...dia seguinte...
Heloísa narrando:
Acordei com uns barulhos lá embaixo, Arthur já não estava mais na cama, fui para o meu quarto, me arrumei e logo bateram na porta, quando abri era minha mãe.
- desce. - ela disse saindo e eu rolei os olhos...
Quando estava no topo da escada já pude ver Rafael, Raissa, tia Bruna e tio Felipe todos lá...Arthur e meus pais estavam sentados juntos.
- o que ta acontecendo? - perguntei e Arthur bufou.
- Vamos começar pela história mais curta.- Tia Bruna disse levantando e andando pela sala. - recebi uma ligação da escola falando que faz uma semana que Arthur e Rafael não dão as caras nas aulas. - minha mãe olhou pra Arthur.
- que?
- exatamente.- Rafael rolou os olhos.
- agora a história mais longa...vcs duas desde que nasceram se matam, então a gente precisa resolver isso. - ela disse cruzando os braços.
- olha, isso é completamente desnecessário.- Raissa disse.
- concordo. - eu disse.
- pelo menos em alguma coisa vcs concordam. - tio Felipe disse e eu rolei os olhos.
- ta; ja que ninguém quer falar a parte r**m eu terei o prazer de falar.- Meu pai disse levantando.
- os quatro tão muito m*l acostumado, alugamos uma chácara no meio do nada e nós vamos pra lá passar um tempo em família, isso vai ser otimo.- meu pai disse e nós quatri arregalamos os olhos.
- QUE?- Falamos em uníssono.
- isso mesmo. - minha mãe disse.
- vcs tão de brincadeira só pode...uma semana sem baile, sem celular, sem vida social?- Raissa reclamou.
- ainda bem que entenderam. - tio Felipe disse pegando a chave do carro.
- estamos indo arrumar as coisas, saímos amanhã cedo.
- e a escola?- Rafael disse e eu ri baixo.
- a escola? Parece que não se preocupou tanto com isso na semana passada. - minha mãe disse empurrando ele pra fora de casa.
- beijo, até amanhã. - ela se despediu de tia Bruna e eles foram embora, Arthur saiu de lá bufando e meu pai me olhou sério.
- vai arrumar suas coisas, se não quiser dormir numa barraca fora da casa.
- ARGH. - Eu disse e subi as escadas...eu não acredito que eles iam fazer isso. Eles iam mesmo prender eu e Raissa, acho que preciso providenciar algum tipo de arma pra me defender daquela louca.
...dia seguinte...
Era 6:30 da manhã quando meu pai começou bater freneticamente na porta me acordando no susto.
- EI JA OUVI. - eu gritei.
- QUE BOM QUE OUVIU FILHOTE DE CRUZ CREDO. - bufei e levantei.
Entrei no banheiro, tomei banho, passei uma maquiagem leve, penteei o cabelo e coloquei essa roupa:
Cheguei na cozinha pra tomar café e Rafael estava lá já:
- cade todo mundo?- perguntei.
- foram atrás do Arthur.
- hã?
- ele tentou fugir.- eu ri baixo e sentei na mesa, comecei a comer e ele me olhou.
- como vc ta?
- to bem.
- vc não acreditou na Raissa ne?
- não sei Rafael, por favor, não fala comigo ta? Eu não to afim de mais problemas. - eu disse pegando uma maçã e saí comendo.
Hora que todos chegaram de volta, nós fomos cada família num carro, eu não estava acreditando que isso realmente estava acontecendo. Olhei pra Arthur com cara de tédio, ele riu baixo e me puxou pra perto dele me abraçando de lado,encostei minha cabeça no seu ombro e minha mãe olhou pra trás e sorriu de lado vendo nós dois...