MAXIM
— Para onde vamos? — a Isabella perguntou após eu abrir a porta do carro para ela.
— Eu havia reservado uma mesa na varanda de um restaurante aqui próximo, mas como as temperaturas caíram drasticamente essa semana, eu acionei um plano B.
— Plano B?
— Você verá do que se trata em breve.
Eu dirigi até uma área de onde um helicóptero já nos aguardava.
— Para onde está me levando? — eu pude vislumbrar a expectativa em seus olhos.
— Você confia em mim, Isabella — perguntei a encarando.
— Olha o seu tamanho — ela falou sorrindo. — A essa altura do campeonato eu não ousaria dizer que não.
Ela arrancou de mim uma boa gargalhada.
— Eu só quero que essa noite seja especial para nós dois — falei olhando bem nos olhos dela.
Nós sobrevoamos uma Siena cheia de luzes que iluminavam as ruas da cidade.
O sorriso não saiu do rosto da Isabella durante todo o trajeto e aquilo me deixou feliz. No final das contas parece que o plano B foi melhor do que o plano A.
Em alguns minutos nós estávamos no nosso destino: o Porto di Pisa.
Eu a ajudei a descer do helicóptero e nós caminhamos pelo pier até uma lancha.
— Seja bem vindo, Sr. Maxim! — o Valério chef de cozinha falou ao entrarmos na lancha. — Senhorita, seja bem vinda! — ele acenou para a Isabella.
— Obrigada! — a garota respondeu com um sorriso cordial.
Quando adentramos o interior da lancha, tinha uma linda mesa romântica já montada.
— Maxim, que linda essa mesa!
— Que bom que gostou.
Na verdade eu só pedi para o Valério caprichar em uma mesa para dois, mas não imaginei que aquela decoração ficaria tão impecável. Foi uma surpresa até para mim.
— Os créditos são do Valério — enfatizei.
— Parabéns pela mesa, Valério! está muito linda!
— Fico feliz que tenha gostado, senhorita.
Os pratos tinham fios dourados na borda, os guardanapos de pano eram em um tom de amarelo queimado que harmonizava muito bem com as velas espalhadas pelo cômodo.
O Valério nos serviu uma taça de vinho e logo se retirou nos deixando a sós.
— De onde o conhece e de quem é essa lancha? — a Isabella verbalizou a sua curiosidade.
— Ele é o chef do meu restaurante. Aquele que eu ia te levar para um jantar na varanda.
— Você tem um restaurante em Siena?
— Sim, na verdade eu sou um dos sócios.
Eu não iria dizer que eu tinha como sócios os pais do Angelo, do Enrico e do Marcos, ainda não era o momento.
— Essa lancha eu acabei de adquirir. Os meus sócios compraram um iate e venderam a lancha para mim.
— Seus sócios são um casal?
— São irmãos — respondi.
— Eu tinha curiosidade de perguntar onde você trabalha, mas pelo que vejo, você é um empresário.
"Também não é a hora ainda dela saber sobre o meu trabalho como chefe da agência secreta e da agência de justiceiros. Apesar de achar que ele é bem esperto e deve desconfiar de algo, principalmente pelo fato de ser uma amiga tão próxima da Serena."
— Eu não tenho só o restaurante, tenho outros negócios.
— Algum negócio que você não pode mencionar?
— Eu diria que negócios que ainda não é o momento de mencionar.
Surpreendentemente ela sorriu. Parecia ter ficado satisfeita com a minha resposta.
"É óbvio que ela sabe de algo."
— Eu vou tirar o sobretudo — ela falou se levantando e eu a ajudei a tirar a peça do seu corpo. — Está me dando calor. Deve ser o vinho.
Por debaixo daquele sobretudo ela escondia um vestido com um generoso decote que a deixava muito sexy, mas que também tinha um caimento que a deixava muito elegante.
"Como ela é linda."
Nós voltamos a nos sentar e o Valério se aproximou trazendo os pratos de entrada.
— Polvo All'Agliata, você gosta? — perguntei.
— Sim — ela respondeu enquanto o Valério nos servia.
***
Foi servido um primeiro e segundo prato após a entrada, como um bom jantar tipicamente italiano sugere.
Nós acabamos dispensando a sobremesa.
— Estava tudo maravilhoso, Maxim — a Isabela falou limpando o canto da sua boca com o guardanapo de pano.
— Sr. Maxim, eu já vou indo — Valério falou se aproximando. — Eu deixei a sobremesa na geladeira caso mudem de ideia.
— Obrigado, Valerio! Estava tudo impecável — falei.
— Realmente estava tudo impecável. — a Isabella enfatizou.
— Fico feliz que tenham apreciado o jantar. Tenham uma boa noite! — o Valério falou se despedindo.
***
Quando enfim ficamos a sós, eu aproveitei para me aproximar da Isabella, me sentando bem perto dela.
— Achei que manteria a distância entre nós por toda a noite — ela falou com uma das sobrancelhas arqueada. Na sua voz era evidente a alfinetada.
— Foi por uma questão de segurança — falei acariciando o rosto dela com o dorso da minha mão. — Eu não conseguiria estar tão perto e não ter vontade de te beijar.
— Não precisa mais resistir — ela disse colocando os seus braços por cima do meu ombro e fazendo alguns carinhos na minha nuca.
Nós iniciamos um beijo cheio de urgência. Eu exigia espaço para que a minha língua tomasse a sua boca. Ela tinha um beijo deliciosa e as mordidas que dava nos meus lábios faziam o meu corpo inteiro reagir.
A sua respiração desregulada mostrava que ela estava tão entregue quanto eu.
Com ousadia, a Isabella se levantou, passou sua perna por cima do meu corpo e sentou de frente a mim.
O meu p@u latejava em excitação. Com certeza ela me faria gozar só de está ali por cima de mim.
Eu necessitava aproxima-la ainda mais e segurei firme em sua bund@ para que ela sentisse o volume do meu p@u duro como uma rocha, sedento por ela.