Descobertas

778 Words
Olivia Fernandes No momento em que me vi deitada, assistindo Dante em pé à minha frente, senti como se meu coração estivesse prestes a rasgar a carne do meu peito e saltar para fora. A cada batida, parecia que ele ecoava pelo quarto, como se quisesse denunciar o frenesi que me consumia. Eu m*l conseguia respirar. Meus lábios se umedeciam por reflexo, enquanto lutava para não perder a razão diante dele. Havia algo, algo inexplicável que tomava conta de mim e que eu não saberia descrever, mesmo que me perguntassem. Era mais do que desejo. Era... necessidade. — Você está bem? — Dante perguntou, ajoelhando-se diante do sofá, alcançando meus pés com uma gentileza que me fazia querer derreter. Eu apenas assenti, incapaz de pronunciar uma única palavra, vendo-o desabotoar minhas sandálias. Seus dedos percorreram meus tornozelos, subindo pela minha pele e me deixando arrepiada. Não era só o toque, era a maneira como ele me olhava, como se cada parte de mim fosse preciosa. Dante se divertia com a minha excitação, eu sabia disso. Ele tinha experiência, e a confiança dele era evidente. Mas, por mais que ele tivesse vivido outras experiências, eu podia sentir que havia algo entre nós. Algo que ia além de simples desejo carnal. Quando suas mãos chegaram às minhas coxas, ele fincou os dedos, e eu senti meu corpo tremer com a pressão. — Você é gostosa demais — ele murmurou, enquanto subia meu vestido, expondo minhas pernas. — Ainda quer continuar? — Por favor — pedi, sem sequer me reconhecer. Eu estava quase implorando por mais. — Vai fazer o que eu quiser, Olivia? — Ele beijou minha perna, arrastando os lábios quentes pela minha pele, sentindo o aroma do hidratante que eu usava. — Vai ser obediente? Eu sorri, maliciosa. Eu nem sabia que era capaz disso. — Terá que descobrir, Dante — provoquei, e o vi travar o maxilar ao ouvir minhas palavras. Ele ergueu a sobrancelha, desafiado, e suas mãos apertaram minhas coxas antes de as afastar. — Eu consigo ver nos seus olhos o quanto você é... provocadora — ele disse, me encarando, e naquele momento, senti uma onda de insegurança. E se ele não gostasse do que via? E se eu não fosse o suficiente? Mas, ao olhar para ele, toda a insegurança se desfez. Dante me queria. Me queria inteira. Quando seus dedos deslizaram pela renda da minha calcinha, eu prendi a respiração. Ele tinha calma, algo que eu jamais teria naquele momento, mas eu adorava isso nele. Dante sabia saborear cada instante. Seus lábios percorreram a região da minha i********e, ainda por cima da renda, brincando com meus sentidos, e eu me contorcia a cada toque. — Nós m*l começamos, amor... — ele sussurrou, afastando o tecido que cobria minha pele já tão úmida. — Você está tão molhada... ah, Olivia... o que eu vou fazer com você? Eu podia ver o quanto ele estava ansioso. O volume em sua calça me dizia tudo. E mesmo com toda a calma que ele tinha, estava claro que ele lutava contra a vontade de me possuir ali mesmo. — Me desculpe — murmurei, sem saber por que me sentia assim. — Não peça desculpas por isso — ele respondeu rapidamente, vindo em minha direção para me beijar com intensidade, me roubando o fôlego mais uma vez. Quando ele deslizou a alça do meu vestido, eu senti uma onda de antecipação. Meu corpo queria se entregar. — Devo tirar isso? — perguntei, puxando o vestido com pressa, querendo me livrar dele. — Tenho uma tesoura que pode apressar o processo — ele respondeu com uma risada. Eu ri também, sentindo o clima descontraído, antes de puxá-lo para perto de mim novamente. Nos beijamos, e a sensação da língua dele explorando minha boca era viciante. Eu m*l conseguia pensar. Só sentia. Meu corpo se pressionava contra o dele, imaginando como seria quando ele me tomasse por completo. — Continue, caso contrário vou explodir — murmurei, quase desesperada, e ele gargalhou antes de continuar. Me deitei de novo, apenas de roupa íntima, o conjunto que eu escolhi sem imaginar o rumo da noite. Mas agora, sentindo os olhos de Dante sobre mim, eu sabia que tinha sido a escolha certa. Eu o acomodei entre minhas pernas, gostando da ideia de tê-lo ali, tão perto da parte mais íntima de mim. Quando ele puxou minha calcinha com tanta voracidade que quase a rasgou, eu não me importei. Eu queria aquilo. Eu o queria. E então, Dante, com a calma que o definia, finalmente me mostrou do que era capaz. Eu estava prestes a perder a cabeça, e ele sabia disso.
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