos olhos! Se eu estava ligando que ele era o dono do morro? Eu não, eu quero é que se f**a! Nenhuma mulher merece tapa no rosto, nem puxão de cabelo ou se quer um empurrão, na minha frente eu não vou deixar não! Após sair do quintal jogo Victor no chão. Victor: Se só pode estar louco né! Pequeno: Não Victor! Estou completamente sóbrio Victor: Você sabe com quem você está falando seu filho duma p**a?_ele se levanta ainda calambiando. Pequeno: Victor...vamos deixar isso para amanhã, não estou afim de discutir com você hoje. Nisso a rua já estava cheia né...cheia de curiosos. E não deu outra, em menos de 2 minutos os menor de boca já chegaram em suas motos barulhentas. Victor: Peguem ele! Peguem ele e leva ele pro microondas. Pequeno: Se só pode tá de brincadeira né Victor?! Os Menor tiraram a arma da cintura e apontaram em minha direção. Menor: Bora pequeno, já aprontou muito por hoje_ele diz dando um "tapinha" em meu ombro. E assim sou levado até o microondas...e para a minha grande surpresa...o irmão de Melissa estava lá, todo capengo, com o olho roxo e cheio de hematomas pelo corpo. Luan: Chegou pra ficar? Ou só ficar essa noite?_ele fala baixo com dificuldade. Victor: Acho que é pra ficar meu cumpadi. Então ele apenas concorda com a cabeça e ali eu fico... Melissa narrando: Após escutar Victor falando para levar Pequeno para o microondas o meu coração se aperta por completo. Agora já não basta Luan, Pequeno também está lá. Fecho a porta inconformada e vou até a cozinha tomar um copo de água e tentar engolir o nó que havia se formado em minha garganta. Infelizmente é isso, não tem nada o que eu possa fazer, a não ser esperar as horas passar para que eu possa ir na boca "tentar" conversar com Victor, porque querendo ou não, se eu for agora única coisa que irei receber será um novo tapa no rosto. (...) Acordo com o barulho do alarme tocando. Desligo e vou ver a hora...18:30... acredito que a droga que havia no corpo de Victor já tenha passado uns 20% do efeito. Então me levanto, vou até o banheiro jogar uma água no rosto e proveito para escovar os dentes. Tiro a roupa que estava usando e visto um vestido vermelho rodado leve, amarro o cabelo em um r**o de cavalo frouxo e nos pés calço um chinelo. Saiu de casa disposta a conversar e entrar em um acordo! Em um piscar de olhos já estava em frente a boca, que por sinal estava repleta de drogados...e assim que eu chego só faltam me comer com as mãos pois com os olhos já tinham comido faz tempo. Passo por todos tentando sempre olhar para frente, sem nenhuma troca de olhares. Chego até a porta do quartinho e bato duas vocês. e assim deu para escutar os berros de Victor. Victor: ABREM LA p***a, NÃO ESTÃO ESCUTANDO ALGUEM BATENDO?_ele grita. E então a porta é aberta por um dos aviãozinhos do morro, e quando me vê regala os olhos. Victor: Quem é pivete?_ele não havia olhado para a porta ainda, estava cheirando uma carreira de pó por sinal... Aviãozinho: Tua Muié_ele da espaço para que eu entrasse. Caminho até a mesa de Victor que me olha com sarcasmo. Victor: O que faz aqui Melissa?_ele se faz de desentendido como sempre. Melissa: Não se faça de burro Victor, você sabe muito bem o que eu vim fazer. Victor: Aí, todo mundo para fora!_ele ordena para que todos que estavam no quartinho saíssem. Xxx: Pó chefe, tá cedo_ele questiona Victor que logo lhe deu uma comida de r**o. Victor: Por um acaso você está surdo ou o que?! Vaza!_ele fala mais grosso. E assim todos saíram dali, só ficou eu e ele! Victor: Pois estão Melissa, se senta!_ele aponta para a cadeira em frente a sua mesa. Melissa: Não me trata assim Victor!