Olivia Fernandes
Foi preciso apenas um único e pequeno toque para eu sentir arrependimento. Mas, não se engane, eu não tinha arrependimento nenhum sobre Dante. Pelo menos, não ainda.
O arrependimento vinha de ter esperado tanto tempo para experimentar algo assim, de ter deixado minhas inseguranças e ansiedades me impedirem. Quando o prazer intenso finalmente me atingiu, como uma tempestade, percebi que havia muito mais a descobrir.
Cada nova descoberta só aumentava o meu delicioso leque de possibilidades.
— Isso, Dante. Bem aí — eu tentei conter o gemido sôfrego que escapou mais alto do que o normal.
— Não se contenha, por favor — ele pediu, mas eu o empurrei novamente, afundando-o no centro do meu prazer.
Os beijos que trocamos me deram um gostinho de como seus lábios eram macios, assim como sua língua, que escorregava contra a minha com tanta habilidade. E toda essa habilidade foi intensificada quando ele me beijou em minha região mais íntima.
Eu estava tão molhada que o lençol embaixo de mim estava encharcado, mas eu não conseguia me conter. A visão dele se afundando entre minhas pernas, provando meu sabor com tanta fome, me deixava ainda mais excitada. Ele estava agarrado a mim como se eu fosse sua salvação, suas mãos fincadas em minha coxa e cintura, afundando mais os dedos na carne quente conforme tudo se tornava mais intenso.
Eu sabia que Dante estava prestes a explodir. Seu pênis pulsava contra o acolchoado, e o atrito só piorava tudo. Ele estava necessitado, e precisava aliviar aquela sensação. Mas ele continuou, e continuaria por quanto tempo fosse necessário, porque queria me dar uma experiência única. Ele queria que tudo ali fosse sobre mim, pelo menos naquele momento. Então, ele abdicou do próprio prazer em prol da mulher em seus braços.
Sentia-me realizada ao ser devorada com tanto entusiasmo. Dante era mestre em fazer as mulheres se sentirem como deusas, e ele provava sua devoção com cada toque e beijo.
— Eu quero provar você também — eu pedi, esforçando-me para falar em meio aos gemidos incessantes. Dante aumentou a pressão da língua contra meu c******s, fazendo-me revirar os olhos de prazer. — Droga, Dante… assim eu não vou conseguir falar.
Ele parou e sorriu de forma ladina, ajeitando os cabelos que caíam em sua testa. A visão do seu rosto era irresistível, com a mandíbula bem definida e a barba ao redor da boca avermelhada e maltratada pelos movimentos intensos.
— Você é gostoso demais — eu disse, encostando a cabeça no braço do sofá, onde estava apoiada, reclinando-me. — Você perturba meus sentidos, não sei mais o que é certo ou errado.
Dante ouviu minhas palavras e se moveu para cima do meu corpo, encaixando seu quadril entre minhas pernas nuas. Eu arfava ao sentir a rigidez do m****o dele contra mim, desejando, pela primeira vez, descobrir como seria tê-lo dentro de mim. Não imaginava que algo poderia ser tão bom quanto o que ele estava fazendo.
— A sensação é recíproca, como pode sentir — ele disse.
— Não senti o suficiente… não quer se mostrar para mim? Acho justo que você fique livre de todas as peças de roupa, assim como eu.
— Pode me tocar, me observar, mas hoje é sobre você. Não faremos nada até você terminar, bella.
Dante deu um selo rápido nos meus lábios e se levantou. Sem a camisa, levou as mãos até o cinto de couro, removendo-o sem pressa. Meus olhos saltaram para as suas mãos novamente, fitando as veias salientes que pulsavam com os movimentos que ele fazia.
Dante era um homem alto, com corpo forte e definido. Apesar de ser consideravelmente mais velho, ele tinha uma aparência jovem. Se não fosse pelas marcas de expressão mais acentuadas e o cabelo grisalho, poderia passar despercebido.
— Venha aqui — ele ordenou, e sua voz firme e determinada fez meu corpo se arrepiar. — Será que gosta de me tocar o quanto gosta de me observar? — Ele desabotoou o primeiro dos dois botões da calça, mantendo o suspense até abrir o outro.
— Talvez eu não saiba — eu hesitei.
— Eu te guio — continuou, sério. — Ajoelhe-se.
Eu obedeci sem hesitar, ajoelhando-me diante daquela figura imponente, aguardando finalmente ter um gosto do que queria provar. Minhas pernas tremiam, ainda afetadas pela excitação que me atingira.
Dante retirou a calça, exibindo a cueca box preta de grife que usava. O tecido firme não conseguia conter a pulsação do m****o, denunciando sua inquietação.
— Quer tocar, Olivia? — sua voz fazia meu corpo se estremecer.
Eu nem respondi, movendo minhas mãos diretamente para o tecido, agarrando a extremidade rígida com força.
— Com calma, querida — ele falou com um tom doce.
Eu assenti, contendo a vontade de me desculpar a todo instante, e apenas prossegui. Abaixei a cueca box, expondo o m****o firme diante de meu rosto. Minhas mãos se moveram lentamente até a região sensível, massageando com cuidado a base, ainda desajeitada por medo de machucá-lo.
Mas, após alguns ajustes, eu me senti mais confiante. Comecei a massageá-lo do topo até a base, deslizando meus dedos pela glande enquanto o pré-g**o lubrificava a região rosada. Ele começou a mover os quadris para frente e para trás, ajudando-me a exercer os movimentos do jeito que gostava.
— p***a, Olivia… — Ele aumentou a velocidade, e******o ao sentir minhas mãos macias tocando-o de forma tão gostosa. — Se suas mãos são boas assim, não sei se vou aguentar o restante. — Ele sorriu.
Eu sorri junto, minhas bochechas ligeiramente vermelhas. Eu estava obcecada pelo frenesi que me invadia e tinha uma certeza:
Queria que aquele prazer se prolongasse o máximo possível. Porém, quando me aproximei para finalmente descobrir o gosto dele, algo nos interrompeu.