Verdade traiçoeira

1246 Words
Emile Foster: Vi que ele segurava o que era meu, pois aquela bijuteria, foi minha avó quem fez quando era tinha 12 anos, e desde daí eu possuía um apresso por aquela, não havia como haver outra! Portanto, aquela joia tinha que ser a minha, e eu havia realmente perdido aquele par de brinco, porém minhas cordas vocais estavam travadas, então tento falar mais uma vez: - Sen…hor esses brincos são meus! - a mão dele se fechou em um passe de mágica, - apenas por escutar a minha voz, ele se virou para mim, e me analisava com um lobo faminto cheio de raiva, ele apertou a sua mão ainda mais, levantou- se do seu lugar, e se aproximando de mim devagar. Enquanto a mim? Minhas pernas era como gelatina, acredito tremiam ainda mais se fosse comparar, aquele homem forte, de ombros largos, face bonita, e muito fria ficava cada vez mais perto de mim, eu sentia um medo constrangedor, recuava dando passos para trás, até que meu plano de fuga dar errado, e eu bater na parede, aquele homem apenas deu um sorriso de lado, havia malícia e rancor, era nítido! O medo era minha única sensação ali, tudo naquele homem me intimidava, me sentia muito irritada! Então ele disse, enquanto passava a sua mão em meu queixo: - E você?, quem lhe deu o direito de invadir a minha sala? - ele falou um pouco autoritário, bem mais o do que tom queria. Edward Hurtz: Ela está tão próximo… poderia haver diversão… meu subconsciente involuntário me atormentava com o meu desejo. Vi o olhar de espanto de Emile para mim, e aquilo me causou insatisfação, ela não parecia nada com aquela mulher que havia se defendido daquele bêbado, nem tão pouco aquela que ele conheceu um dia, pronta para viver um romance, ela não era assim! - Estava apenas procurando a minha amiga, e acabei achando você com o meu brinco, o que faz com ele? - ela perguntou atordoada, a maneira como ela me tratava feito um completo desconhecido, me causava raiva! E se eu fizer um teste? - pensei. Pousei as duas mãos em cada lado do corpo dela, e metrificou com o seu olhar todo o corpo dela, notei sua respiração ficar pesada. Então passo novamente a mão no seu queixo, e digo: - Se ele for seu, o que você vai fazer? - Eu quero ele de volta! - vi ela fechar os olhos enquanto falou, era uma maneira dela tentar falar firme, eu era bom em analisar as pessoas, e era isso que ela tentou, mas sua voz ofegante a traiu, vendo ela naquele estado então falei. - Há uma condição, faça e a terá! - Mas ele é meu, e eu tenho direito de tê-lo de volta. Me aproximo ainda mais dela, nossa boca e olhar ficou a centímetros um do outro, e sua fragrância me ter muito desejo por ela, não aguentei e cai na minha própria armadilha, tomei sua boca com os meus lábios, e ela reagiu de uma maneira inesperada, ela o empurrou, e disse irritada, mostrando suas guarras: - Agora me dar o que me pertence. Fiquei muito irritado, já não me lembrava o sabor desses lábios, eu dei as costas para ela e disse: - Saia agora! - falei grosso, em alto e bom-tom. Pela, as batidas do seu salto, notei que ela se aproximou da porta, e ao aperta sua mão na maçaneta, ela se mostra querer me desafiar e disse: - i****a! - ela saiu o mais rápido que conseguiu, batendo a porta com força, e essa foi a sua sorte! Pois eu já estava com muita raiva, além de ter me recusado, ainda me xingou, quem ela pensa que eu sou? Nunca serei inferior, e o marido que ela tinha não era nenhum pouco melhor que eu, então ela estava no lucro só em receber um beijo meu… será que eu tinha mesmo que ter um laço de… merda!!!!. Meu sangue estava fervendo, e estava ainda mais raiva da petulância dela, em ter me chamado de i****a… aperto as mãos e fala: - Se ela não fosse… - limpei a minha boca com as costas das mãos, e amaldiçoou aquela mulher, por sua tamanha audácia. Porém, aquele beijo não saiu da minha mente, seus lábios macios, me fez ter ainda mais desejo, eu me odiava por isso, eu observava ela de longe pelo o vidro da boate, parte de mim desconhecia aquela garota, ela não era nada como conhecia antes, essa mulher deve está querendo se fazer de boa pessoa, mas ela não é uma boa pessoa, nunca foi! Emile Foster: Eu acariciava os meus lábios, há muito tempo eu não sabia o que era isso, o beijo que embora tenha interrompido, foi ótimo! Porém, ela não entendia por que se sentia atraída por aquele homem, mas ele era muito estranho, sem falar do dia que eu o vi pela primeira vez, e vale frisar que todas às vezes que o vejo, me sinto estranha, além de intimidada, até mesmo o jeito que ele me trata. Seu olhar de raiva e desejo, feito um lobo preste a matar sua fome, até mesmo queria entender o porquê aquele homem possuía algo meu, qual a minha ligação com ele, já não posso ter problema mais com ninguém, afinal eu tenho que arrumar, é um jeito de resolver a minha vida, pois tenho um filho para criar, uma vida para estabilizar, além disso, tenho que tirar o meu ex-marido do meu campo de visão, até porque recentemente ele não me deixa em paz. Procuro minha amiga por todo lado, mas não a vejo, portanto, decido ir embora, chamo um táxi, e vou para casa. No dia seguinte…. Eu tive que tentar conversar com um cliente no clube, me vesti muito bem, assim que o vi me sentei na mesa com ele, e ela falo: - Olá, senhor sou Emile Foster, venho pela empresa de joalheria que lhe contatou. - Olá, é um prazer lhe conhecer. Começo a falar dos meus planos, vejo que ele já estava ficando tentado, estava quase aceitando…. Mas uma pessoa inesperada aparece, ouço uma mulher chorando, e junto a voz de ex marido, os dois a acusavam de LADRA! A mulher choramingava e dizia: - Sua ladra, você roubou o meu filho na maternidade, ladra!!! Eu olhei para Jessey e Lucinda, e tive vontade de esganar, qual era a sua dessa vez? O que eles queriam? Aquela mulher não passava de um capacho. - Devolva o nosso filho, você nos fez infeliz por muito tempo. - Jessey falou, e eu disse sem entender: - Do que você está falando, seu doido? Eu não entendia aquela ideia, então pensei que era só para me prejudicar no seu novo negócio, meu cliente fez cara r**m para mim, e foi embora, e agora fiquei com a minha própria sorte, pois o que lhe restava era aquele concurso, era a única coisa que faria sua empresa voltar ao auge. Vi que o assunto era mais sério, eles não estavam aqui para brincadeira, pois para a sua surpresa até mesmo polícia apareceu, fiquei nervosa, o policial a chamou para lhe acompanhar na delegacia, aquela mulher louca, não deixava de me chamar de ladra. Acompanhei o policial, meu celular não deixava de tocar, era uma ligação de Mandy, somente agora que ela havia dado notícias desde ontem, mas os policiais não me deixaram atender.
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