_balanço a cabeça em negativo ainda em pé. Victor: Como assim, com educação? Não estou te entendendo_ele da um de louco...mas acaba se esquecendo eu sou a dona do hospício! Com o sangue frio que estava correndo por minhas veias acabo dando um soco em sua mesa, fazendo com que as carreiras de pó fossem todas desmanchadas. Logo o homem de moreno ficou vermelhinho de raiva. Victor: Está louca Melissa?_ele diz grosso já se levantando e ficando de frente a frente comigo. Melissa: Você não viu nada! Me abaixo e assopro o pó que é jogado todo para o chão. Victor: ISSO CUSTA DINHEIRO p***a_ele grita comigo. Melissa: Não me diga_faço de desentendida_quero saber onde que eles estão, AGORA! Victor: Qual a parte que você não estendeu que esse morro é meu? Eu quem dou a palavra final aqui minha filha. Melissa: Pois estão é melhor começar a dizer. Victor: Você por um acaso está me ameaçando? Melissa: Entenda como quiser! Victor: Melissa Melissa. Melissa: Você vai me dizer onde fica esse microondas ou quer que eu mesma procure? Victor: Faz o que você quiser! Melissa: Beleza! Saiu da sua sala e começo a subir o morro no puro ódio! Dou de cara com menor que estava descendo comendo um pão de queijo paro ele rapidamente o intimidando. Melissa: Ei, você, pode me fazer um favor? Menor: O que foi tia? Melissa: Me leva lá no microondas rapidinho. Menor: Pow tia, não vou poder te ajudar não, se o dono souber ele me ponha pra ralar aqui do morro. Melissa: Quantos anos você tem? Menor: Tenho 11 moça. Melissa: Nossa, tão novo e já nessa vida? Eu te prometo que ele não vai fazer nada com você! Menor: Pow tia, ele que me deu esse trampo, eu vou ficar sem nada. Melissa: Menor, eu já fui companheira dele, hoje não mais, mas eu posso te proteger! Menor: Como tia? Melissa: Você tem família? Menor: Família?_ele sorri de lado_Foram mortos_ele abaixa a cabeça com um olhar triste. Melissa: Como? Menor: Victor! Melissa: E mesmo assim aceitou trabalhar pra ele? Menor: É a vida né tia. Melissa: Vamos fazer um combinado? Você me leva la e eu te dou uma vida melhor...você vai ter casa, mãe, comida, roupa limpa e cheirosa. Juro, os olhos dele que estavam com lágrimas por lembrar de sua família dessa vez se encheram de brilho, seus olhos dessa vez não estavam esbanjando tristeza, estavam esbanjando brilho e esperança! Menor: Você jura que não conta pra ninguém? Melissa: Te dou minha palavra! Ele vem até mim e pega em minha mão com força e caminha aí meu lado... Chegamos em uma viela completamente suja, com mau cheiro que chega causar repulsa. Continuamos caminhando...até viramos pela direita e dar de cara com um portão grande na cor preta. Ele aponta. Menor: É aqui. Melissa: Como faço para entrar? Menor: É só abrir, geralmente não fica ninguém aqui, só os avião no pico dos telhados vigiando se caso algum deles fugir. Melissa: Conhece quem está aí dentro? Menor: Victor não fala em outra coisa a não ser desse dois. Melissa: Como assim? Menor: Os dois pia que desrespeitaram ele. Melissa: É isso o que ele fala? Menor: Pode crer. Ele segura na alça do portão e abre o mesmo revelando dessa vez um cheiro ainda mais pior do que estava na viela. Após abrir o portão lá estavam meu irmão e Pequeno...caídos no chão em meio a restos de comida, fezes, vômitos, ratos... Meus olhos se enchem de água. Pequeno abre um de seus olhos para ver quem estava ali em sua frente...e assim que me vê da um leve sorriso que me causa dor e tristeza. Corro rapidamente até eles... Melissa: O que aconteceu com vocês meu Deus? Pequeno: O que tá fazendo aqui Melissa?_ele vai te trancar aqui_ele fala fraco. Melissa: Eu vou tirar vocês daqui. (...)

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