"Minha mulher"

1738 Words
(Dois meses se passaram) Muitas coisas aconteceram nesse meio termo...e uma delas é que formei um forte laço de amizade com Patrícia, que por sinal...está esperando um bebezinho... Acordo ainda desorientada com Patrícia pulando em cima de mim... Melissa: Sai p*****a! Patrícia: Magoou_como pode gente grávida ser tão sentimental né. Melissa: Nossa nossa, como está o nosso bebezinho? Patrícia: Acho que está bem graças a Deus, amanhã tenho consulta para saber melhor_ela fala toda empolgada. Melissa: Podemos ir juntas então, já que estou desempregada_digo cabisbaixa. Sim...estou desempregada, depois daquele dia que Victor me bateu e deixou meu rosto com a marca dos seus 5 dedos fiquei sem ir trabalhar, até mesmo para não ter que dar nenhuma satisfação, ou até mesmo ficar escutando as meninas tagarelarem em minha orelha, e adivinhem só... despedida. Patrícia: Não sei se é uma boa ideia, ultimamente você está acordando 10 para meio dia. Melissa: Tenho que aproveitar antes que arrume outro emprego e entro na rotina novamente. Patrícia: Você sabe muito bem que não precisa de outro serviço, é só me pedir quanto precisa que eu te arrumo amiga, dou meus corre. Melissa: Corre: seu irmão né?! Patrícia: Não miga_ ela diz sínica_ vamos na praça comigo? estou querendo chupar sorvete de chocolate. Melissa: Esse neném é um lombriguento. Me levanto da cama praticamente me arrastando até o banheiro, fazendo download. Jogo uma água no rosto e escovo os dentes, amarro meu cabelo em um r**o de cavalo e visto uma roupa básica de ficar em casa, e em menos de 4 minutos por incrível que pareça já estava pronta.. Saímos de casa praticamente igual o flex já que Patrícia só faltava atravessar paredes com a sua vontade. Rapidinho chegamos no quiosque da praça, pedimos o sorvete de chocolate dela e pra mim um de uva que por sinal é o meu predileto! Sentamos então em um banquinho para degustarmos o sorvete, até que para a minha tristeza Victor chega. Hoje completa exatamente um mês que não ficamos mais...graças a Deus, me sinto até melhor. Mas infelizmente como aquela música da Simone e Simara...quando o mel é bom a abelha sempre volta, e infelizmente Victor sempre volta para mim, mesmo eu não querendo mais nada ele continua insistindo...até mesmo me ligando de madrugada falando que se eu não voltar com ele ele vai se encher de drogas...idai? o que eu tenho haver com isso? Ele então para em nossa mesa e grita para a senhora do quiosque trazer o sorvete de milho...que por sinal é o preferido dele. Victor: Como vocês estão? Patrícia: Bem, maninho. Victor: Tá gostando do morro? Patrícia: Sim... é bastante diferente lá de onde morava mas eu gosto daqui. Victor: Hum, e o nosso bebê? Você está se alimentando bem? Patrícia: Obviamente sim! Victor: Hum. A tia trás o seu sorvete e ele fica chupando o mesmo em pé e olhando para o nada, até que seu radinho apita e ele tem que voltar para a boca, ainda bem, para o meu livramento! Patrícia: Até parece que ele queria falar com você. Melissa: Que legal, porém, não quero que fale nada, está bom assim como está. Patrícia: Você devia pensar amiga, sobre ele, sobre vocês! Melissa: Pensar o que amiga? Não era você quem era totalmente contra esse "relacionamento"? Patrícia: Sim, mas ultimamente ele anda tão mudado, está indo até para a igreja. Melissa: Mas ir na igreja não te faz santo. Patrícia: Melissa, me escuta. Melissa: Me escuta nada Patrícia, quem levava cascudo dele era eu, não era ninguém não, minha vida está bem melhor desde quando ele saiu dela. Patrícia: Tá bom, desculpa, não está mais aqui quem falou_ela da com as mãos e tenta mudar de assunto_o bebê está amando o sorvete. Melissa: O que acha que é? Patrícia: Não sei, mas queria que fosse uma menina, fazer penteados, vestir vestidinhos_ela fiz toda empolgada. Melissa: Af, vamos logo embora, esse sol está de rachar a cabeça no meio. Patrícia: Tá, tá, ultimamente você está parecendo bicho do mato, não sai de casa para nada! Melissa: Claro, tudo que eu preciso minha casa tem...cama, internet, um sofá gostoso, tomada, televisão_ela me corta. Patrícia: tá bom chega, vamos. Levantamos pagamos o sorvete e começamos a subir novamente. Levo ela até a sua casa que no caso não demorou muito, nós despedimos e vou embora para a minha casa. (...) Chego em casa e vou direto tomar um banho, é tão gostoso tomar banho de manhã, até parece que o corpo reage melhor... (...) Tomo o banho e saiu do banheiro secando o cabelo, abro a gaveta das lingerie e visto um conjunto vermelho, pego uma antiga blusa de Victor que fica um vestido para mim e quando vou vestir escuto uma tosse forçada, acabo me assustando e soltado um grito e logo em seguida batendo a mão na luz...e dou de cara com Menor sentado na cadeira no canto do quarto me olhando de cima a baixo. Olho para o mesmo estressada por estar dentro da minha casa sem me falar nada e visto a camiseta rapidamente para ele parar de me secar. Melissa: O que faz na minha casa? p***a, porquê não chamou? Menor: Não quis se intrometer na sua cantoria no banheiro_ele fala sarcástico. Melissa: Aí nossa, o que você quer? Menor: Vamo na boca, Victor quer falar com você!_ele já se levanta e sai andando para fora do quarto. Melissa: Ei, calma aí, o que ele quer? Não temos nada para falar um com o outro. Menor: Garota, eu só vim te buscar, não se faça de difícil não valeu? Melissa: Então só espera eu vestir um short_me viro de costas e ele pega no meu braço com força e sai me arrastando_chega c*****o, eu saí andar, não vou vestir o short não. Ele me solta já estressado e eu visto um chinelo no pé e vou andando atrás dele praticamente correndo... (...) Ele me leva até uma antiga casa abandonada no pico do morro onde que por sinal eu ficava com Victor quando nós nos conhecemos. Menor abre a porta e me empurra para dentro fazendo com que eu me desequilibrasse e caísse de cara no chão, abro lá olhos e vejo os pés de Victor em minha frente, trato logo de me levantar, e antes mesmo que eu o olhasse nos olhos ele me joga contra a parede e aperta o meu maxilar com força, e aí então que nossos olhos se cruzaram, e seus olhos estavam todos vermelho com a pupila dilatada, indicando que ele já havia usado muita droga. Antes mesmo que eu falasse alguma coisa ele já começou a falar cuspindo as palavras na minha cara. Victor: Mais uma vez né Melissa! Mais uma vez! Melissa: Mais uma vez o que? o que diabos eu fiz dessa vez Victor? Victor: Melissa você só se faz de b***a né, porque de b***a você não tem nada!_ele me solta me tacando em cima da cama que ainda havia ali. Melissa: Me diz o que eu fiz Victor! eu só fiquei em casa velho, não falei com ninguém, não fiz nada de errado. Victor: Você enviou foto do seu corpo novamente para aquele filho da p**a sua quenga do c*****o!_ele pula em cima de mim e começa a dar vários socos em minha barriga. Começo a chorar pela dor que estava sentindo, mas logo ele para e sai de cima de mim e começa a andar pelo cômodo de um lado para o outro com a mão na cabeça desorientado. Melissa: Você só me machuca! até hoje eu não sai onde o meu irmão está, você só sabe destruir a minha vida_falo gritando. Victor: Fala baixo comigo p***a! Melissa: Eu falo como eu quiser! você é um peso na minha vida Victor, um peso! Em um movimento rapido ele pega a arma em cima da mesa e atira contra mim. Tudo fica escuro, e a única coisa que eu sinto é o chão gelado em baixo de mim...e adormeço. (...) Acordo em um quarto totalmente branco, olho para os meus braços e vejo que estou tomando soro, e escutando um barulho infernal de "pi..pi..pi" que com certeza deve marcar os meus batimentos cardíacos...de longe consigo escutar uma gritaria no corredor, tenho forçar a minha cabeça que ainda está bem fraca para ouvir...e escuro a voz de Victor gritando desesperado com alguém. Victor: Por que não me deixam ver ela?? Alguém tem que falar alguma coisa p***a, ela é minha mulher! se acontecer alguma coisa eu vou meter bala na cara de cada um de vocês!_ele grita para o hospital todo escutar. Oi? alguém me belisca por favor? como assim? Minha mulher?? Assim que a gritaria acaba escuto a porta abrindo, trato logo de fechar os olhos fingindo estar ainda desacordada. Sinto uma mão grossa passando pelo meu rosto e logo escuto sua voz rouca também. Victor: O morena, me perdoa, eu sei que eu agi errado, eu sempre estrago as coisas, mas eu estou disposto a mudar por você! você é a mulher dos meus sonhos, você sempre foi na verdade, espero que você consiga me perdoar um dia, você não tem noção o quanto eu amo você, se você morrer eu também me mato, não sei mais viver sem você_ele diz com a voz embriagada de choro. Melissa: Oi? eu ouvi um "eu amo você"?_falo ainda fraca abrindo os olhos devagar. Victor: Você está acordada sua desgramada? escutou tudo? c*****o menor!_ele sai de cima de mim e começa a andar de um lado para o outro no quarto com a mão na cabeça. Melissa: Escutei tudinho_dou um leve sorriso Victor: Já é, vou chamar o médico então para vir te ver_ele desconversa e sai só quarto mas logo volta com um doutor. Doutor: Como está Melissa?_ele me pergunta abrindo e clareando os meus olhos. Melissa: Aparentemente bem, o que você me diz? Doutor: Sim, parece, porém, você tem que ficar aqui ainda em observação para ver como vai reagir quando a anestesia começar a passar, pois você ainda está em efeito dela ainda. Melissa: Vou sentir dor então? Doutor: Não Melissa, mas vamos te medicando, a sua cirurgia foi maravilhosa, conseguimos tirar a bala de você..._acabo cortando ele. Melissa: Bala? onde ela estava? Ele acaba soltando um leve sorriso e Victor acaba se estressando, ciumento que só! Victor: Já chega de perguntas né Melissa, o doutor tem mais o que fazer!
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